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Caso de informação privilegiada envolve Merrill Lynch e Goldman Sachs

Analistas dos bancos de investimentos são acusados pela Justiça dos Estados Unidos de negociar "dicas" sobre fusões de empresas para obter lucros no mercado

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

Dois funcionários dos bancos de investimentos Merrill Lynch e Goldman Sachs foram acusados pela Justiça dos Estados Unidos de participar de um grande esquema de concessão de informações privilegiadas. O negócio, que teria envolvido 6,7 milhões de dólares, consistia no fornecimento de "dicas" sobre possíveis fusões e aquisições de clientes da Merrill.

De acordo com a promotoria americana, Stanislav Shpigelman, um analista de investimentos da Merrill de 23 anos, teria fornecido a Eugene Plotkin, um associado da divisão de renda fixa da Goldman Sachs, informações sobre seis processos de fusão em troca de pagamentos em dinheiro. Tanto Plotkin quanto Shpigelman já foram presos, de acordo com o britânico Financial Times.

Acredita-se que Plotkin e Danid Pajcin - um ex-funcionário da Goldman Sachs que também foi detido e está cooperando com a investigação - tenham comprado ações no mercado com base nas informações privilegiadas sobre negócios como a tomada da Gillete pela Procter&Gamble, a incorporação da Eon Labs pela Novartis e a compra da Reebok pela Adidas.

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