Fusões de bolsas pelo mundo movimenta milhões de dólares
A fusão das bolsas brasileiras incluiu Bovespa e BM&F na arena de disputa das maiores bolsas do mundo pelo mercado de capitais internacional. A integração das operações, anunciada no dia 25 de março, criou a terceira maior bolsa do planeta, com valor de mercado de cerca de 20 bilhões de dólares. Por esse critério, a […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
A fusão das bolsas brasileiras incluiu Bovespa e BM&F na arena de disputa das maiores bolsas do mundo pelo mercado de capitais internacional. A integração das operações, anunciada no dia 25 de março, criou a terceira maior bolsa do planeta, com valor de mercado de cerca de 20 bilhões de dólares. Por esse critério, a Nova Bolsa, nome provisório dado à empresa, fica atrás apenas das bolsas de Chicago e da Alemanha. O movimento de consolidação das bolsas de valores é uma tendência que começou em 1998 com a incorporação da American Stock Exchange (AMEX) pela National Association os Securities Dealers (NASD, fundadora da Nasdaq). Mais recentemente, em 2006, a New York Stock Exchange (NYSE) adquiriu a Euronext por 10,2 bilhões de dólares. Em maio do ano passado, a Nasdaq pagou 3,7 bilhões de dólares pela sueca OMX, tornando-se a maior bolsa do mundo no setor de tecnologia. Meses depois, a CME comprou a CBOT por 11,3 bilhões de dólares, alcançando o primeiro lugar no ranking entre as bolsas de derivativos. As compras e fusões de bolsas de diferentes países viraram rotina nos últimos anos depois que muitas delas resolveram abrir capital.
A fusão das bolsas brasileiras incluiu Bovespa e BM&F na arena de disputa das maiores bolsas do mundo pelo mercado de capitais internacional. A integração das operações, anunciada no dia 25 de março, criou a terceira maior bolsa do planeta, com valor de mercado de cerca de 20 bilhões de dólares. Por esse critério, a Nova Bolsa, nome provisório dado à empresa, fica atrás apenas das bolsas de Chicago e da Alemanha. O movimento de consolidação das bolsas de valores é uma tendência que começou em 1998 com a incorporação da American Stock Exchange (AMEX) pela National Association os Securities Dealers (NASD, fundadora da Nasdaq). Mais recentemente, em 2006, a New York Stock Exchange (NYSE) adquiriu a Euronext por 10,2 bilhões de dólares. Em maio do ano passado, a Nasdaq pagou 3,7 bilhões de dólares pela sueca OMX, tornando-se a maior bolsa do mundo no setor de tecnologia. Meses depois, a CME comprou a CBOT por 11,3 bilhões de dólares, alcançando o primeiro lugar no ranking entre as bolsas de derivativos. As compras e fusões de bolsas de diferentes países viraram rotina nos últimos anos depois que muitas delas resolveram abrir capital.
Data | Bolsas | Valor do negócio (US$ milhões) | |
mar/07 | Bovespa | BM&F | |
jul/07 | Bolsa de Chicago | CBOT | 11.350,0 |
jun/07 | Bolsa de Londres | Bolsa da Itália | 2.200,0 |
jun/07 | ICE | Bolsa de Commodities de Winnipeg | 37,5 |
mai/07 | Nasdaq | OMX | 3.700,0 |
abr/07 | Eurex | ISE | 2.800,0 |
set/06 | ISE | NYBOT | 1.066,4 |
jun/06 | NYSE | Euronext | 10.179,2 |
mar/06 | Bolsa da Austrália | SFE | 1.703,1 |
abr/05 | Nasdaq | INET | 1.878,0 |
abr/05 | Bolsa de Valores Nova York | Archipelago | 1.452,0 |
nov/04 | OMHEX AB | Bolsa de Valores de Copenhagen | 214,0 |
mai/04 | Nasdaq | Brut, LLC | 190,0 |
out/01 | Euronext | Liffe | 796,7 |
abr/04 | ISE | Bolsa Internacional de Petróleo | 187,4 |