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Os carros que mais se desvalorizam após um ano de uso

Selo Maior Valor de Revenda 2018, da Agência Autoinforme, mostra quais carros mais perdem valor depois de um ano

Volvo XC90: modelo depreciou 18,6% em um ano (Volvo/Divulgação)

Marília Almeida

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 19 de novembro de 2018 às 05h00.

São Paulo - O Volvo XC90 é o carro que mais perde valor depois de um ano de uso, de acordo com o ranking do Selo Maior Valor de Revenda de 2018, feito pela Agência AutoInforme.

O levantamento, que está em sua quinta edição, avaliou a depreciação média de 110 veículos entre os mais vendidos do Brasil entre os meses de agosto de 2017 e agosto de 2018.

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Os modelos pertencem a 24 marcas: Audi, BMW, Chevrolet, Citroën, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, JAC, Jeep, Kia Motors, Land Rover, Lexus, Lifan, Mercedes-Benz, Míni, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Suzuki, Toyota, Volkswagen e Volvo.

O resultado é obtido a partir das comparações entre o preço pelo qual a versão zero-quilômetro do carro foi anunciada em agosto de 2017 e o valor pelo qual o mesmo modelo seminovo foi anunciado em agosto deste ano. Os preços são retirados da Tabela Molicar, que mostra os valores de venda anunciados no mercado.

Os carros que registraram grande variação de preço no período, seja pela falta de disponibilidade do modelo ou por causa de eventuais descontos repassados ao consumidor no início da pesquisa, foram desconsiderados para evitar distorções nos resultados do ranking.

Vejas abaixo os 19 carros que mais perdem valor na hora da revenda, de acordo com o ranking Maior Valor de Revenda de 2018.

1) Volvo XC90

XC90 (Divulgação/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -18,6%

2) Fiat Weekend

-(Fiat/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -18,6%

3) Lexus CT200H

Lexus CT200h Hybrid (Divulgação/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -16,4%

4) Volkswagen Passat

Passat Exclusive Volkswagen (foto/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -16,3%

5) Volkswagen Spacefox

Volkswagen Spacefox (Volkswagen)

Desvalorização em um ano: -15,8%

6) BMW X5

BMW X5 eDrive (BMW/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -15,8%

7) Audi A3

Audi A3 (Leo Sposito/Quatro Rodas)

Desvalorização em um ano: -15,8%

8) Nissan Frontier

Nissan Frontier 2017 (Nissan/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -15,7%

9) Mercedes-Benz Classe E

-(Mercedes-Benz/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -15,6%

10) Hyundai Elantra

Hyundai Elantra (Divulgação/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -15,5%

11) BMW X3

-(BMW/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -15%

12) Audi A4

-(reprodução/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14,9%

13) Ford Fusion

Fusion, da Ford (Ford/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14,5%

14) BMW Série 3

Novo BMW 328i Série 3 (Divulgação/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14,5%

15) Audi Q5

Audi Q5 (Audi/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14,3%

16) Chevrolet Montana

Chevrolet Montana 2015 (Chevrolet/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14, 2%

17) Ford Focus

Ford Focus SE (Ford/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14%

18) BMW i3

-(BMW/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -14%

19) Volkswagen Amarok

-(Volkswagen/Divulgação)

Desvalorização em um ano: -13,9%

Por que levar em conta a desvalorização na hora de comprar

A perda de valor de um veículo no tempo é um dos critérios que pode guiar a compra de um carro novo. Quanto maior a desvalorização, maior será a dificuldade para revender e, consequentemente, maior será o prejuízo na hora do repasse.

Por outro lado, se a intenção for comprar um carro seminovo, o índice de depreciação mostra quais carros usados têm valores mais distantes da sua versão zero-quilômetro e, portanto, podem representar um bom negócio.

Mas por que um carro se deprecia? Quanto menor a procura pelo modelo, mais valor ele perde. Ou seja, os carros que mais se depreciam costumam ser mais luxuosos, com demanda menor, ou modelos que não são bem aceitos por consumidores.

Alguns carros mais populares também podem fazer parte da lista, caso as vendas não sejam suficientes para absorver a grande oferta do veículo na revenda. Um cenário de crise e mudanças nas condições de financiamentos também podem contribuir para elevar o estoque de um modelo.

Segundo a Autoinforme, a depreciação pode depender ainda de outros fatores, como marca, imagem junto ao consumidor, tamanho do carro, estrutura da rede de revendedores, cuidado da montadora em relação ao pós-vendas e origem.

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