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Bancos vão prorrogarar dívidas de pessoas físicas e pequenas empresas

Para evitar consequências econômicas do coronavírus, BC aprovou medidas para estimular bancos a renegociarem e oferecerem mais crédito

Bancos: prorrogação é limitada aos valores já utilizados (Divulgação/Divulgação)

Bancos: prorrogação é limitada aos valores já utilizados (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 16 de março de 2020 às 14h13.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 14h15.

São Paulo — Os cinco maiores bancos brasileiros vão atender pedidos de prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados, em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, comunicou nesta segunda-feira a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

"A Febraban e seus bancos associados, sensíveis ao momento de preocupação dos brasileiros com a doença provocada pelo novo coronavírus, vêm discutindo propostas para amenizar os efeitos negativos dessa pandemia no emprego e na renda. Entendem que se trata de um choque profundo, mas de natureza essencialmente transitória", afirmou em comunicado.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta segunda-feira, em reunião extraordinária, medidas para facilitar a renegociação de dívidas numa resposta aos potenciais impactos do coronavírus sobre a economia brasileira.

O governo também dispensou os bancos de aumentarem o provisionamento no caso de repatriação de operações de crédito realizadas nos próximos seis meses.

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