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ANS suspende a venda de 43 planos de saúde de 16 operadoras

Novo ciclo de monitoramento da ANS suspende comercialização de planos que tiveram problemas para atender seus clientes

Saúde: A cada três meses a ANS suspende planos que registraram reclamações de clientes (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 15h19.

São Paulo – A Agência Nacional de Saúde Suplementar ( ANS ) anunciou nesta sexta-feira (13) a suspensão da comercialização de 43 planos de saúde de 16 operadoras de todo o país. A paralisação nas vendas vale a partir da próxima quinta-feira (19).

A proibição é fruto das reclamações dos consumidores , que tiveram prazos para a marcação de consultas, exames e cirurgias descumpridos ou coberturas indevidamente negadas.

A suspensão da venda dos planos de saúde faz parte do 15º Ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Houve uma queda nas suspensões em relação ao ciclo anterior, quando 73 planos de 15 operadoras tiveram as vendas paralisadas.

Os planos suspensos compreendem 610,8 mil beneficiários. Ainda que as vendas sejam paralisadas, os serviços prestados aos clientes que já faziam parte dos planos permanecem normais.

Os ciclos de monitoramento da ANS ocorrem a cada três meses e punem os planos de saúde que descumprem as regras de atendimento. Até o próximo ciclo, os planos podem sanar seus problemas e voltar a ser vendidos ou terem a suspensão prorrogada.

Além de ter a comercialização suspensa, as operadoras podem receber multas de 80 mil a 100 mil reais.

Das 15 operadoras com planos suspensos, dezjá tinham sido enquadradas no ciclo anterior.

Veja a lista completa dos planos com comercialização suspensa no 15º Ciclo.

Planos reativados

As operadoras que tiveram avanços no atendimento às reclamações dos consumidores podem voltar a comercializar seus planos.

Neste 15º Ciclo, 38 planos foram totalmente reativados, sendo que 16 deles pertencem a seis operadoras que foram totalmente reativadas e 22 são oferecidos por oito operadoras que tiveram apenas uma parte dos planos reativada.

Desde o início do programa de monitoramento, 1.170 planos de 158 operadoras já tiveram as vendas suspensas e 1.014 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.

Queixas levam a punições

As suspensões das vendas de planos do 15º Ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS são decorrentes das 29.831 reclamações recebidas pelo órgão entre 19 de junho a 18 de setembro deste ano. De acordo com a ANS, todas elas foram tratadas pela mediação de conflitos.

Do total, 10.467 eram referentes a temas não assistenciais (contratos e reajuste, por exemplo) e 19.364 foram relacionadas à cobertura assistencial. Dessas últimas, foram consideradas 13.030 na avaliação do Programa de Monitoramento, já que foram excluídas as reclamações sobre operadoras em portabilidade de carências ou em liquidação extrajudicial, que já não podem mais ser comercializados.

No período avaliado, 87,6% dos conflitos foram resolvidos pela mediação da ANS, por meio da Notificação de Intermediação Preliminar (NIP).

Esse é o maior índice já resgistrado desde o início do monitoramento. Com a NIP, as operadoras são notificadas pelo portal da ANS e o prazo máximo solucionar a reclamação é de até 5 dias úteis em casos assistenciais e de até 10 dias úteis para não assistenciais.

São Paulo – Substâncias tóxicas, doenças infecciosas, ferramentas, máquinas perigosas e condições arriscadas  são rotina no expediente de muitas pessoas. Expostos diariamente a riscos, um simples dia de trabalho para estes profissionais pode trazer prejuízos significativos à saúde . Com base nessa realidade, o Business Insider ranqueou a periculosidade de ocupações entre as mais de 970 disponíveis no banco de dados oficial de profissões dos Estados Unidos, o Occupational Information Network. Em uma escala de 0 a 100, a partir de informações coletadas do banco de dados O*NET, é possível verificar quais são as atividades que oferecem maior risco aos profissionais que as desempenham, a partir de medição estatística de seis fatores: exposição a contaminação, exposição a doenças infecciosas, exposição a condições perigosas de trabalho, exposição a radiação, riscos de ferimentos e o período em que o profissional passa sentado. Sim, passar muito tempo sentado entrou no hall de perigos para a saúde do trabalhador, por mais infensivo que pareça em meio às outras ameaças levadas em conta pela pesquisa. Confira, navegando pelas fotos, quais as 15 profissões que apresentam os maiores índices de periculosidade e potencial para acidentes de trabalho e veja quais os maiores riscos de cada uma delas, segundo a pesquisa.
  • 2. 1. Dentistas

    2 /17(AFP/Arquivo / Attila Kisbenedek)

  • Veja também

    Índice de periculosidade65,4
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a doenças/infecções e muito tempo sentado
  • 3. 2. Aeromoças/ comissários de bordo

    3 /17(Duncan Chard/Bloomberg)

  • Índice de periculosidade62,3
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a doenças/infecções e risco de ferimentos
  • 4. 3. Anestesiologistas

    4 /17(Thinkstock/dolgachov)

    Índice de periculosidade62,3
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a doenças/infecções, exposição a contaminação e exposição a radiação
  • 5. 4. Veterinários

    5 /17(Getty Images/Getty Images)

    Índice de periculosidade60,3
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a doenças/infecções, risco de ferimentos e exposição a contaminação
  • 6. 5. Podólogos

    6 /17(Thinkstock)

    Índice de periculosidade60,2
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a doenças/infecções, exposição a radiação e exposição a contaminação
  • 7. 6. Fiscais de imigração e alfândega

    7 /17(Reuters / Srdjan Zivulovic)

    Índice de periculosidade59,3
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a doenças e infecções e exposição a radiação
  • 8. 7. Técnicos em histologia

    8 /17(Getty Images)

    Índice de periculosidade59
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a condições perigosas de trabalho, exposição a contaminação e exposição a doenças/infecções
  • 9. 8. Operadores de estação de tratamento de água

    9 /17(Marcela Beltrão/EXAME)

    Índice de periculosidade58,2
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a condições perigosas de trabalho, risco de ferimentos
  • 10. 9. Engenheiros/operadores de maquinário industrial e caldeiras

    10 /17(Thinkstock)

    Índice de periculosidade57,7
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a condições perigosas de trabalho e risco de ferimentos
  • 11. 10. Assistentes/técnicos em cirurgia

    11 /17(Getty Images)

    Índice de periculosidade57,3
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a doenças/infecções, exposição a contaminação, exposição a condições perigosas de trabalho
  • 12. 11. Operadores de gruas e torres de perfuração (setor de óleo e gás)

    12 /17(David Mcnew/AFP)

    Índice de periculosidade56
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a ferimentos, exposição a condições perigosas de trabalho
  • 13. 12. Pilotos, copilotos e engenheiros aeronáuticos

    13 /17(Getty Images)

    Índice de periculosidade55,7
    Os 3 principais riscos da profissãotempo sentado, exposição a radiação e exposição a contaminação
  • 14. 12. Técnicos em instrumentação médica

    14 /17(Philippe Huguen/AFP)

    Índice de periculosidade55,7
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, exposição a doenças /infecções e exposição a condições perigosas de trabalho
  • 15. 14. Técnicos e operadores de equipamentos e materiais nucleares

    15 /17(Thinkstock)

    Índice de periculosidade55,2
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a radiação, exposição a condições perigosas de trabalho, exposição a contaminação
  • 16. 15. Coletores de resíduos recicláveis e não-recicláveis

    16 /17(Sean Gallup/Getty Images)

    Índice de periculosidade55
    Os 3 principais riscos da profissãoexposição a contaminação, tempo sentado, exposição a doenças/infecções
  • 17. Veja agora as 25 carreiras que mais deixam espaço para a vida pessoal

    17 /17(Thinkstock/SrdjanPav)

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