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Bolsa americana sobe mais sob presidentes democratas

Estatísticas mostram que troca de presidentes gera ganhos no mercado e que as altas mais acentuadas acontecem sob democratas

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

É grande o otimismo mundial em relação aos 100 primeiros dias do governo de Barack Obama, empossado como o 44º presidente dos Estados Unidos nesta terça-feira (20/1). Mas, para o mercado, a comemoração pode ter fôlego bem mais curto, segundo o site de notícias CNN.Money. "Haverá algo como uma lua-de-mel com Obama de poucas semanas", afirma Terry Morris, gestor sênior de ativos da National Penn Investor Trust. "Mas há também muito pessimismo sobre a economia", diz.

Desde 1932, as ações de companhias americanas, medidas pelos índice S&P 500, sobem cerca de 1,6% nos primeiros 100 dias de governo de novos presidentes do país. Segundo a CNN.Money, a vantagem pertence aos democratas, como Obama. Presidentes do partido costumam elevar em 2,2% os papéis em seus primeiros dias de governo. Já os republicanos, como George W. Bush, estimulam uma alta de 0,9% em média.

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Embora todo ganho seja bem-vindo, o S&P 500 acumulou uma perda de 38% no ano passado - o pior resultado desde 1930. Segundo os especialistas, nada indica que um rali de ações, causado pela posse de Obama, seja capaz de se transformar em um tendência sustentável de alta para as bolsas americanas.

Para alguns, é possível que assistamos a algo semelhante aos dias posteriores à eleição de Obama, quando aspectos psicológicos levaram os investidores a alimentar uma breve alta. "Mas depois, a felicidade se foi e as pessoas voltaram à realidade de que estamos ainda em crise", diz Joe Arnold, gestor da Dawson Wealth Management.

Pé quente

As estatísticas também favorecem os democratas nas análises do mercado acionário para períodos maiores. Além de estimularem altas maiores que os republicanos nos primeiros 100 dias de governo, o desempenho é superior ao longo de todo o primeiro ano de mandato. Em média, os democratas puxam uma alta de 7,7% das ações no período, contra 4,8% dos republicanos.

"Anos de eleição favorecem historicamente os presidentes democratas, mas nada é certo no mundo, exceto a morte, os impostos e a volatilidade do mercado", diz Sam Stovall, estrategista-chefe da S&P.

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