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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
As dúvidas sobre o que fará o novo secretário do Tesouro Americano, Henry Paulson, nomeado hoje (30/5), contribuiu ainda mais para o nervosismo dos mercados nesta terça-feira, com as principais bolsas do mundo fechando em queda. Na Bovespa, o saldo foi negativo em 4,54%. O Standard & Poors, principal índice da Bolsa de Nova York, caiu 1,6%.
Segundo Gustavo Barbeito, analista do Banco Prosper, a queda na Bovespa foi, mais uma vez, reflexo da tensão mundial com relação aos juros americanos, resultando na retirada dos investidores das aplicações de risco. "Os papéis negociados na Bovespa estão sendo negociados perto do preço justo, ou seja, a queda não está ligada ao preço das ações, e sim ao mercado externo", diz Barbeito. Ele admite, porém, que há "certo exagero".
O diretor de asset management do Banco Fibra, Fábio Watanabe, diz que "a ferida ainda está aberta". Ele se refere à economia americana, cujos fundamentos econômicos passam por um momento delicado. "O país só não quebrou até agora porque é os Estados Unidos, e o mundo ainda confia no dólar", diz. Segundo os analistas, a forte volatilidade deve continuar durante toda a semana.
No Brasil, a moeda americana fechou com alta de 1,54%, sendo cotado a 2,31 reais. A valorização do dólar só não foi maior porque o Banco Central interveio no mercado, vendendo moeda.