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Link avalia potencial de alta de 36% para ações da BMF Bovespa Holding

Corretora inicia cobertura dos papéis com recomendação de compra

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Em meio à crise que já faz suas primeiras vítimas entre os papéis do Ibovespa, principal indicador do pregão paulista, neste início de 2009, uma boa opção para os investidores é aplicar nos papéis da própria BM&F Bovespa Holding (BVMF3, ações ordinárias, com direito a voto), responsável por manter o pregão. A avaliação é da corretora Link, que iniciou nesta semana a cobertura do papel com recomendação de compra. "É um case de alto crescimento e forte geração de caixa", afirma em relatório.

Adotando premissas conservadoras, a Link estima que o preço-alvo das ações, para dezembro de 2009, é de 9,10 reais. Isso indica um potencial de alta de 36,6% sobre os 6,66 reais com que os papéis encerraram os negócios nesta terça-feira (3/2). Para chegar a esse valor, a corretora adotou uma taxa de desconto de 14,65%, em dólar. Essa taxa é usada para estimar, em valores de hoje, a geração de caixa da empresa projetada para os próximos anos.

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A Link destaca que a BM&F Bovespa é o principal centro de negócios financeiros da América Latina, concentrando cerca de 80% das transações de equities (ações) e cerca de 75% do mercado de derivativos. A corretora também vê como positiva a integração vertical da bolsa, que impede a entrada de novos concorrentes em seu mercado. Outro ponto forte é que a empresa mantém um ritmo constante de investimentos em atualização tecnológica, e conta com "forte geração de caixa, permitindo aumento da distribuição de dividendos nos próximos anos".

Além das naturais flutuações de mercado, há outros riscos para quem quiser comprar os papéis da holding. Para a Link, os principais riscos são a queda do volume de negociações de ações no pregão, devido ao menor crescimento econômico e à deterioração do cenário; o impacto da crise global, que eleva a aversão ao risco dos investidores internacionais em relação a países emergentes; necessidades futuras de investimentos da BM&F Bovespa acima do esperado; e ganhos de sinergia com a fusão da BM&F e da Bovespa menores que os projetados.

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