A China baixou novas medidas para favorecer acionistas minoritários com papéis negociáveis em bolsa. Para emitir debêntures ou implantar planos de reestruturação, por exemplo, as companhias abertas vão precisar da maioria dos votos dos acionistas presentes em assembléia.

Já as empresas que não pagaram dividendos em dinheiro nos últimos três anos não serão autorizadas a emitir novos papéis. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, os minoritários recebem, com as medidas, os maiores direitos já concedidos até hoje. Já a influência dos majoritários sobre os assuntos corporativos ficam limitados.

O jornal explica que, usualmente, as controladoras das empresas chinesas são estatais detentoras de ações não negociáveis em bolsa. As medidas foram publicadas pela imprensa oficial e já estão em vigor.