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Com crise, SulAmérica adia planejamento de 2009

Mas presidente da empresa prevê bom crescimento no próximo ano

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Todos os anos o grupo SulAmérica começa o planejamento anual do exercício seguinte no mês de julho, processo que costuma durar até outubro. A crise nos mercados globais deixou em suspenso o fim do planejamento de 2009. “Estamos analisando os possíveis impactos que a crise pode ter para o próximo triênio”, diz Patrick de Larragoiti Lucas, presidente do grupo. Se houver alguma mudança, ela residirá sobre o plano de expansão de unidades, investimentos em tecnologia e contratação de pessoal. Lucas, no entanto, acredita que o impacto será remoto, especialmente, em função do desempenho do setor em que atua. Hoje, o mercado de seguros cresce a uma taxa de cerca de 10% ao ano - em alguns segmentos, como carro e saúde, o crescimento verificado é maior ainda.

E mesmo que a situação venha se agravar, o presidente da SulAmérica lembra que o Brasil tem uma vantagem competitiva nesse quesito: o empresariado no país tem experiência em lidar com crises. “Os empresários brasileiros têm know-how em se adaptar em tempos difíceis”, diz Lucas. É verdade. Ao contrário da iniciativa privada americana que sempre contou com uma certa estabilidade operacional, no Brasil, os altos e baixos da economia deixaram os empreendedores mais ágeis em relação às mudanças de cenário. É só lembrar em 2002, quando a moeda americana bateu à casa dos 4 reais. Ok, na época, as empresas repassaram o custo do impacto cambial para o consumidor - gerando inflação - mas no final das contas todas se salvaram.

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Todos os anos o grupo SulAmérica começa o planejamento anual do exercício seguinte no mês de julho, processo que costuma durar até outubro. A crise nos mercados globais deixou em suspenso o fim do planejamento de 2009. “Estamos analisando os possíveis impactos que a crise pode ter para o próximo triênio”, diz Patrick de Larragoiti Lucas, presidente do grupo. Se houver alguma mudança, ela residirá sobre o plano de expansão de unidades, investimentos em tecnologia e contratação de pessoal. Lucas, no entanto, acredita que o impacto será remoto, especialmente, em função do desempenho do setor em que atua. Hoje, o mercado de seguros cresce a uma taxa de cerca de 10% ao ano - em alguns segmentos, como carro e saúde, o crescimento verificado é maior ainda.

E mesmo que a situação venha se agravar, o presidente da SulAmérica lembra que o Brasil tem uma vantagem competitiva nesse quesito: o empresariado no país tem experiência em lidar com crises. “Os empresários brasileiros têm know-how em se adaptar em tempos difíceis”, diz Lucas. É verdade. Ao contrário da iniciativa privada americana que sempre contou com uma certa estabilidade operacional, no Brasil, os altos e baixos da economia deixaram os empreendedores mais ágeis em relação às mudanças de cenário. É só lembrar em 2002, quando a moeda americana bateu à casa dos 4 reais. Ok, na época, as empresas repassaram o custo do impacto cambial para o consumidor - gerando inflação - mas no final das contas todas se salvaram.

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