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Ibovespa hesita, mas fecha com 2a alta na semana

O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta quarta-feira, com o avanço das ações da Vale prevalecendo sobre o declínio dos papéis da Petrobras, em uma sessão de ganhos em Wall Street. O Ibovespa subiu 0,44 por cento, aos 70.385 pontos, após oscilar entre queda de 0,77 por cento e valorização de 0,78 […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta quarta-feira, com o avanço das ações da Vale prevalecendo sobre o declínio dos papéis da Petrobras, em uma sessão de ganhos em Wall Street.

O Ibovespa subiu 0,44 por cento, aos 70.385 pontos, após oscilar entre queda de 0,77 por cento e valorização de 0,78 por cento. Foi a segunda alta em três pregões.

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O volume financeiro totalizou 6,84 bilhões de reais.

O setor de mineração manteve a trajetória ascendente, diante da expectativa favorável para os preços, que nesta sessão ganhou mais um reforço: o BofA Merrill Lynch Research elevou as previsões para o reajuste do minério de ferro.

Os analistas agora esperam alta de 50 por cento para os preços do minério de ferro em 2010, ante estimativa anterior de 15 por cento.

Nesse contexto, a ação preferencial da Vale subiu 1,44 por cento, a 46,51 reais. A MMX liderou o ranking de altas do índice, com avanço de 7,25 por cento, a 15,24 reais. Esses papéis responderam pelas maiores contribuições positivas ao Ibovespa.

A queda dos preços do petróleo, por sua vez, minou o desempenho das ações da Petrobras, já debilitadas pela expectativa acerca da capitalização da estatal. O papel caiu 0,17 por cento, a 36,30 reais.

A alta acima do esperado nos estoques de petróleo dos Estados Unidos e a perspectiva de frio menos rigoroso amparou uma baixa de 1,4 por cento nos contratos futuros da commodity em Nova York.

O papel da OGX, contudo, não foi intimidado pelo declínio da commodity e subiu 1,09 por cento, a 19,41 reais.

O segmento de commodities permaneceu sob influência negativa das medidas chinesas anunciadas na véspera para enxugar a liquidez do mercado e evitar um superaquecimento da economia, mas recuperou-se um pouco no final do dia.

Também ajudou no fechamento positivo o desempenho firme dos índices acionários norte-americanos, após uma abertura mais hesitante. Notícias corporativas, como a melhor projeção de lucros da Kraf, guiaram os investidores em Wall Street.

Perto do fechamento, o Dow Jones subia 0,6 por cento.

CENA CORPORATIVA

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) continuou no noticiário corporativo, após o Grupo Camargo Corrêa apresentar proposta de fusão de seus negócios de cimento com os da portuguesa Cimpor, que era alvo de aquisição da CSN.

Embora não se possa descartar uma disputa pela Cimpor, analistas vinham levantando temores de que a CSN teria que elevar muito seu endividamento para financiar a eventual compra da cimenteira portuguesa. A ação da CSN encerrou o dia em alta de 1,7 por cento, a 58,50 reais.

O setor aéreo também ocupou o noticiário, com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informando que a demanda por passagens aéreas no Brasil cresceu 17,65 por cento no ano passado, maior expansão desde 2005.

TAM avançou 0,46 por cento, a 41,90 reais, e Gol apreciou-se 1,05 por cento, para 27,79 reais.

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