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Cresce atraso para pagar dívidas de até 90 dias

Ataxa de calote para atrasos acima de 90 dias da pessoa física subiu para 5,9%

Segundo o BC, o aumento da taxa de juros básica encarece os empréstimos, que pesam para o trabalhador (Ana Maria)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 20h22.

Brasília - Os brasileiros estão atrasando cada vez mais o pagamento de empréstimos bancários com vencimento de até 90 dias. Na avaliação do Banco Central (BC), esse movimento pode levar a um possível aumento da inadimplência das famílias nos próximos meses.

Dados divulgados hoje pela autoridade monetária mostram que os atrasos de até 90 dias no pagamento de dívidas (que é considerado um indicador antecedente da inadimplência) de pessoa física teve um crescimento de 1,2 ponto porcentual neste ano, atingindo 6,5% em março. A taxa de calote (atrasos acima de 90 dias) da pessoa física, no entanto, subiu bem menos (0,2 ponto porcentual), para 5,9%.

"Isso é um indicativo de que poderá haver um aumento discreto na inadimplência. Nada que preocupe por causa do ambiente (favorável) da renda e do emprego", explicou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel.

Na avaliação do chefe de departamento do BC, o aumento da taxa de juros básica no País, assim como as medidas macroprudenciais para conter o crescimento do crédito, encarecem os empréstimos, que passam a comprometer uma parcela maior do orçamento do trabalhador. Isso tende a provocar atrasos e calotes.

A taxa média de juros cobrados nos empréstimos bancários para pessoa física saltou 1,2 ponto porcentual de fevereiro para março, atingindo 45% ao ano - valor mais alto desde junho de 2009 (45,6% ao ano). O cheque especial continua sendo a modalidade de crédito mais cara. No mês passado, o juro desse financiamento foi de 174, 6% ao ano, a maior taxa desde dezembro de 2008.

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"Isso é um indicativo de que poderá haver um aumento discreto na inadimplência. Nada que preocupe por causa do ambiente (favorável) da renda e do emprego", explicou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel.

Na avaliação do chefe de departamento do BC, o aumento da taxa de juros básica no País, assim como as medidas macroprudenciais para conter o crescimento do crédito, encarecem os empréstimos, que passam a comprometer uma parcela maior do orçamento do trabalhador. Isso tende a provocar atrasos e calotes.

A taxa média de juros cobrados nos empréstimos bancários para pessoa física saltou 1,2 ponto porcentual de fevereiro para março, atingindo 45% ao ano - valor mais alto desde junho de 2009 (45,6% ao ano). O cheque especial continua sendo a modalidade de crédito mais cara. No mês passado, o juro desse financiamento foi de 174, 6% ao ano, a maior taxa desde dezembro de 2008.

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