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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
Embora a aquisição da Inco represente um forte endividamento para a Companhia Vale do Rio Doce, o mercado considerou que a operação traz mais vantagens do que riscos à mineradora brasileira, o que refletiu no comportamento dos seus papéis. As ações da empresa fecharam em alta em todos os pregões em que são negociadas. A valorização média foi de 4%.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, as ordinárias subiram 4,63%, e as preferenciais, 3,34%. Enquanto isso, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou o dia com alta de 0,69%. Os investidores internacionais também receberam bem a operação. As ADRs (títulos negociados no mercado americano) da companhia apresentaram alta de 4,49%. Também na Latibex, pregão da bolsa de Madri que opera apenas com papéis de empresas latino-americanas, as ordinárias se valorizaram em 4,18%.
A Vale anunciou, nesta terça-feira (24/10), a compra da canadense Inco, segunda maior produtora de níquel do mundo. Com o negócio, a companhia brasileira tornou-se a segunda maior mineradora diversificada do mundo, atrás apenas da anglo-australiana BHP Billiton. Acionistas que representam 75,66% do capital da Inco aderiram à oferta lançada em 14 de agosto. Pelos papéis, a empresa pagará cerca de 13,2 bilhões de dólares. O pagamento desses investidores será no dia 26 de outubro, em dinheiro. Como a intenção da Vale é adquirir todas as ações da Inco, um novo prazo de adesão foi proposto até 3 de novembro.