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Erro grasso

Adormecida há um certo tempo, a maldição do prêmio Homem do Ano, conferido pela Câmara de Comércio Brasil- Estados Unidos, está de volta. Desta vez ela atinge o lado americano da premiação (todos os anos, a Câmara elege uma personalidade de destaque pelo lado brasileiro e uma pelo lado americano). Trata-se de ninguém menos do […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Adormecida há um certo tempo, a maldição do prêmio Homem do Ano, conferido pela Câmara de Comércio Brasil- Estados Unidos, está de volta. Desta vez ela atinge o lado americano da premiação (todos os anos, a Câmara elege uma personalidade de destaque pelo lado brasileiro e uma pelo lado americano). Trata-se de ninguém menos do que Richard Grasso, o simpático carequinha que desde 1994 era o chairman da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Apesar dos grandes serviços prestados, sobretudo nos difíceis dias que sucederam aos atentados de 11 de setembro, Grasso, de 57 anos, foi mandado embora, sem dó nem piedade, após a revelação de que sua remuneração chegaria a 140 milhões de dólares em 2003. O escândalo, que precipitou a aposentadoria do humilhado, mas milionário ex-presidente da Nyse, eclodiu em agosto passado, quando a Câmara já havia revelado os nomes que serão homenageados neste ano, Grasso e o empresário paulista Maurílio Biagi Filho, numa cerimônia marcada para 28 de outubro, no Plaza Hotel, em Nova York.

A maldição havia já se manifestado no lado brasileiro em pelo menos cinco rodadas da premiação, iniciada em 1970.

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Os anos 80 foram os de mais intensa aparição, assombrando empresários que logo entraram em desgraça: Mário Garnero (1984), Ângelo Calmon de Sá (1985), Luiz Eulálio de Bueno Vidigal Filho (1986), Manoel Pires da Costa (1988). Antes deles, em 1977, Jorge Wolney Atalla merecera a honraria.

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