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O ilusório reluzir

O ouro está em alta, mas seu mercado pode ser uma armadilha para o investidor

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 21h00.

O brilho do ouro ficou mais forte lá fora desde meados de 2005, após alguns anos opacos. Tradicionalmente considerado uma proteção contra as incertezas, o ouro andou em baixa ao longo dos anos 90 e na primeira metade desta década. Recentemente, porém, com a volta da incerteza ao mundo das finanças, o metal voltou a interessar aos investidores. Em meados de 2003, a onça do ouro (31,1 gramas) era cotada a 320 dólares em Nova York. Atingiu o pico de 724,80 dólares em 12 de maio de 2006, o maior preço dos últimos 20 anos. O ouro acumula valorização média de 20% em relação ao fim de 2005, podendo chegar a 25% até o fim deste ano.

No Brasil, o minguado mercado de ouro refletiu a valorização internacional. Os preços subiram cerca de 20% em relação ao fim do ano passado, atingindo um pico de 51,20 reais por grama em maio e recuando nas semanas seguintes. O volume negociado, porém, permanece nos patamares modestos dos últimos anos. Hoje, o pregão do ouro da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), em São Paulo, movimenta, em média, apenas 50 quilos por dia, muito menos que as 10 toneladas diárias que já chegaram a ser negociadas nos anos 80. Só o mercado à vista para lotes de 250 gramas tem alguma liquidez -- os contratos futuros quase não são negociados. Por isso, a recomendação dos especialistas é que os pequenos investidores fiquem de fora. "O mercado de ouro nacional é muito pequeno, muito técnico e não tem liquidez", diz André Nunes, diretor da Associação Nacional do Ouro (Anoro). Se o investidor quiser comprar apenas como estratégia de diversificação, a melhor opção é procurar um fundo que tenha gestão ativa de commodities. "Assim seu dinheiro estará mais seguro", diz Nunes.

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O brilho do ouro ficou mais forte lá fora desde meados de 2005, após alguns anos opacos. Tradicionalmente considerado uma proteção contra as incertezas, o ouro andou em baixa ao longo dos anos 90 e na primeira metade desta década. Recentemente, porém, com a volta da incerteza ao mundo das finanças, o metal voltou a interessar aos investidores. Em meados de 2003, a onça do ouro (31,1 gramas) era cotada a 320 dólares em Nova York. Atingiu o pico de 724,80 dólares em 12 de maio de 2006, o maior preço dos últimos 20 anos. O ouro acumula valorização média de 20% em relação ao fim de 2005, podendo chegar a 25% até o fim deste ano.

No Brasil, o minguado mercado de ouro refletiu a valorização internacional. Os preços subiram cerca de 20% em relação ao fim do ano passado, atingindo um pico de 51,20 reais por grama em maio e recuando nas semanas seguintes. O volume negociado, porém, permanece nos patamares modestos dos últimos anos. Hoje, o pregão do ouro da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), em São Paulo, movimenta, em média, apenas 50 quilos por dia, muito menos que as 10 toneladas diárias que já chegaram a ser negociadas nos anos 80. Só o mercado à vista para lotes de 250 gramas tem alguma liquidez -- os contratos futuros quase não são negociados. Por isso, a recomendação dos especialistas é que os pequenos investidores fiquem de fora. "O mercado de ouro nacional é muito pequeno, muito técnico e não tem liquidez", diz André Nunes, diretor da Associação Nacional do Ouro (Anoro). Se o investidor quiser comprar apenas como estratégia de diversificação, a melhor opção é procurar um fundo que tenha gestão ativa de commodities. "Assim seu dinheiro estará mais seguro", diz Nunes.

No alto do pódio
O ouro ficou em primeiro lugar entre os ativos com maior valorização no primeiro semestre de 2006
Ouro(1) Juros do mercado Índice Bovespa dólar
24%8%6%-5%
(1) Negociado na BM&F
Fonte: CMA
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