São Paulo - Levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e pelo portal de classificados Zap Imóveis mostra o tempo que se leva para comprar um imóvel em 35 cidades de diversas partes do mundo.
Para chegar ao resultado, a pesquisa leva em consideração a relação entre o preço médio dos imóveis nas cidades e a renda média da população.
"O forte aumento dos preços observado no Brasil na última década nos deu a impressão de que comprar um imóvel no país era muito mais difícil do que em outras partes do mundo", diz o Boletim FipeZap de abril, relatório por meio do qual o estudo foi divulgado.
Segundo as conclusões do boletim, contribuía para essa sensação o real valorizado, que gerava uma impressão de que os preços estavam fora da realidade ao comparar o mercado imobiliário de lugares como São Paulo e Rio de Janeiro com cidades estrangeiras, como Chicago, Miami ou Berlim.
Com a desvalorização do real e a desaceleração dos preços dos imóveis no Brasil, os dados da pesquisa mostram que a situação não é mais tão discrepante e os preços lá fora continuam atrativos, mas não como antes.
"Notadamente, há grande diferença entre as cidades mundo afora e particularmente entre as cidades brasileiras. Enquanto Porto Alegre e Salvador podem ser consideradas cidades com imóveis ‘baratos’ para a população local, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife podem ser classificadas como cidades mais caras", afirma o Boletim FipeZap.
Ainda assim, o levantamento mostra que em cidades ícones do mundo em desenvolvimento, como Pequim, na China, e Moscou, na Rússia, e em outras capitais da América Latina como Bogotá, na Colômbia e Lima, no Peru, a população ainda leva mais tempo para comprar um imóvel do que em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo o FipeZap, embora muito acelerado, o aumento dos preços no Brasil dos últimos anos não nos colocou em uma situação anormal para padrões internacionais.
"A notícia é ruim para as famílias brasileiras, que não devem esperar encontrar facilidades para a compra da casa própria nos próximos anos", diz o boletim.
Confira, na tabela abaixo, quanto tempo a população de cada cidade demora, em média, para conseguir comprar um imóvel de 70 metros quadrados.
Fontes: Numbeo e FipeZap e IBGE (para as cidades brasileiras)
*A coluna tempo tomou como base a renda anual média do trabalhador para mostrar quantas vezes essa renda é necessária para pagar o imóvel.
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1. Casa própria
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1/50 (BrianAJackson/Thinkstock)
São Paulo - Atualmente, para bancar um
imóvel de
300 mil reais nas capitais brasileiras o comprador tem basicamente duas opções: um imóvel confortável, mas localizado em uma região afastada do centro; ou um imóvel bem localizado, mas com uma área reduzida. É o que mostra um levantamento feito pelo site de classificados imobiliários VivaReal com imóveis que custam 300 mil reais pelo Brasil. A valorização do preço médio do metro quadrado no país tornou mais difícil encontrar casas e apartamentos nessa faixa de preço,
principalmente em cidades com maior custo de vida e que sofrem com problemas de mobilidade urbana. Em
São Paulo, por exemplo, um apartamento vendido por esse valor na Consolação, no centro da cidade, tem um quarto e mede 27 metros quadrados. Já um apartamento com o mesmo preço anunciado no Butantã, na Zona Oeste da cidade, mede 68 metros quadrados e tem três quartos. Na Barra da Tijuca, no
Rio de Janeiro, é possível encontrar um apartamento por 300 mil reais com apenas um quarto e que mede 42 metros quadrados. Essa mesma quantia permite adquirir um sobrado de 135 metros quadrados com dois quartos no bairro Aberta dos Morros, em
Porto Alegre. Na Cidade Leste, em
Fortaleza, com 300 mil reais o comprador consegue comprar uma casa ainda mais espaçosa, com 150 metros quadrados e três quartos. Veja nas fotos a seguir exemplos de imóveis vendidos na faixa de 300 mil reais em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ),
Brasília (DF),
Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS),
Florianópolis (SC),
Salvador (BA),
Recife (PE), Fortaleza (CE),
Natal (RN),
João Pessoa (PB),
Goiânia (GO),
Cuiabá (MT) e
Aracaju (SE):
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2. Jabaquara - São Paulo (SP)
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2/50 (Divulgação/VivaReal)
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3. Consolação - São Paulo (SP)
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3/50 (Divulgação/VivaReal)
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4. Butantã – São Paulo (SP)
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4/50 (Divulgação/VivaReal)
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5. Morumbi - São Paulo (SP)
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5/50 (Divulgação/VivaReal)
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6. Vila Nova Cachoeirinha - São Paulo (SP)
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6/50 (Divulgação/VivaReal)
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7. Sacomã - São Paulo (SP)
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8. Vila Ema - São Paulo (SP)
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9. Vila Amália - São Paulo (SP)
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10. Horto do Ipê - São Paulo (SP)
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10/50 (Divulgação/VivaReal)
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11. Chácara Califórnia - São Paulo (SP)
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12. Méier - Rio de Janeiro (RJ)
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13. Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
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13/50 (Divulgação/VivaReal)
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14. Centro - Rio de Janeiro (RJ)
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15. Jacarepaguá - Rio de Janeiro (RJ)
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16. Irajá - Rio de Janeiro (RJ)
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17. Água Santa - Rio de Janeiro (RJ)
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18. Engenho de Dentro - Rio de Janeiro (RJ)
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19. Cachambi - Rio de Janeiro (RJ)
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20. Pechincha - Rio de Janeiro (RJ)
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21. Águas Claras - Brasília (DF)
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22. Liberdade - Belo Horizonte (MG)
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23. Jardim Guanabara - Belo Horizonte (MG)
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24. Menino Deus - Porto Alegre (RS)
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25. Cristal - Porto Alegre (RS)
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26. Aberta dos Morros - Porto Alegre (RS)
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27. Centro - Florianópolis (SC)
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28. Ingleses do Rio Vermelho - Florianópolis (SC)
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29. São João do Rio Vermelho - Florianópolis (SC)
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30. Armação - Salvador (BA)
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31. Costa Azul - Salvador (BA)
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32. Armação - Salvador (BA)
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33. Torre - Recife (PE)
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33/50 (Divulgação/VivaReal)
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34. Poço - Recife (PE)
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34/50 (Divulgação/VivaReal)
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35. Boa Viagem - Recife (PE)
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36. Engenheiro Luciano Cavalcante - Fortaleza (CE)
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37. Sapiranga - Fortaleza (CE)
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38. Curió - Fortaleza (CE)
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38/50 (Divulgação/VivaReal)
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39. Cidade Leste - Fortaleza (CE)
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39/50 (Divulgação/VivaReal)
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40. Capim Macio - Natal (RN)
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41. Lagoa Nova - Natal (RN)
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42. Jatiúca - Maceió (AL)
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43. Ernesto Geisel - João Pessoa (PB)
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44. Tambaú - João Pessoa (PB)
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44/50 (Divulgação/VivaReal)
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45. Bessa - João Pessoa (PB)
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45/50 (Divulgação/VivaReal)
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46. Jardim Califórnia - Goiânia (GO)
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46/50 (Divulgação/VivaReal)
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47. Parque Amazônia - Goiânia (GO)
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48. Morada do Ouro II - Cuiabá (MT)
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49. Jabotiana - Aracaju (SE)
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49/50 (Divulgação/VivaReal)
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50. Agora veja os imóveis que custam dezenas de milhões pelo país
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