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Os 20 fundos de ações mais rentáveis em julho

Estudo da Economática selecionou fundos com mais de 10 mil cotistas

Moedas: fundo com melhor desempenho é o Bradesco FIA Pontual, da Bram, que no mês de julho valorizou 13,87% (artisteer/Thinkstock)

Moedas: fundo com melhor desempenho é o Bradesco FIA Pontual, da Bram, que no mês de julho valorizou 13,87% (artisteer/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 12h10.

Última atualização em 3 de agosto de 2018 às 12h10.

A tabela abaixo apresenta os 20 fundos de ações com mais de 10 mil cotistas e melhor desempenho no mês de julho na categoria, segundo levantamento feito pela Economatica. Oito dos 20 fundos da lista são da Bram Bradesco Asset Management, quatro do Itau Unibanco S.A., dois da Alaska Investimentos (que parecem ser espelhos da mesma carteira) e seis outras gestoras da lista têm um fundo cada.

Alguns fundos são os antigos 157, criados em 1967 para incentivar a compra de ações usando parte do imposto a pagar na declaração do imposto de renda. Esses fundos de ações foram os pioneiros do setor de fundos no Brasil, mas muitas pessoas esqueceram que tinham dinheiro investido, morreram e os valores ficaram perdidos nessas carteiras. Por isso há um grande número de cotistas, ainda dos anos 1960, 1970 e 1980, quando finalmente acabou o subsídio. Fundos mais novos têm bem menos cotistas, até porque ações nunca foram o forte dos investidores brasileiros.

O fundo com melhor desempenho é o Bradesco FIA Pontual, da Bram, que no mês de julho valorizou 13,87% ou 4,99 p.p. acima do Ibovespa. O fundo tem na sua carteira mais de 90% da alocação na ação da Petrobras PN e o restante em Vale ON. Uma concentração que não é comum no mercado.

Dos 20 fundos de ações da lista, 13 deles não registram nenhuma captação em 12 meses, indicando que esses fundos estão fechados para captação. Uma explicação é que muitos são fundos exclusivos, de famílias ou de um investidor, ou então são fundos 157, que ficam esquecidos nas prateleiras dos bancos, pagando taxas de administração mais altas e com gestão mínima.

Alguns são fundos 157 herdados de outros bancos, que foram comprados pela instituição atual ou de bancos que quebraram e tiveram sua gestão transferida. Alguns não têm, em muitos casos, registros completos dos investidores. São espécies de “fundos zumbis”, cujos donos já morreram, mas os herdeiros não sabem que têm essa aplicação, enquanto os bancos não sabem o que fazer com eles pois não têm a quem prestar contas. Alguns foram modernizados, como o Itaú Ações, e se tornaram até competitivos.

Somente cinco dos 20 fundos registram rentabilidade acima do Ibovespa no mês de julho de 2018.

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