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Ágora recomenda compra de ações da Marisa a longo prazo

Foco na classe C, segmento com maior crescimento desde 2006, e confortável posicionamento de caixa garantem atratividade do papel

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A corretora Ágora iniciou a cobertura de ações da Marisa ( MARI3 ), maior rede de lojas especializada em moda íntima feminina e uma das maiores redes de vestuário do Brasil, projetando uma alta de 40,5% para as ações em dezembro de 2009. A instituição estima preço alvo de R$ 4,96 para os papéis, que na última terça-feira (10/2) fecharam cotados a 3,53 reais.

Apesar da redução do ritmo de crescimento econômico e da previsão de um mercado varejista menos aquecido em 2009, a corretora prevê excelentes perspectivas para a Marisa no longo prazo. A Ágora se baseou em uma avaliação microeconômica com ênfase na análise da concorrência e perspectivas de expansão no mercado, e concluiu que a grande vantagem das lojas Marisa é ter a classe C como público alvo. Trata-se do segmento social com a maior taxa de crescimento desde 2006 e que atualmente responde por mais de 25% do poder de consumo da população brasileira, o equivalente a 365 bilhões de reais.

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Os números do caixa também contribuem para a cobertura otimista da corretora. A empresa mantém um confortável caixa de 340,9 milhões de reais, sendo que grande parte desses recursos foi obtida durante a sua oferta pública inicial (IPO, em inglês) em 2007.  Uma parceria com o banco Itaú para o cartão Marisa também gerou a companhia um retorno de 120 milhões de reais. A empresa aposta na conversão de um terço de sua base de clientes para o novo cartão Marisa nos próximos cinco anos, o que poderá elevar o preço alvo das ações para 5,47 reais.

Apesar das previsões otimistas, a expectativa de expansão para a empresa nos próximos anos é conservadora. Para 2009, a estimativa é de estabilidade. A inauguração de somente seis lojas neste ano, menos da metade do número de inaugurações em 2008, quando foram abertas 14 lojas, mostra a cautela da companhia frente a um cenário de crise econômica.

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