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Itaú e Lojas Americanas vão criar financeira, em negócio de R$ 280 mi

Para fechar o negócio, banco vai pagar cinco vezes o valor que investiu na empresa para a Americanas, num total de R$ 200 milhões; capital social da financeira será de R$ 80 milhões

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A Lojas Americanas S.A. (104ª no ranking Melhores e Maiores 2004) e o Banco Ita (3º no ranking dos maiores bancos) se associaram para criar uma nova instituição financeira que vai estruturar e comercializar produtos e serviços financeiros com exclusividade para clientes das Lojas Americanas, Americanas Express e Americanas.com. As sócias anunciaram nesta segunda-feira (28/2) que o capital social da nova instituição será de 80 milhões de reais, integralizado em partes iguais. O presidente do Conselho de Administração será indicado pelo Itaú.

Além dos 40 milhões de reais para o capital social, o Itaú vai pagar 200 milhões de reais para a Americanas, dos quais 100 milhões à vista. Os outros 100 milhões ficarão vinculados ao cumprimento de metas em um prazo máximo de 6 anos. O banco não espera resultados relevantes nos três primeiros anos de atividade da nova financeira. A associação terá prazo contratual de 20 anos, que pode ser prorrogado. Segundo a direção do Itaú, o negócio fortalece sua posição no mercado de financiamento no ramo de varejo (leia em reportagem de EXAME por que cada vez mais cadeias de varejo estão se associando a instituições financeiras para vender produtos bancários às classes C e D).

Em comunicado, a Lojas Americanas afirma que não é possível estimar ainda os resultados sobre as vendas e resultados da empresa e ressalta a entrada de 200 milhões de reais em caixa com a operação. Mais de 1 milhão de clientes circulam por dia pelos 158 pontos-de-venda da rede, gerando cerca de 110 milhões de transações anuais. A receita bruta acumulada entre janeiro e setembro do ano passado foi de 1,9 bilhão de reais. A empresa planeja abrir 300 novas lojas nos próximos dez anos.

Segundo o consultor Álvaro Musa, esse tipo de associação só traz benefícios para as partes. Enquanto o varejista gera tráfego na loja e fideliza o cliente, o banco pode alcançar um consumidor que, embora gere lucratividade individual pequena, é captado em uma operação em que o custo de distribuição é compartilhado.

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