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9 serviços que você só deve contratar depois de negociar

Deixe o constrangimento de lado e sempre negocie os valores destes produtos e serviços

2. Malhar é um reforço para o cérebro (Thinkstock/maurusone)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 04h00.

São Paulo - É sempre recomendável negociar preços na hora de adquirir qualquer produto e serviço. Mas em alguns casos buscar descontos é essencial para realizar uma boa compra.

Um exemplo é o conserto de eletrônicos. Como os preços desse serviço costumam oscilar muito, pechinchar, neste caso, pode reduzir bastante as chances de jogar dinheiro no lixo.

Revisar valores também deve ser uma prática constante em compras de alto valor, como a do carro , e também ao fechar contratos de longo prazo, como o de aluguel e do financiamento imobiliário . Nestes casos, qualquer diminuição de preço ou das taxas cobradas pode ter um impacto bastante positivo no orçamento .

Para conseguir reduzir preços não é necessário ser um mestre na arte de negociar. Utilizar algumas técnicas simples, como comparar condições oferecidas por concorrentes, já pode ser suficiente para negociar preços mais baixos e economizar.

Além disso, no atual cenário de crise econômica está mais fácil negociar preços de produtos e serviços caso estejam relacionados a setores que registram queda nas vendas, como o automotivo e o setor imobiliário. Esse contexto pode ajudar quem não tem o costume de barganhar valores.

Veja a seguir nove produtos e serviços pelos quais vale sempre a pena pedir descontos:

1) Manutenção de eletrônicos e computadores

Aproveitando o desconhecimento técnico da maioria dos consumidores, profissionais que consertam eletrônicos podem embutir uma margem de lucro alta no custo do serviço.

A maneira mais eficiente de checar se o preço cobrado é condizente com o valor do serviço é fazer comparações. O consumidor deve pesquisar as condições oferecidas por diversas empresas antes de fechar o negócio e negociar os valores com base nestas informações.

2) Mensalidade escolar

Quem tem dois ou mais filhos que estudam ou irão estudar na mesma escola tem maior poder de negociação na hora de pedir descontos na mensalidade escolar. Caberá à instituição de ensino aceitar ou não a concessão do benefício, conforme a sua política comercial.

Barganhar preços menores no momento da primeira matrícula, quando a escola está buscando conquistar o aluno, tende a ser mais eficaz. Se não houver flexibilidade com relação ao preço da mensalidade, é possível pedir isenção de outras taxas, como a matrícula.

Outras formas de negociar reduções nos valores da mensalidade escolar é antecipar o pagamento de algumas parcelas e pagar os boletos em dia ( veja 8 dicas para negociar o valor da mensalidade escolar ).

3) Juros do financiamento imobiliário

Financiamentos de imóveis geralmente são contratos de longo prazo que costumam ser vistos pelo banco como um modo de fidelização do cliente. Essa característica dá poder para que o consumidor possa negociar as taxas cobradas nessa modalidade de crédito.

Se o mutuário tiver um bom histórico de crédito e aceitar ter um relacionamento maior com o banco, abrindo uma conta salário na instituição, por exemplo, esse poder de barganha aumenta.

Caso o banco se recuse a baixar as taxas cobradas no financiamento, é possível buscar condições melhores em outras instituições financeiras e portar o crédito para o banco que tenha condições mais favoráveis, caso o empréstimo já tenha sido realizado. Os bancos são obrigados, por lei, a permitir a portabilidade do financiamento para outro banco.

4) TV a cabo e internet

A concorrência agressiva no mercado de TV a cabo e internet permite que haja sempre a possibilidade de pechinchar. Negociar valores é ainda mais importante caso o uso do pacote de canais ou dados venha sendo subutilizado pelo consumidor .

Uma maneira efetiva de pedir descontos é verificar quais condições as outras empresas estão oferecendo e pleitear essas taxas na empresa fornecedora do serviço.

5) Taxas do cartão de crédito

Em vez de se resignar a pagar taxas altas ao utilizar o cartão de crédito, é preferível aproveitar o relacionamento com o banco e contestar os valores cobrados a partir de uma pesquisa sobre as condições oferecidas pela concorrência. Quanto mais longo e saudável for esse relacionamento, maior o poder do consumidor para barganhar taxas como a de anuidade e juros, entre outros custos.

Ferramentas como comparadores de cartões podem ajudar o consumidor a pesquisar o que cada banco oferece com relação a taxas de juros e benefícios no cartão de crédito, como isenção de anuidade e maior possibilidade de acumular pontos em programas de fidelidade ,

6) Carros

As vendas do mercado automotivo desabaram este ano. Consequentemente, o poder de barganha do comprador de um carro novo ou usado cresceu.

Uma das regras básicas para negociar descontos na compra de veículo é não demonstrar empolgação pelo negócio, ainda que o preço seja atrativo.

Os descontos costumam ser maiores no caso de veículos com vendas mais fracas. Além de descontos nos preços do bem, dependendo da forma de pagamento é possível ainda pedir abatimentos ou reduções de eventuais taxas cobradas.

Pagar o bem à vista, ou oferecer um valor alto de entrada também são boas estratégias para conseguir menores preços.

7) Aluguel

De acordo com o FipeZap, os preços dos aluguéis caíram 14% em 12 meses, o que torna o momento propício para pechinchar o valor de novos contratos.

Outros fatores que podem reduzir o custo do aluguel são: a realização de pequenos reparos no imóvel e pagar alguns meses de locação adiantado.

8) Planos de academia

Academias de ginástica costumam enfrentar uma concorrência agressiva. O consumidor deve aproveitar esta característica do mercado para pesquisar as condições oferecidas em cada estabelecimento e pleitear reduções de preços e isenções de matrículas e taxas, como exames médicos.

Para fidelizar clientes, os estabelecimentos costumam dar descontos para quem opta por planos com prazos mais longos, como o semestral ou anual.

9) Tarifas por atraso de pagamento

Qualquer pessoa está sujeita a esquecer de pagar uma conta ou atrasar o pagamento por alguns dias porque o orçamento apertou.

Contanto que não seja um hábito recorrente, é possível pedir à empresa ou à instituição financeira que a multa pelo atraso no pagamento da conta seja anulada. Caso tenha sucesso na negociação, é recomendável que o consumidor se planeje melhor para que o atraso não aconteça novamente. A empresa tende a ser menos flexível e não atender o pedido pela segunda vez.

São Paulo - Em tempos de crise econômica e orçamento mais apertado, é possível obter uma renda extra com o aluguel de bens que você não usa muito. E não estamos falando sobre locação de imóveis: hoje, sites já permitem que pessoas físicas aluguem praticamente tudo o que têm, como carros , equipamentos esportivos, instrumentos musicais, eletrônicos e roupas, como vestidos de festa e casacos de inverno. Além de objetos, algumas plataformas permitem que usuários aluguem o banco do carro ou um espaço na mala durante viagens e até sua própria companhia para que viajantes possam conhecer melhor a cidade onde mora. É o caso de sites de compartilhamento de caronas, como o Tripda, o Cabe na Mala, que cobra recompensas para trazer encomendas de viagens, e o site que aluga guias turísticos informais, o Rent a Local Friend. Outros permitem alugar a casa para hospedar bichos de estimação, como o Pet Hub.  Esses sites estão enquadrados no conceito de economia colaborativa, ou seja, têm como objetivo conectar desconhecidos com interesses e necessidades comuns e, dessa forma, facilitar o compartilhamento e a troca de serviços e objetos. Em troca, essas plataformas geralmente cobram uma taxa sobre cada transação realizada, que pode ser variar entre 15% a 50% do valor do aluguel. Em alguns sites as taxas cobradas pela intermediação do serviço já incluem seguros contra eventuais danos ao bem, o que dá mais segurança aos anunciantes. Conheça a seguir 14 sites que permitem obter uma renda extra com aluguel:
  • 2. Alooga

    2 /16(Reprodução/Alooga.com.br)

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    No Alooga é possível colocar para alugar objetos diversos, como câmeras fotográficas, sobretudos, luvas de boxe e até drones. Os preços das locações variam entre 5 reais a 350 reais por dia. Um jogo para o videogame XBox, por exemplo, pode ser alugado pelo preço mínimo, enquanto uma câmera fotográfica 5D é alugada pelo preço máximo anunciado. Para começar a receber solicitações de aluguel dos usuários da plataforma, basta cadastrar o produto. Quem aluga tem direito a escolher para quem e quando alugar o bem anunciado. O site garante que todos os perfis de usuários cadastrados são verificados para dar segurança ao locador. Ao realizar o pedido, quem aluga faz o pagamento online, com cartão de crédito. A locação somente é concluída após a confirmação do proprietário do bem de que o pagamento foi quitado. Qualquer dano ao produto deve ser discutido entre locador e proprietário. O site não participa das negociações e nem oferece um seguro que cubra eventuais danos nos objetos. O site cobra uma taxa de 15% mais 0,30 centavos por transação.
  • 3. Armário Compartilhado

    3 /16(Reprodução/Armariocompartilhado.com.br)

  • O site Armário Compartilhado permite alugar vestidos de festa. O serviço está disponível apenas para Belo Horizonte, já que, para cadastrar as peças no site é necessário levá-las ao endereço do showroom do site, que fica na cidade. A peça terá de passar por um processo de seleção para verificar se poderá ser cadastrada ou não no site, conforme sua atratividade. O preço da locação é determinado pelo Armário Compartilhado e a cada locação, um porcentual do valor é revertido para o proprietário da peça. O site estima que a cada 15 locações, é possível recuperar o valor integral do vestido colocado para aluguel. Para aumentar a segurança das transações, na devolução do vestido pode ser cobrado um valor pelo reparo de danos ou manchas mais severas, cujo custo pode ser equivalente ao valor total do produto.
  • 4. Airbnb

    4 /16(Reprodução/Airbnb.com.br)

    O Airbnb permite anunciar quartos desocupados em apartamentos e casas, barcos, aviões, barracas e até redes de descanso. Segundo estimativa do site, baseada nos preços de reservas para uma pessoa, é possível receber cerca de 348 reais por semana ao alugar um quarto em São Paulo. O dinheiro da reserva é depositado na conta do anfitrião 24 horas após o check-in do hóspede. A taxa de serviço de 3%, cobrada pelo site sobre o valor de cada aluguel, já inclui um seguro contra eventuais danos à propriedade provocados pelo hóspede. Veja como obter uma renda extra alugando o seu quarto.
  • 5. Blablacar

    5 /16(Reprodução/Blablacar.com.br)

    No Blablacar o usuário garante uma renda extra "alugando" o assento do seu carro durante uma viagem. Basta informar o itinerário, a data e hora da viagem e pedir um valor da participação nos custos da viagem para cada passageiro, sendo proibidas as tentativas de obter lucros com o serviço. A cada reserva, que pode ou não ser aprovada de forma automática, o site notifica o proprietário do carro. O pagamento da participação nos custos da viagem é feito diretamente pelo viajante ao proprietário do carro na data da carona. Em trechos como São Paulo-Rio de Janeiro são cobrados cerca de 60 reais por passageiro, enquanto o trecho São Paulo-Guarujá pode custar 10 reais. Entre as exigências do site para compartilhar a carona, está a obrigatoriedade de o proprietário ter um seguro viagem cuja cobertura se estenda ao passageiro que utiliza o serviço.
  • 6. Cabe na Mala

    6 /16(Reprodução/Cabenamala.com.br)

    No Cabe na Mala o usuário aluga espaço na mala durante uma viagem para trazer encomendas. Em troca, é possível pedir um valor como recompensa. No site, trazer um perfume importado pode render uma recompensa de 30 reais, enquanto trazer um iPhone 6+ rende uma recompensa de 300 reais. Para garantir que os valores sejam quitados por quem contratou o serviço, o site recebe os valores antecipadamente e repassa aos viajantes. O Cabe na Mala cobra uma taxa dos viajantes que varia entre 30% e 50% do valor pedido como recompensa.
  • 7. Cyo

    7 /16(Reprodução/Cyo.com.br)

    O Cyo permite anunciar objetos diversos para locação. O aluguel pode durar um dia, uma semana ou um mês. Entre os objetos anunciados na plataforma, estão skates, filmadoras, bolsas, guitarras, vestidos de festa e até óculos de sol. Os preços partem de 5 reais por dia, caso de uma carteira para festa. Para evitar prejuízos com eventuais avarias nos objetos alugados, o locador recebe um depósito de segurança, que só será utilizado em caso de necessidade de reparos. O site cobra um porcentual sobre o valor da locação e uma taxa de administração para intermediar o serviço.
  • 8. Dog Hero

    8 /16(Reprodução/Doghero.com.br)

    No Dog Hero os usuários podem se tornar anfitriões e receber bichos de estimação de donos que precisem viajar ou deixar os pets sozinhos por um determinado tempo. Para prestar esse serviço, cobram uma taxa diária. Ao prestar o serviço, o anfitrião concorda em ter um canal de contato aberto com o dono e em manter a rotina de alimentação e passeio do animal. Na taxa cobrada pelo site, equivalente a 25% do valor da hospedagem, já está incluída uma garantia de reembolso de até 5 mil reais relativos a eventuais custos do proprietário do imóvel com veterinário.
  • 9. Fleety

    9 /16(Reprodução/Fleety.com.br)

    No serviço de aluguel de veículos Fleety, o interessado em alugar o próprio carro para terceiros se cadastra no site e preenche um formulário com dados pessoais e características do veículo, incluindo fotos e o número de registro (Renavam) do carro. Depois, basta divulgar o preço da locação por hora, semana e mês e aguardar as solicitações. Cada solicitação pode ou não ser aceita pelo proprietário do veículo. O Fleety cobra uma taxa de 16% sobre o preço da locação, que já inclui os custos do site com um seguro próprio, válido para todos os veículos que são alugados pela plataforma. Conheça mais detalhes sobre o serviço.
  • 10. Pegcar

    10 /16(Reprodução/Pegcar.com.br)

    O Pegcar anuncia veículos para aluguel. Basta cadastrar informações sobre o carro e aguardar as solicitações de usuários, enviadas pelo site por e-mail. Os pedidos podem ser aceitos ou negados pelo proprietário. Caso seja aceito, o veículo deverá ser entregue em local e horário combinado entre proprietário e locador. Antes de entregar a chave do carro, é necessário assinar a folha de vistoria da Pegcar. O site oferece cobertura de seguro, assistência 24 horas e dá suporte para os usuários realizarem o pagamento online. Em troca, cobra uma taxa correspondente a 10% do valor da transação.
  • 11. Pethub

    11 /16(Reprodução/Pethub.com.br)

    No Pethub, é possível anunciar casas para hospedar bichos de estimação por custos que partem de 25 reais por noite. Para isso, é necessário criar um perfil no site e aguardar os pedidos. O anunciante pode aceitarapenasanimais com os quais se sinta confortável. Cada usuário pode praticar o preço que achar mais adequado e pode, inclusive, cobrar valores maiores em período de férias ou oferecer descontos para estadias prolongadas. A plataforma cobra do anfitrião uma taxa de serviço de 15% do valor do aluguel.
  • 12. Rent for all

    12 /16(Reprodução/Rentforall.com.br)

    O Rent for All reúne produtos para locação anunciados tanto por pessoas físicas como por empresas. Entre as categorias de produtos, estão artigos para casa e escritório, itens para festas e eventos e acessórios e vestidos de luxo. O site oferece diversos planos de assinatura, que podem custar até 90 reais por mês. Apenas o primeiro anúncio postado no site não tem custo, e somente durante 30 dias.
  • 13. Rent a local friend

    13 /16(Reprodução/Rentalocalfriend.com.br)

    O Rent a local friend permite anunciar o serviço de guia turístico informal de uma cidade. Basta criar um perfil apontando quais línguas tem proficiência e interesses, como gastronomia, cultura e compras. A definição do passeio, meio de transporte, custo de entrada em atrações, além de refeições, são negociados entre usuário do site e o anfitrião. Em São Paulo, por exemplo, o preço do serviço varia entre 34 reais e 500 reais. O site cobra 30% sobre o valor do serviço. A plataforma pede 30% do valor da locação de forma antecipada ao usuário para garantir a reserva do guia. Caso o anfitrião falte ao encontro, o valor é estornado ao usuário.
  • 14. Spinlister

    14 /16(Reprodução/Spinlister.com.br)

    O site reúne anúncios de aluguel de bikes, equipamento pra surf e esqui. O locador fornece informações e fotos do equipamento e, antes de ser cadastrado no site, o anúncio será analisado pela equipe da plataforma. Posteriormente, o locador recebe notificações de aluguel com data e hora, e pode entrar em contato com o usuário do serviço para negociá-los. Ao confirmar a locação, o usuário paga pela locação. O site repassa o pagamento ao locador somente após o término da reserva. Em caso de roubo ou danos ao equipamento, o Spinlister garante o reembolso de até 10 mil dólares no caso de bikes, 2 mil dólares para pranchas de surf e 1 mil dólares no caso de esquis e snowboards.
  • 15. Tripda

    15 /16(Reprodução/Tripda.com.br)

    No Tripda o motorista pode cadastrar itinerários de carro e oferecer caronas em troca de uma taxa com o objetivo de dividir os custos da viagem. É possível escolher para quem alugar e trocar mensagens antes da data do passeio. Caronas entre São Paulo e Campinas, por exemplo, podem custar a partir de 15 reais por pessoa. O site exige que os motoristas cadastrados tenham seguro automotivo, que também será válido para os passageiros que compartilham a carona.
  • 16. Agora veja 20 sites que te ajudam a gastar menos

    16 /16(jeu/Thinkstock)

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