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Adesão ao acordo da poupança será dividida em 11 lotes

Os lotes serão separados por ano de nascimento do poupador, assim, de acordo com a AGU, pessoas com idades mais altas poderão receber antes

Poupança: segundo a AGU, poupadores e bancos assinaram "o maior acordo judicial da história (Mario Tama/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 18h48.

Última atualização em 12 de dezembro de 2017 às 22h01.

Brasília - A advocacia Geral da União (AGU) informou nesta terça-feira, 12, por meio de nota, que a adesão ao acordo para pagamento das perdas da poupança, em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, será dividida em 11 lotes, separados por ano de nascimento dos poupadores .

O objetivo da separação, conforme a AGU, é permitir que pessoas com idades mais altas recebam antes. O primeiro lote, por exemplo, vai atender pessoas que têm hoje mais de 89 anos. O segundo, poupadores com entre 84 e 88 anos.

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O cronograma estabelece a habilitação para o acordo conforme a seguinte ordem:

Lote 1: nascidos antes de 1928

Lote 2: nascidos entre 1929 e 1933

Lote 3: nascidos entre 1934 e 1938

Lote 4: nascidos entre 1939 e 1943

Lote 5: nascidos entre 1944 e 1948

Lote 6: nascidos entre 1949 e 1953

Lote 7: nascidos entre 1954 e 1958

Lote 8: nascidos entre 1959 e 1963

Lote 9: nascidos após 1964

Lote 10: herdeiros ou inventariantes

Lote 11: pessoas que entraram em juízo entre janeiro e dezembro de 2016

Na nota, a AGU afirmou ainda que, sob sua mediação e supervisão do Banco Central, poupadores e bancos assinaram "o maior acordo judicial da história, que deve encerrar mais de um milhão de processos judiciais no caso".

"O acordo põe fim à disputa envolvendo a correção de aplicações na poupança durante a entrada em vigor dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991)", disse a AGU. "Pelo texto acertado, o prazo máximo de parcelamento dos valores a serem recebidos pelos poupadores será de três anos."

A AGU lembrou ainda que o acordo envolve representantes do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), da Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). As instituições financeiras que irão aderir ao acordo são: Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB). Outras poderão aderir em até 90 dias.

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