Caixa vai liberar aposta online de loteria para qualquer pessoa
Lançamento do portal estava previsto para setembro, mas precisou de ajustes e deve ser lançado antes do final do ano
Marília Almeida
Publicado em 18 de outubro de 2017 às 05h00.
Última atualização em 18 de outubro de 2017 às 05h00.
São Paulo – A Caixa prepara um site de apostas e um aplicativo para smartphone para que qualquer pessoa, cliente ou não do banco, possa realizar apostas de qualquer jogo das loterias, como Mega-Sena , Lotomania e Quina. Hoje, a comodidade só vale para clientes Caixa e para apostas da Mega-Sena.
A única modalidade que ficará de fora do projeto é a loteria federal por questões logísticas, já que neste caso o apostador compra um bilhete, e não escolhe números como nas outras modalidades de jogos.
A previsão era de que o portal fosse lançado em setembro, mas foram necessários ajustes e a expectativa agora é de que seja lançado antes do final do ano, para que possam ser feitas apostas para a Mega da Virada online, carro-chefe dos jogos da loteria. O banco espera ter muitos acessos e busca realizar testes adicionais para que o site consiga se manter no ar.
Para dar os palpites, será necessário apenas que o apostador faça um cadastro no portal.
O banco busca uma parceria com empresa de meio de pagamento online para possibilitar a transferências de valores para apostadores que não sejam clientes do banco. A ideia até agora é dar a opção de pagamento dos jogos por boleto e no cartão de crédito. Em um primeiro momento, a opção de pagar com cartão de débito não deve estar disponível na plataforma.
Uma das exigência da administradora de cartões é de que somente seja possível realizar apostas pelo site pagando, no mínimo, 20 reais. O apostador não precisará gastar os 20 reais de uma só vez: o valor que não for utilizado será mantido como crédito no portal e poderá ser usado em apostas futuras.
Protestos
O anúncio da plataforma online gerou protestos de lotéricos, que temem que o site prejudique seus negócios.
Mas a visão da Caixa é que as lotéricas não terão prejuízos, já que a ideia é trazer clientes que hoje não vão até a lotérica apostar. O principal foco é o público jovem.
Como forma de conciliação, o banco deve destinar um percentual de cada operação para as loterias, conforme o CEP do apostador.