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Brasileiro paga R$ 915 para manter conta corrente e cartão de crédito

Pesquisa do Guiabolso considerou valores médios pagos com anuidade do cartão de crédito, mensalidade da conta corrente e outras taxas

Agência de banco: app recomenda ao consumidor que avalie se está utilizando todos os benefícios oferecidos pelo banco (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Marília Almeida

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às 16h45.

Última atualização em 27 de janeiro de 2020 às 17h23.

São Paulo - A anuidade do cartão de crédito , a “mensalidade” da conta corrente e o pagamento de taxas em troca de serviços bancários fizeram os brasileiros gastarem, em média, 915 reais no ano passado. É o que mostra uma pesquisa do aplicativo de gestão financeira Guiabolso ao analisar os gastos de 151.942 usuários de todas as regiões do país.

Em média, as pessoas pagaram 375,97 reais para manter a conta corrente ativa, um valor mensal de pouco mais de 31 reais. Já com a anuidade do cartão de crédito, a despesa média dos usuários ficou em 339,34 reais por ano.

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O estudo também constatou que o valor médio anual que saiu do bolso dos pesquisados que fizeram transferências foi de 159,38 reais, enquanto tarifas para saque somaram 39,58 reais e extratos pouco mais de 6 reais. Nesses casos o consumidor pode ter pagado pelos serviços por ter ultrapassado o limite permitido no pacote do banco ou por usar uma conta essencial gratuita, que tem serviços sem cobrança limitados por mês.

Tarifas Valor médio gasto (R$)
Manutenção de conta corrente375,97
Anuidade do cartão de crédito339,34
Transferências (DOC e TED)159,38
Tarifa para saque34,92
Tarifa para extrato6,14

A soma geral das cinco variáveis incluídas na pesquisa revela um total de 34 milhões de reais gastos em tarifas bancárias pelas mais de 150 mil pessoas pesquisadas.

Antes de optar pelo banco que cobra menores taxas o consumidor deve levar em conta a frequência com que usa cada serviço. Além disso, benefícios oferecidos pela instituições financeiras, como cashback, pontos ou milhas de viagem podem compensar gastos com tarifas.

Mas é importante sempre avaliar opções, principalmente as oferecidas por fintechs e bancos digitais, que costumam ser mais baratas, afirma o diretor de produto e tecnologia doGuiabolso, Julio Duram. "As pessoas ficam felizes quando saem notícias do saque do FGTs, por exemplo, mas sempre vale lembrar que elas podem ‘ganhar’ dinheiro fazendo algumas trocas”.

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