Conheça o investidor mais apocalíptico do mundo
Economista e autor de livros de sucesso nos EUA diz que o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York vai cair mais de 70% até 2013
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2011 às 10h56.
São Paulo – Nas últimas semanas, ficou claro que não há o menor consenso no mercado sobre até onde as bolsas globais podem cair. Mas nem pessimistas de carteirinha como Nouriel Roubini ou Marc Faber parecem ser tão apocalípticos quanto Harry Dent, economista, escritor e fundador da empresa de pesquisas HS Dent. Prestes a lançar o livro “The Great Crash Ahead” (ou “O Grande Crash à Frente”), ele afirma que o índice Dow Jones deve cair mais de 70% até 2013 e alcançar o patamar de 3.000 pontos.
Como qualquer pessimista, Dent tem acertado bastante nos últimos tempos. Seu livro anterior, chamado “The Great Depression Ahead” (ou “A Grande Depressão à Frente”), chegou à lista dos mais vendidos dos EUA, segundo o jornal The New York Times, ao prever que o plano de combate à crise de 2008, arquitetado pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, não funcionaria.
No novo livro, uma espécie de atualização do anterior, o autor defende que um novo crash das bolsas apenas começou em abril deste ano e que a grande correção no preço dos ativos virá em 2012. A atual crise será ainda pior que a de 2008/09, quando o Dow Jones chegou a cair 8.000 pontos em poucos meses.
A explicação para tanto pessimismo é demográfica. A geração que nasceu entre 1945 e 1965 (os “babyboomers”, no termo tradicionalmente usado pela imprensa americana) e que contribuiu para elevar os preços dos imóveis e das ações nos últimos anos já não está mais no auge do período de consumo porque parou de trabalhar ou está prestes a se aposentar.
Já os consumidores mais novos perderam a capacidade de se endividar e precisam cortar dívidas – e não consumir mais. Nos últimos oito anos, o endividamento do setor privado americano saltou de 20 trilhões para 42 trilhões de dólares. Como as pessoas precisarão equilibrar as finanças nos próximos anos, medidas de estímulo ao consumo que venham a ser anunciadas pelo governo não serão suficientes para evitar uma nova “Grande Depressão”.
São Paulo – Nas últimas semanas, ficou claro que não há o menor consenso no mercado sobre até onde as bolsas globais podem cair. Mas nem pessimistas de carteirinha como Nouriel Roubini ou Marc Faber parecem ser tão apocalípticos quanto Harry Dent, economista, escritor e fundador da empresa de pesquisas HS Dent. Prestes a lançar o livro “The Great Crash Ahead” (ou “O Grande Crash à Frente”), ele afirma que o índice Dow Jones deve cair mais de 70% até 2013 e alcançar o patamar de 3.000 pontos.
Como qualquer pessimista, Dent tem acertado bastante nos últimos tempos. Seu livro anterior, chamado “The Great Depression Ahead” (ou “A Grande Depressão à Frente”), chegou à lista dos mais vendidos dos EUA, segundo o jornal The New York Times, ao prever que o plano de combate à crise de 2008, arquitetado pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, não funcionaria.
No novo livro, uma espécie de atualização do anterior, o autor defende que um novo crash das bolsas apenas começou em abril deste ano e que a grande correção no preço dos ativos virá em 2012. A atual crise será ainda pior que a de 2008/09, quando o Dow Jones chegou a cair 8.000 pontos em poucos meses.
A explicação para tanto pessimismo é demográfica. A geração que nasceu entre 1945 e 1965 (os “babyboomers”, no termo tradicionalmente usado pela imprensa americana) e que contribuiu para elevar os preços dos imóveis e das ações nos últimos anos já não está mais no auge do período de consumo porque parou de trabalhar ou está prestes a se aposentar.
Já os consumidores mais novos perderam a capacidade de se endividar e precisam cortar dívidas – e não consumir mais. Nos últimos oito anos, o endividamento do setor privado americano saltou de 20 trilhões para 42 trilhões de dólares. Como as pessoas precisarão equilibrar as finanças nos próximos anos, medidas de estímulo ao consumo que venham a ser anunciadas pelo governo não serão suficientes para evitar uma nova “Grande Depressão”.