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Economia americana impede queda de juros no Brasil

Mesmo com redução da Selic, taxas não cederam em maio. Motivo está na instabilidade da economia dos EUA

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

As incertezas em relação ao futuro da economia americana estão influenciando as operações de crédito no Brasil, afirma Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Pesquisa divulgada pela instituição nessa segunda-feira (19/6) mostra que, apesar da redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, os juros não recuaram em maio.

Cinco das seis linhas pesquisadas para pessoa física apresentaram aumento de juros. A taxa média praticada pelo comércio passou de 6,08% ao mês em abril para 6,15% ao mês em maio, a maior desde novembro de 2005. No cartão de crédito passou de 10,25% para 10,33% ao mês. Os juros do crédito direto ao consumidor (CDC) fornecido pelos bancos foram de 3,35% para 3,38% ao mês e o empréstimo pessoal passou de 5,54% para 5,59% ao mês. Nas financeiras, a taxa média subiu de 11,50% para 11,60% ao mês. Houve redução apenas no cheque especial, que caiu de 8,16% para 8,07% ao mês.

Já no crédito para pessoa jurídica, os juros do capital de giro permaneceram estáveis, em 4,18% ao mês. Para desconto de duplicatas e de cheques, foi registrado queda, passando de 3,76% para 3,70% ao mês e de 4% para 3,92% ao mês, respectivamente. Na conta garantida a taxa média subiu de 5,67% para 5,72% ao mês.

"Novas reduções das taxas de juros ao consumidor eram esperadas em maio, pela maior competição do sistema financeiro e pela provável queda dos índices de inadimplência. Mas, isso não aconteceu devido ao momento econômico internacional, marcado pelas incertezas quanto ao comportamento dos juros americanos frente à subida da inflação e ao impacto destas medidas nas principais economias do mundo, principalmente nos países emergentes, o que provocou elevação dos juros futuros", diz o coordenador da pesquisa da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira

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