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Franklin Templeton lança fundo de inovação que investe em ações lá fora

No portfólio do fundo estão nomes como Amazon, Mercado Livre e empresas de pesquisa em saúde

Marcus Vinicius Gonçalves, presidente da Franklin Templeton Brasil (Franklin Templeton/Divulgação)

Marcus Vinicius Gonçalves, presidente da Franklin Templeton Brasil (Franklin Templeton/Divulgação)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 23 de setembro de 2020 às 05h00.

A gestora global Franklin Templeton lançou para o investidor brasileiro um fundo de ações que investe em ações de empresas inovadoras que são listadas no exterior e tem atuação global. “Nós temos visto no Brasil um crescente interesse dos clientes por temas ligados à inovação e à disrupção”, contou à EXAME Marcus Vinicius Gonçalves, diretor presidente da Franklin Templeton no Brasil.

O Franklin Innovation Fund busca superar indicadores do mercado aplicando em empresas cujas perspectivas de crescimento estão diretamente ligadas aos benefícios da inovação. São companhias de diversos setores econômicos, não limitados ao de tecnologia, e com níveis diferentes de capitalização de mercado. O foco são empresas norte americanas (77,65%), como a Amazon (na qual a gestora vê potencial disruptivo na divisão de publicidade), mas há também empresas canadenses, como Shopify, e argentinas, a exemplo do Mercado Livre, chinesas, alemãs e israelenses.

A aplicação será distribuída no país por meio da plataforma do BTG Pactual. Apesar de ser voltado para investidores qualificados, ou seja, que têm ao menos R$ 1 milhão aplicado no mercado financeiro, a aplicação mínima do produto será de R$ 1 mil. A taxa de administração cobrada no novo fundo é equivalente a 2% ao ano. Não há cobrança de taxa de performance. e  o fundo tem hedge. Ou seja, é distribuído em reais, e não em dólares. Não há cobrança de come-cotas no fundo.

A nova aplicação se alimenta de um fundo criado nos Estados Unidos em 1968 e que tem exposição a áreas como robótica, inteligência artificial, sequenciamento genético, meios de pagamento e cuidados à saúde, explica Matthew J. Moberg, gestor do fundo baseado na sede da empresa em San Mateo, California. "Não é um fundo, portanto, de tecnologia: o setor representa 45% da carteira. Cobrimos um grande número de segmentos, como o de saúde, que representa 18% do portfólio. O único setor no qual investimos que é puramente tecnológico é o de dados."

O longo track record do feeder fund é invejável. Nos últimos 20 anos, período que inclui três recessões globais, o fundo bateu indicadores do mercado de cerca de 70% a 99% das vezes, complementa o gestor. "Alguns segmentos, como o de pagamentos digitais e o de comércio eletrônico, foram acelerados pela covid-19. Isso fez com que, nos últimos 12 meses, o fundo registre um bom desempenho, de 22,61%."

 

 

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