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Faço plano de previdência ou invisto por conta própria?

Jovem de 22 anos deseja saber qual a melhor alternativa de investimento para sua aposentadoria

A dúvida: é melhor traçar o próprio caminho, escolhendo os investimentos? (John Nyberg/SXC)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 12h16.

Dúvida do internauta: Tenho 22 anos, trabalho com carteira assinada há mais de três anos e pretendo iniciar neste ano uma programação para aposentadoria complementar ao INSS. Qual a melhor opção: Investir em VGBL ou PGBL - com 20% ou 30% de renda variável - ou realizar o chamado "plano de previdência próprio" (poupança, CDB, Tesouro Direto, entre outros investimentos de renda fixa)? Tenho dúvida, pois não acredito na rentabilidade de 7% apresentada nas simulações de planos de previdência. Sei que minha empresa possui plano de previdência no qual ela dobra o valor investido, mas como é necessário receber acima de seis salários mínimos para tal, não creio que compense para mim no momento. Mas quando eu chegar a este patamar salarial e houver horizonte de tempo na empresa, sei que o investimento vai compensar. Qual seria um rumo interessante para um horizonte de 35 a 40 anos?

Resposta de Fernando Meibak*:

Muito interessante que tenha preocupação com o longo prazo ainda tão jovem, aos 22 anos. Parabéns pela consciência!

Os planos de previdência abertos comercializados no mercado em geral apresentam custos elevados. Nesse ambiente de queda de juros nominais e reais, que acho que é irreversível, o peso de taxas de administração ficou mais elevado. Não recomendo investir em produtos que tenham mais de 1% ao ano de taxa.

Sou forte recomendador do mecanismo Tesouro Direto para investimentos de pessoas físicas. O custo é baixo. Sugiro as NTN-Bs Principal de muito longo prazo. Os juros desses títulos ainda estão altos. Pela sua idade, também recomendo investir em carteiras mistas, com peso importante em renda variável, 30% é um bom número. Em renda variável, gosto dos produtos ETFs - os fundos de índices - que têm baixo custo.

Avalie bem o plano de previdência de sua empresa. Em geral esses produtos são muito interessantes para os funcionários...

* Fernando Meibak é sócio da consultoria Moneyplan, ex-diretor de gestão de investimentos do ABN-Amro Real e HSBC Brasil e autor do livro “O Futuro Irá Chegar! Você Está Preparado Financeiramente para Viver até os 90 ou 100 Anos?”.

Dúvidas, observações ou críticas sobre esta resposta de especialista? Deixe seu comentário abaixo!

Envie outras perguntas sobre aposentadoria para seudinheiro_exame@abril.com.br.

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Resposta de Fernando Meibak*:

Muito interessante que tenha preocupação com o longo prazo ainda tão jovem, aos 22 anos. Parabéns pela consciência!

Os planos de previdência abertos comercializados no mercado em geral apresentam custos elevados. Nesse ambiente de queda de juros nominais e reais, que acho que é irreversível, o peso de taxas de administração ficou mais elevado. Não recomendo investir em produtos que tenham mais de 1% ao ano de taxa.

Sou forte recomendador do mecanismo Tesouro Direto para investimentos de pessoas físicas. O custo é baixo. Sugiro as NTN-Bs Principal de muito longo prazo. Os juros desses títulos ainda estão altos. Pela sua idade, também recomendo investir em carteiras mistas, com peso importante em renda variável, 30% é um bom número. Em renda variável, gosto dos produtos ETFs - os fundos de índices - que têm baixo custo.

Avalie bem o plano de previdência de sua empresa. Em geral esses produtos são muito interessantes para os funcionários...

* Fernando Meibak é sócio da consultoria Moneyplan, ex-diretor de gestão de investimentos do ABN-Amro Real e HSBC Brasil e autor do livro “O Futuro Irá Chegar! Você Está Preparado Financeiramente para Viver até os 90 ou 100 Anos?”.

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