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Ações de companhias aéreas e frigoríficos oscilam após anúncio de gripe suína no Brasil

Governo confirmou quatro casos da doença no país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Após a confirmação de quatro casos gripe suína no Brasil, rebatizada de Influenza A H1N1, as ações de companhias aéreas e frigoríficos seguem sem uma tendência definida na Bovespa. Nos primeiros minutos de negociação, os papéis subiam, seguindo a valorização do Ibovespa, que chegou a 2,5%, mas não demorou muito para começarem a oscilar entre altas e baixas.

Às 12h02, as ações do JBS-Friboi ( JBSS3 ) subiam 1,12%, para 6,28 reais, após terem atingido a máxima de 6,32 reais nesta manhã. Os papéis do Minerva ( BEEF3 ) e da Sadia ( SDIA4 ) também registravam alta, de 1,76% e 1,31%, respectivamente para 2,86 reais e 4,65 reais, enquanto as do Marfrig ( MRFG3 ) e da Perdigão ( PRGA3 ) caíam 2,36% e 0,51%, para 10,35 reais e 32,90 reais.

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As ações da TAM ( TAMM4 ), que chegaram a subir mais de 5% nesta manhã, agora recuam 0,25%, para 19,80 reais. Já as da Gol ( GOLL4 ) sobem 1%, para 9,04 reais.

Em relatório divulgado dias atrás, a corretora Itaú lembrou que em 2002 o surto de SARS (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave) fez com que a taxa global de ocupação das aeronaves caísse de 78% para 65%, voltando ao patamar de 80% com o controle da doença. Esse cenário, na avaliação da instituição, poderá se repetir com um agravante: em 2002, as companhias brasileiras não foram afetadas pela SARS porque a doença não se alastrou pela América Latina. Dessa vez, porém, há a possibilidade dela se espalhar por todo o continente. A TAM, por ser mais exposta aos negócios internacionais, poderá ser mais impactada que a Gol. Em 2008, os voos para fora do Brasil responderam por 26% da receita da TAM e 16% do faturamento da Gol.

Outro fator que também pode estar influenciando o desempenho das ações da TAM nesta sexta-feira é a reestruturação de companhia. Nas últimas semanas, 21 executivos foram demitidos, sendo dois vice-presidentes, dois diretores e 17 gerentes. Sob a justificativa de cortar custos por causa da crise, a TAM extinguiu as duas vice-presidências: a de Gestão de Pessoas, que era ocupada por Guilherme Cavalieri, e a Técnica, que era ocupada pelo comandante Jorge Gabriel Isaac.

*Com informações da Agência Estado

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