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As oportunidades de abertura do capital

Bolsa de valores atrai cada vez mais empresas de agronegócio

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A velocidade com que as empresas de agronegócio estão optando pela abertura de capital é expressiva. Durante toda a década de 90, apenas três empresas do setor passaram a negociar suas ações na bolsa de valores. Nos últimos dois anos, foram seis empresas, três delas (Minupar, Fosfértil e Rasip Agro) nos primeiros meses de 2007. Outras duas empresas (Marfrig e SLC Agrícola) já protocolaram o pedido de abertura de capital na CVM e há pelo menos mais quatro companhias analisando essa opção. Entre os maiores interessados em abrir capital estão as usinas de açúcar e álcool e frigoríficos. A seguir, o superintendente de Relações com Empresas da Bovespa, João Batista Fraga, comenta essa recente onda de abertura de capital das grandes empresas do setor agropecuário.

A tendência é que mais empresas de agronegócio abram o capital?

Não podemos falar de tendência, pois a variação da bolsa não permite fazer esse tipo de análise. Mas podemos falar das oportunidades de crescimento que existem com a abertura de capital. Os investidores parecem interessados. E esse interesse gera uma movimentação positiva.

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Qual a vantagem disso para o desenvolvimento do agronegócio?

É muito positivo para o agrobusiness. Esse é um setor que lidera a economia do país e que vai encontrar na bolsa uma forma de se expandir. A abertura de capital pode permitir que as companhias captem recursos para sua expansão. E, com mais recursos, ela pode consolidar subsetores.

Quais as perspectivas de valorização das ações dessas empresas?

Não há como mensurar, pois existem vários fatores que podem interferir no resultado. As companhias que optaram por não abrir capital terão de competir com as que abriram. E, provavelmente, ambas terão de se reestruturar para a competição no mercado.

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