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Como escolher a melhor corretora

A ausência de dados sobre o setor dificulta a vida dos investidores. Para facilitar sua vida, EXAME pesquisa quais facilidades cada uma oferece e quanto cobram por esses serviços

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2010 às 20h54.

Há 133 corretoras de valores cadastradas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Escolher uma, porém, costuma ser uma tarefa trabalhosa e que requer paciência, já que não existe um banco de dados sobre essas instituições. "Um leigo não consegue saber quanto cada empresa cobra, nem se tem serviços adequados a seu perfil", diz Homero Amaral, presidente da corretora Socopa e da Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancor). Segundo ele, a Ancor vai criar, em 2007, uma lista com informações detalhadas sobre a atuação das corretoras. "Pensamos, inclusive, em fazer um ranking das melhores", diz ele. Até lá, no entanto, o pequeno investidor terá de se virar sozinho. Para isso, algumas dicas podem ajudar.

A primeira é pesquisar que corretoras atendem o pequeno investidor. Hoje, existe uma divisão informal no mercado. A maioria das instituições nacionais presta serviço a pessoas físicas, enquanto as estrangeiras se concentram nos clientes institucionais -- bancos e fundos de pensão. Essa divisão, porém, está prestes a terminar. Bear, Stearns, Merrill Lynch e Morgan Stanley estudam começar a atender pequenos investidores nos próximos meses, aproveitando a boa fase do mercado acionário. Passada essa barreira, é hora de comparar os serviços oferecidos. Divulgar relatórios com recomendações de investimento é o mínimo que uma corretora deve fazer. "A partir daí, o investidor precisa procurar a casa que se encaixe em seu perfil", diz Sergio Galvão Bueno, consultor da LLA, de São Paulo. "Quem prefere comprar ações via internet, por exemplo, deve escolher corretoras que ofereçam um bom home broker. Quem gosta de conversar com analistas tem de buscar aquelas que têm salas para investidores."

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A última tarefa é comparar preços. A taxa de corretagem, cobrada quando o investidor compra ou vende uma ação, varia pouco. Em geral, é de 0,5% mais 25,21 reais. O número quebrado explica-se porque, até meados dos anos 90, a Bovespa impunha uma tabela de preços às corretoras. O tabelamento acabou, mas muitas casas mantiveram o padrão. A taxa de custódia, porém, varia bastante. Trata-se de um valor descontado todos os meses de quem possui ações. Em muitas casas, esse serviço é gratuito, mas algumas cobram mais de 20 reais.

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