Como invisto 800.000 reais recebidos de herança?
Internauta deseja aplicar em ações, LCI e em uma aplicação mais líquida, e quer saber quais os produtos financeiros mais indicados.
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2012 às 15h50.
Dúvida do internauta: Acabo de receber 800.000 reais de herança, e gostaria de aplicá-lo em ações de baixo risco, pois será a minha primeira incursão no mercado financeiro. Penso também em colocar um valor em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), devido ao fato de não haver cobrança de IR. Mas necessito também de alguma renda mensal, por isso penso em diversificar com títulos públicos ou poupança. Qual seria a melhor porcentagem a ser investida, considerando estas modalidades? Existe a possibilidade ainda de aplicar em algum fundo com bastante liquidez para utilizar os valores do rendimento em um fundo com maior risco?
Resposta de Paulo Bittencourt*:
O primeiro ponto a ser destacado na sua explanação é seu desejo em definir o propósito dos seus investimentos. Esta é uma pergunta que logo no início os investidores devem fazer a si mesmos. O segundo ponto positivo é o fato de você desejar diversificar a carteira de investimentos, uma vez que cada produto tem uma competência na relação rentabilidade versus risco.
Para a parcela a ser aplicada diretamente em renda variável é recomendável que você inicie seu contato com essa modalidade de investimento através de fundos de dividendos. A parcela em LCI é bem vinda, em função da isenção de imposto para pessoas físicas. Porém, com a taxa básica de juros em queda, a rentabilidade nominal será declinante nos próximos meses.
A renda mensal que pode ser obtida é aquela gerada pela incidência do juro real, ou seja, desconte a inflação no período e retire somente a parcela adicional líquida (após tributação). Para isso, você pode aplicar parte dos recursos em fundos multimercados que tenham como objetivo taxas de retorno acima da inflação.
As proporções de cada produto devem ser então ajustadas ao seu perfil de risco, pois nenhum investimento pode garantir antecipadamente um retorno sempre positivo. Seu perfil de risco determinará quanto você admite perder caso algum fator saia errado.
*Paulo Bittencourt é diretor da Apogeo Investimentos, empresa de investimentos voltada para pessoas físicas do grupo Vinci Partners, e tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.
Envie suas dúvidas sobre planejamento financeiro, crédito e investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.
Dúvida do internauta: Acabo de receber 800.000 reais de herança, e gostaria de aplicá-lo em ações de baixo risco, pois será a minha primeira incursão no mercado financeiro. Penso também em colocar um valor em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), devido ao fato de não haver cobrança de IR. Mas necessito também de alguma renda mensal, por isso penso em diversificar com títulos públicos ou poupança. Qual seria a melhor porcentagem a ser investida, considerando estas modalidades? Existe a possibilidade ainda de aplicar em algum fundo com bastante liquidez para utilizar os valores do rendimento em um fundo com maior risco?
Resposta de Paulo Bittencourt*:
O primeiro ponto a ser destacado na sua explanação é seu desejo em definir o propósito dos seus investimentos. Esta é uma pergunta que logo no início os investidores devem fazer a si mesmos. O segundo ponto positivo é o fato de você desejar diversificar a carteira de investimentos, uma vez que cada produto tem uma competência na relação rentabilidade versus risco.
Para a parcela a ser aplicada diretamente em renda variável é recomendável que você inicie seu contato com essa modalidade de investimento através de fundos de dividendos. A parcela em LCI é bem vinda, em função da isenção de imposto para pessoas físicas. Porém, com a taxa básica de juros em queda, a rentabilidade nominal será declinante nos próximos meses.
A renda mensal que pode ser obtida é aquela gerada pela incidência do juro real, ou seja, desconte a inflação no período e retire somente a parcela adicional líquida (após tributação). Para isso, você pode aplicar parte dos recursos em fundos multimercados que tenham como objetivo taxas de retorno acima da inflação.
As proporções de cada produto devem ser então ajustadas ao seu perfil de risco, pois nenhum investimento pode garantir antecipadamente um retorno sempre positivo. Seu perfil de risco determinará quanto você admite perder caso algum fator saia errado.
*Paulo Bittencourt é diretor da Apogeo Investimentos, empresa de investimentos voltada para pessoas físicas do grupo Vinci Partners, e tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.
Envie suas dúvidas sobre planejamento financeiro, crédito e investimentos para seudinheiro_exame@abril.com.br.