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BankBoston é o primeiro corretor brasileiro a operar contratos futuros nos EUA

A BankBoston Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) saiu na frente e se tornou o primeiro corretor de mercadorias da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) autorizado a oferecer derivativos brasileiros para o mercado americano. A autorização foi dada no dia 2 de maio, pela National Futures Association (NFA), organismo responsável pela auto-regulamentação do […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.

A BankBoston Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) saiu na frente e se tornou o primeiro corretor de mercadorias da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) autorizado a oferecer derivativos brasileiros para o mercado americano. A autorização foi dada no dia 2 de maio, pela National Futures Association (NFA), organismo responsável pela auto-regulamentação do mercado de futuros nos Estados Unidos. As corretoras de futuros podem atuar nos Estados Unidos desde julho do ano passado, quando a BM&F conseguiu autorização da entidade que regula as transações de derivativos nos Estados Unidos, a Commodities & Trading Comision (CFTC), para colocar seus produtos no mercado americano.

Alberto Gaidys, diretor da BankBoston, já acionou a equipe para prospectar clientes entre fundos de investimento, bancos regionais e corretoras de futuros interessadas em mercados emergentes. Temos um mercado imenso nos Estados Unidos com centenas de clientes potenciais , diz Gaidys.

A BankBoston pretende operar com contratos de juros, de dólar e de cupom cambial, cujas liquidações devem ser feitas no mercado brasileiro. Não poderá operar contratos de índices, que dependem de uma autorização suplementar da Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão regulador do mercado financeiro americano. A distribuidora não vai trabalhar contratos agrícolas.

Além de captar clientes, a BankBoston também vai oferecer um pacote de serviços para outros corretores brasileiros que se habilitarem a operar no mercado americano. Não se trata de fazer nenhuma espécie de monopólio , diz Gaidys. Mas sabemos que para muitos corretores não interessa montar uma estrutura para operar nos Estados Unidos e eles poderão usar a nossa estrutura. A BankBoston vai abrir contas de estrangeiros no Brasil (procedimento obrigatório para quem quer operar com futuros no Brasil), fazer a custódia dos títulos, a compensação na BM&F e a representação legal necessária.

Na avaliação de Noênio Spinola, secretário do Conselho de Administração da BM&F, a iniciativa da BankBoston DTVM pode ser considerada mais um passo dentro do processo de internacionalização da BM&F e também pode ser vista como um ponto a favor do mercado de futuros local, uma vez que as autorizações das entidades de regulamentação nos Estados Unidos servem como um reconhecimento da qualidade e da eficiência da BM&F.

Agros

Spinola vê um enorme potencial de crescimento para as operações no exterior com os contratos agrícolas, que desde 2000 têm autorização do Banco Central para serem 100% internacionalizados. Um incremento dessas operações representaria não apenas um crescimento de transações financeiras, mas também um ganho de marketing para o Brasil, país com destaque na produção e exportação de produtos agrícolas. Em Nova York, por exemplo, se negocia café da Colômbia; Londres opera com o café da África , diz Spinola. O Brasil é o maior produtor de café e operar contratos com café brasileiro significaria fortalecer a imagem do nosso produto.

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