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CEF abrirá linha de crédito para imóveis usados e amplia financiamento para novos

O presidente da Caixa Econômica Federal, Valdery Albuquerque, anunciou nesta sexta-feira, em São Paulo, que deverão ser abertas, em julho próximo, linhas de crédito para o financiamento de imóveis usados. De acordo com o diretor de Finanças e Mercado de Capitais da instituição, Jorge Luiz Ávila Silva, estão sendo definidas novas linhas de empréstimo destinadas […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Valdery Albuquerque, anunciou nesta sexta-feira, em São Paulo, que deverão ser abertas, em julho próximo, linhas de crédito para o financiamento de imóveis usados.

De acordo com o diretor de Finanças e Mercado de Capitais da instituição, Jorge Luiz Ávila Silva, estão sendo definidas novas linhas de empréstimo destinadas à classe média. Antecipando dados que ainda precisam ser ratificados, em reunião de diretoria, ele informou que os mutuários com renda acima de R$ 3.250 deverão ter acesso ao crédito de até R$ 64 mil para comprar imóveis no valor de até R$ 80 mil.

A taxa anual será de 10,16% com pagamento de taxa mensal de R$ 25. Quem está na faixa de renda de R$ 1 mil, o limite vai até R$ 23 mil para imóveis avaliados em até R$ 62 mil, com variação de 6% ao ano. Para a faixa entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, foram fixados R$ 44 mil para a carta de crédito individual ou R$ 55 mil na carta associativa, relativa aos imóveis em construção, não ultrapassando a R$ 62 mil. Nesta operação, a taxa cobrada é de 8,16% ao ano.

Imóveis novos

Representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e da Companhia Brasileira de Securitização (Cibrasec) assinaram hoje, na sede regional da instituição, um contrato que vai permitir a troca de créditos imobiliários por recursos a serem destinados a novos financiamentos habitacionais. Por meio de uma operação de securitização, a maior já feita no país, a Caixa Econômica Federal vai ceder a quantia de R$ 58 milhões, relativa ao saldo devedor de 1.876 contratos imobiliários, assinados no final de 2000 para a Cibrasec. O montante servirá como lastro na emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) a serem adquiridos pelo FGTS. Nessa operação, a CEF terá os ativos antecipados ampliando a sua capacidade de atender a novos mutuários, informou o presidente da instituição, Valdery Albuquerque.

Segundo ele, a forma de pagamento das prestações dos imóveis envolvidos não sofrerá alteração. Mas em caso de inadimplência, o processo de confisco do bem deverá ocorrer de forma mais rápida. A operação se utiliza do instrumento jurídico criado pela Medida Provisória 2.223, a Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) para o processo de averbação junto aos Serviços de Registros de Imóveis.

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