Porquinho e cálculo de dinheiro (pepifoto/Thinkstock)
Giuliana Napolitano
Publicado em 13 de novembro de 2018 às 11h50.
São Paulo — A idade tem uma grande influência na maneira como as pessoas lidam com suas finanças. A conclusão faz parte de uma pesquisa encomendada pelo Diin, fintech criada recentemente por Monica Saccarelli e Frederico Meinberg, ex-sócios da corretora Rico.
A pesquisa analisou o comportamento e as opiniões de dois grupos de pessoas —todas com renda individual entre 3 000 a 8 000 reais por mês. No grupo cuja idade média era de 26 anos, muitos entrevistados disseram não ter controle sobre a vida financeira: a maioria gasta menos do que ganha, o que é um ponto positivo, mas não faz planos de como usar o dinheiro que sobra, nem faz questão de saber investir. Além disso, tem pouco interesse em conhecer e aprender mais sobre o assunto.
Já as pessoas que são um pouco mais velhas —têm em torno de 30 anos— costumam guardar dinheiro todos os meses para ter “experiências de vida”, como viajar, e comprar bens como carros. Os mais velhos também disseram ficar entusiasmados quando falam sobre dinheiro e associaram o tema aos conceitos de independência, conforto e oportunidade.
“O interesse dos mais jovens pelo tema é menor, talvez porque tenham menos recursos ou porque estejam num momento de vida em que há menos preocupações com o futuro”, diz Monica.
Depois da pesquisa, a Diin resolveu que seu público-alvo terá entre 28 e 35 anos. A fintech desenvolveu um aplicativo financeiro que permite investimentos de valor baixo, inferiores a 10 reais.