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22 corretoras recomendam ações para março

Ações descontadas em relação a seus pares e papéis voltados para o mercado interno marcam perfil defensivo das carteiras do mês

Corretoras incluíram bancos em suas carteiras recomendadas (Alexandre Battibugli)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h37.

São Paulo – Diante de um desempenho fraco do mercado brasileiro, as corretoras buscaram indicar ações baratas, mas com grande potencial de valorização. O Ibovespa , principal índice de referência da Bolsa, fechou fevereiro com desvalorização de 3,91% e acumula queda de 5,79% no ano. Algumas carteiras recomendadas pelas corretoras para fevereiro conseguiram superar de forma mais relevante o Ibovespa, como a PAX e a Ágora, mas no geral as carteiras também amargaram quedas, ainda que mais leves que a do índice.

As ações de bancos aparecem na maior parte das carteiras. Segundo os analistas responsáveis pelas sugestões, o setor pode se beneficiar por uma eventual elevação dos juros básicos da economia, possibilidade bastante comentada entre as corretoras, mas descartada por algumas. A Cosan é outra empresa que merece destaque entre as recomendações, em função do reajuste nos preços da gasolina, que deixou o álcool (etanol) combustível atraente novamente. De modo geral, as carteiras continuam com caráter bem defensivo e com ações de empresas voltadas para o mercado interno.

Cenário em fevereiro

Em fevereiro a bolsa brasileira não acompanhou a tendência de alta verificada nos mercados internacionais. Apesar de alguns fatores positivos - como os juros historicamente baixos, o pleno emprego e a forte entrada de fluxo de capital estrangeiro na Bolsa – as ações não têm reagido. Segundo os analistas isso ocorre porque fatores negativos ainda tem pesado mais do que os positivos sob o ponto de vista dos investidores.

A forte queda de ativos que têm participação elevada dentro do Ibovespa, como Petrobras, Vale e OGX, e o descrédito sobre a efetividade de decisões econômicas do governo foram citados como alguns dos principais motivadores do descolamento dos resultados nacionais em relação aos mercados internacionais.

Perspectivas

E as corretoras continuam descrentes sobre uma recuperação mais consistente do mercado nacional em março. No entanto, alguns analistas enxergam a possibilidade de uma leve retomada da Bolsa, uma vez que as notícias negativas e o cenário pessimista já foram bastante assimilados pelos investidores e precificados nas ações.

Veja a seguir as carteiras de ações recomendadas pelas corretoras para o mês de março:

Ágora e Bradesco

A carteira Top 10 da Ágora Corretora superou o Ibovespa e registrou alta de 2,1% em fevereiro. No ano, a carteira acumula alta de 7,7%.

Não houve alterações na carteira de março.

No relatório mensal, os analistas comentaram que as companhias que se destacaram de forma positiva na Bolsa brasileira em fevereiro foram as dos setores de saneamento, transporte, petroquímico e financeiro. Os destaques negativos se concentraram nos segmentos de óleo e gás, aviação, papel e celulose e mineração. Os analistas afirmam que os critérios de escolha das ações da carteira Top 10 são baseados no potencial de valorização das ações. Dessa forma, não houve alterações na carteira, pois eles acreditam que os papéis que compõem o portfólio ainda possuem potencial de retorno atrativo.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
ABC BrasilABCB4R$ 17,60
AnhangueraAEDU3R$ 44,00
BM&FBovespaBVMF3R$ 16,00
CosanCSAN3R$ 52,30
DirecionalDIRR3R$ 19,20
HypermarcasHYPE3R$ 18,00
Pão de AçúcarPCAR4R$ 111,00
Raia DrogasilRADL3R$ 27,60
SabespSBSP3R$ 131,80
TIMTIMP3R$ 11,00

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve queda de 6,31% em fevereiro e no acumulado de 2013 a carteira apresenta desvalorização de 4,66%.

Papéis incluídos: Cosan e BR Malls. Papéis retirados: Ambev e Gerdau.

A retirada das ações da Ambev se dá depois de uma desvalorização de 2,3% dos papéis da empresa em fevereiro. Segundo os analistas, as ações da Cosan, que atua no setor sucroenergético, entram no portfólio de março porque a companhia passou a ter uma previsibilidade maior de seu fluxo de caixa com as aquisições e parcerias realizadas no segmento de distribuição de combustíveis e gás natural. Eles também destacam o alto potencial de crescimento da empresa, que deve se beneficiar pelo aumento de margens na comercialização do etanol, diante do aumento do preço da gasolina.

Os papéis da Gerdau saem da carteira depois de uma queda de 5,84% dos papéis em fevereiro, causada pela divulgação de maus resultados do último trimestre de 2012. A BR Malls entra nas recomendações porque a empresa deve se beneficiar pelo crescimento do consumo e pela proteção contra a inflação, já que os contratos de aluguéis dos shoppings são reajustados por índices inflacionários. A corretora destaca também que a empresa tem uma boa estratégia de diversificação, tanto em termos sociais quanto regionais, além de possuir uma eficiente gestão operacional.

AçãoCódigoPreço-alvo
BR MallsBRML3ND
CCRCCRO3ND
CosanCSAN3ND
MultiplusMPLU3ND
ValeVALE3ND

Ativa

Em fevereiro, a carteira da Ativa teve queda de 0,53%. No ano, a carteira recua 1,28%.

Papéis incluídos: Klabin e Arteris (ex-OHL). Papéis retirados: CCR.

A Ativa reduziu a exposição em Kroton, Itaú e Equatorial, mas manteve a preferência por setores voltados ao mercado doméstico. Os analistas esperam que o Banco Central seja uma entidade realmente independente do governo a ponto de sacrificar a atividade, em meio a campanhas eleitorais, para conter a inflação.

AçãoCódigoPreço-alvo
ArterisARTR3ND
CosanCSAN3ND
EquatorialEQTL3ND
Gerdau MetalúrgicaGOAU4ND
Itaú UnibancoITUB4ND
KlabinKLBN4ND
KrotonKROT11ND
Lojas RennerLREN3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
PetrobrasPETR4ND
TechnosTECN3ND
ValeVALE5ND

BB Investimentos

Em fevereiro, a carteira do BB Investimentos teve queda de 0,34%, e no acumulado do ano a carteira sofreu desvalorização de 0,66%.

Papéis incluídos: ALL, Arteris (ex-OHL), CSN, Cyrela, Lojas Renner, PDG Realty e Weg. Papéis retirados: Abril Educação, Ambev, Bradesco, Klabin, Marcopolo, Natura e São Martinho.

O relatório mensal do BB, assinado por Nataniel Cezimbra, mostra que no mês de março estarão no foco dos investidores a decisão do Copom, agendada para o dia 6 de março e sobre a qual o mercado não precifica movimentação da taxa Selic, e o encontro do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no dia 20 de março, com os agentes sem expectativas de mudanças desfavoráveis em sua política monetária.

Também estarão no radar os indicadores de atividade da China, que poderão mexer com o humor dos mercados, e a questão política da Itália e a situação da Espanha, sobre as quais serão avaliados os comportamentos dos leilões de dívidas de ambos os países. O analista acrescenta que as projeções de crescimento das principais economias não estão otimistas para 2013. O relatório conclui que a maior parte das preocupações de mercado já está “mais do que precificada” no Ibovespa, e que há espaço para a recuperação do Ibovespa em março, dado que o Dow Jones está se mantendo acima dos 14 mil pontos.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
Arteris (ex-OHL)ARTR3ND
BanrisulBRSR6ND
CSNCSNA3ND
CyrelaCYRE3ND
Lojas RennerLREN3ND
MarfrigMRFG3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
PDG RealtyPDGR3ND
PetrobrasPETR4ND
UltraparUGPA3ND
ValeVALE5ND
WegWEGE3ND

BI&P Indusval & Partners Corretora

A carteira de fevereiro da Indusval corretora teve alta de 1,66%.

Papéis incluídos: ALL, Ambev, BTG Pactual, Cosan, Kroton e Multiplus. Papéis retirados: Anhanguera, Bradesco, Iochpe-Maxion, Klabin, Mahle Metal Leve e Natura.

A carteira voltada para o mercado interno teve bom desempenho em fevereiro, mas foi impactada negativamente na segunda quinzena em função da pressão inflacionária e a possibilidade de aumento dos juros, que afetaram os papéis ligados ao consumo. De acordo com os analistas, para março as expectativas devem continuar nebulosas e a volatilidade deve permanecer. Eles esperam que a Selic seja mantida em 7,25% ao ano. A carteira recomendada continua focada em papéis voltados para o mercado interno, com menor dependência do mercado externo.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
AlpargatasALPA4ND
AmbevBBDC4ND
BTG PactualBBTG11ND
CCRCCRO3ND
CosanCSAN3ND
HeringHGTX3ND
HypermarcasHYPE3ND
KrotonKROT3ND
MultiplusMPLU3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
QualicorpQUAL3ND
TriunfoTPIS3ND

BTG Pactual

A carteira 10SIM™ do BTG Pactual teve queda de 1,9% em fevereiro, e no ano acumula alta de 4,1%.

Papéis incluídos: Lojas Americanas e Daycoval. Papéis retirados: CCR e Vale.

No relatório mensal, os analistas do BTG Pactual afirmam que o banco Daycoval entra na carteira porque está em “boa forma”, e a ação tem chances de se valorizar com uma possível retomada da economia. Eles também ressaltam que a baixa alavancagem do banco e o posicionamento de suas reservas em investimentos de baixo risco mostram a solidez e o potencial de crescimento do banco. As Lojas Americanas também entram na carteira pela resiliência da empresa, pelas boas perspectivas em relação aos planos de abertura de novas lojas (400 lojas em quatro anos) e pelo rígido controle de custos, que deve mais do que compensar o ônus dos custos operacionais.

EmpresaCódigoPreço-alvo
AnhangueraAEDU3ND
BM&FBovespaBVMF3ND
BR MallsBRML3ND
CosanCSAN3ND
DaycovalDAYC4ND
EmbraerEMBR3ND
JBSJBSS3ND
Lojas AmericanasLAME4ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
SuzanoSUZB5ND

Citi Corretora

A carteira Top Pick da Citi Corretora teve queda de 2,2% em fevereiro.

Papéis incluídos: Itaú Unibanco. Papéis retirados: Bradesco.

De acordo com os analistas do Citi, a expectativa de aumento dos juros no fim de fevereiro prejudicou o desempenho da carteira recomendada. Contudo, a maior exposição ao mercado interno foi mantida para março, notadamente em ações negociadas a múltiplos baixos (como TIM e Marfrig) e empresas que apresentaram bons resultados nos últimos trimestres e ainda têm boas perspectivas de crescimento (como Even e Cosan). Os analistas acreditam que os juros não irão subir no curtíssimo prazo, mantendo CCR e BR Malls entre as top picks. A única mudança foi a troca do Bradesco pelo Itaú Unibanco, que está sendo negociado a múltiplus mais baixos do que os do concorrente.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AmbevAMBV4R$ 94,50
BR MallsBRML3R$ 27,00
CCRCCRO3R$ 20,00
CosanCSAN3R$ 48,50
EvenEVEN3R$ 11,50
Itaú UnibancoITUB4R$ 43,75
MarfrigMRFG3R$ 14,00
TIMTIMP3R$ 11,00
TotvsTOTS3R$ 48,00
ValeVALE5R$ 42,00

Concórdia

A carteira recomendada de fevereiro da Concórdia Corretora, que foi divulgada pela primeira vez em dezembro, apresentou alta de 1,92%. No ano, a valorização é de 2,09%.

A carteira foi mantida inalterada para o mês de março.

De acordo com relatório, a corretora preferiu manter a cautela, no mês de março, em relação a setores de peso do Ibovespa cujos resultados ainda serão publicados, como energia e construção. Também foi mantida a cautela em relação a setores como Papel e Celulose e Siderurgia, tornados mais voláteis em função de uma declaração do Planalto sobre elevação do imposto de importação. A Concórdia espera que Itaú e Vale recobrem o fôlego ao longo do mês, além da continuidade da boa performance de ativos indexados e voltados ao mercado interno.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
ALLALLL3R$ 17,68
Banco do BrasilBBAS3R$ 29,30
BR MallsBRML3R$ 32,97*
Brasil FoodsBRFS3ND
CPFL EnergiaCPFE3R$ 30,20
DuratexDTEX3R$ 19,74
EcorodoviasECOR3R$ 20,81*
GerdauGGBR4R$ 20,65
Gerdau MetalúrgicaGOAU4R$ 26,15
IguatemiIGTA3R$ 32,27*
Itaú UnibancoITUB4R$ 39,42
Telefônica Brasil (Vivo)VIVT4R$ 53,63*
Tim ParticipaçõesTIMP3R$ 9,62
UltraparUGPA3R4 55,89*
ValeVALE3R$ 59,34

*Projeções baseadas na apuração da Bloomberg com analistas de mercado. Segundo a corretora, essas ações não são acompanhadas pelos analistas da Concórdia.


Credit Suisse

A carteira de fevereiro do Credit Suisse teve queda de 1,52%.

Papéis incluídos: Banco do Brasil, Suzano e Tegma. Papéis retirados: Júlio Simões, Multiplan e Santos Brasil.

O portfólio do Credit Suisse continua levando em conta um cenário sem alta de juros e de aceleração do crescimento para 4% neste ano. Foi aumentado o peso no setor financeiro e mantido o peso no setor de commodities cíclicas, que têm expectativa de boa performance conforme as perspectivas de crescimento aumentam. O relatório destaca ainda que, embora as expectativas de lucro por ação no Brasil venham sendo revisadas para baixo há dois anos (inclusive no início de 2013), os analistas esperam que os lucros se estabilizem no curto prazo e estão otimistas em relação ao crescimento. Para eles, o crescimento da economia será forte em relação ao México e ao Chile.

AçãoCódigoPreço-alvo (dz/2013)
AmbevAMBV4R$ 72,96
Arteris (ex-OHL Brasil)ARTR3R$ 24,00
Banco do BrasilBBAS3R$ 24,00
BM&FBovespaBVMF3R$ 16,00
BR PropertiesBRPR3R$ 31,50
BradescoBBDC4R$ 37,00
Brasil FoodsBRFS3R$ 45,00
CetipCTIP3R$ 31.00
CieloCIEL3R$ 71,00
Energias do BrasilENBR3R$ 16,00
EvenEVEN3R$ 11,00
GerdauGGBR4R$ 22,10
Itaú UnibancoITUB4R$ 34,00
KlabinKLBN4R$ 13,00
KrotonKROT3R$ 50,00
Lojas MarisaAMAR3R$ 28,00
MarcopoloPOMO4R$ 14,00
PetrobrasPETR4R$ 25,00
QualicorpQUAL3R$ 22,50
Souza CruzCRUZ3R$ 27,00
SuzanoSUZB5R$ 7,60
TegmaTGMA3R$ 40,00
Telefônica Brasil (Vivo)VIVT4R$ 57,00
TractebelTBLE3R$ 38,00
ValeVALE5R$ 20,00

Geral Investimentos

A Carteira Multiestratégia teve queda de 1,88% em fevereiro.

Papéis incluídos: Abril Educação e BR Malls. Papéis retirados: Aliansce, Mahle Metal Leve e Natura.

Segundo os analistas, a Abril Educação entra na carteira pelas fontes de receita diversificadas e complementares e por sua estratégia baseada no atendimento a escolas públicas e privadas, com uma plataforma completa de produtos. A BR Malls foi incluída porque os analistas acreditam que a empresa deve tirar proveito da projeção de inflação acima da meta, uma vez que seus contratos de aluguéis são reajustados por índices inflacionários. Eles também ressaltam o futuro ganho de royalties pelo aumento do faturamento proveniente das vendas, a expansão das operações por meio de novas aquisições, as elevadas margens operacionais, a forte geração de caixa e um maior potencial de retorno que seus pares.

AçãoCódigoPreço-alvo
AmbevAMBV4ND
EztecEZTC3ND
Abril EducaçãoABRE11ND
KlabinKLBN4ND
Lojas RennerLREN3ND
M. Dias BrancoMDIA3ND
BR MallsBRML3ND
MillsMILS3ND
São MartinhoSMTO3ND
ValidVLID3ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks teve variação negativa de 3,83% em fevereiro. No ano, a queda foi de 3,18%.

Papéis incluídos: CPFL Energia, Cosan e Itaú Unibanco. Papéis retirados: SLC Agrícola, Brasil Foods e Multiplan.

O sentimento negativo dos investidores em relação à economia brasileira em fevereiro, especialmente após dados decepcionantes de atividade econômica, assim como a indefinição do governo italiano e a falta de consenso dos políticos norte-americanos sobre os necessários ajustes fiscais adicionaram incertezas aos mercados. Em função disso, a carteira do HSBC manteve-se mais defensiva, priorizando empresas com geração de caixa mais previsível e maiores retornos em dividendos. O Itaú Unibanco foi incluído frente às maiores chances de elevação de juros, enquanto a CPFL Energia tem um dividend yield atrativo e pode se beneficiar de uma linha de crédito emergencial do governo para distribuidoras. Na opinião dos analistas, a Cosan se apresenta descontada e é a preferida no setor de agronegócios.

AçãoCódigoPreço-alvo
AES TietêGETI4ND
BradescoBBDC4ND
CosanCSAN3ND
CPFL EnergiaCPFE3ND
GerdauGGBR4ND
Itaú UnibancoITUB4ND
OdontoprevODPV3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
ValeVALE3ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação negativa de 1,42% no mês de fevereiro. No ano, a queda acumulada é de 1,64%.

Papéis incluídos: BR Properties e Vanguarda Agro. Papéis retirados: Brasil Foods e Oi.

A Brasil Foods foi retirada para realização de lucros, e também em função das incertezas causadas pela possível entrada de Abílio Diniz no Conselho de Administração da Brasil Foods. O Casino, sócio de Abílio no grupo Pão de Açúcar, não aceita a ida do executivo para o Conselho, em razão de possível conflito de interesses. Já a Oi foi retirada porque a maior aversão ao risco fez com que o mercado diminuísse o interesse por ativos como as ações da Oi, empresa em fase de reestruturação e que perdeu recentemente seu presidente, Francisco Valim.

A BR Properties entra por ser uma empresa de investimento em imóveis comerciais com foco em escritórios e galpões no Rio e em São Paulo, segmento que apresenta relação favorável de oferta e demanda, além de taxa de vacância confortável. O atual patamar de taxa de juros favorece os negócios imobiliários, e a empresa também apresenta potencial de crescimento. A Vanguarda Agro, por sua vez, é incluída por ter potencial ao longo de seu processo de reestruturação.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
Arteris (ex-OHL)ARTR3ND
BR MallsBRML3ND
BR PropertiesBRPR3ND
CosanCSAN3ND
GerdauGGBR4ND
Itaú UnibancoITUB4ND
MultiplusMPLU3ND
Raia DrogasilRADL3ND
ValeVALE5ND
Vanguarda AgroVAGR3ND

Pax Corretora

A carteira sugerida da PAX teve alta de 3,22% em fevereiro e no ano acumula valorização de 3,50%.

Papéis incluídos: Bradespar e Suzano. Papéis retirados: Banrisul e Mills.

No relatório mensal os analistas afirmam que continuam com forte exposição aos setores de transportes, bens de capital e financeiro, mas realizaram uma leve redução de peso no setor de commodities. Foram incluídos os papéis do Bradespar (Vale) e da Suzano. Eles acreditam que o mercado não está precificando corretamente as boas transformações pelas quais ambas estão passando. Os analistas também aumentaram o peso de Pão de Açúcar e da Cetip, pois afirmam estar cada vez mais confiantes no retorno de ambas. Sobre a Cetip ainda, eles ressaltam que a baixa performance no ano é uma boa oportunidade para investir na empresa já que seu preço está mais atrativo.

AçãoCódigoPreço-alvo
Banco do BrasilBBAS3ND
BradesparBRAP4ND
BTG PactualBBTG11ND
CetipCTIP3ND
DuratexDTEX3ND
EmbraerEMBR3ND
EvenEVEN3ND
GerdauGGBR4ND
LocalizaRENT3ND
Log InLOGN3ND
MRVMRVE3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
RandonRAPT4ND
SuzanoSUZB5ND

Planner

A carteira da Planner teve desvalorização de 0,11% em fevereiro e no ano acumula alta de 1,12%.

Papéis incluídos: Lojas Renner, Multiplan, Natura, São Martinho e Vale. Papéis retirados: Ambev, Duratex, Odontoprev, Pão de Açúcar e Petrobras.

Os analistas da Planner comentam que permanecem com uma expectativa conservadora para a Bolsa em março. Por isso, a carteira foi predominantemente composta por ações voltadas ao mercado interno, especialmente do setor de consumo, que poderão mostrar recuperação depois das quedas acumuladas no curto prazo, segundo eles. Também compõem a carteira empresas ligadas ao Ibovespa, que estão sendo vendidas com bons descontos. Os analistas também afirmam que optaram por manter ações de empresas que, pela qualidade do desempenho operacional e consistência de resultados historicamente apresentados, não deverão trazer surpresas negativas nos próximos trimestres.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AlpargatasALPA4R$ 16,00
EztecEZTC3R$ 27,00
FleuryFLRY3R$ 28,00
GerdauGGBR4R$ 23,00
HeringHGTX3R$ 52,70
LocalizaRENT3R$ 40,00
Lojas RennerLREN3R$ 82,30
MultiplanMULT3R$ 60,00
NaturaNATU3R$ 58,00
São MartinhoSMTO3R$ 31,00
TotvsTOTS3R$ 44,00
ValeVALE5R$ 45,00

Quantitas

A carteira recomendada da Quantitas para o mês de fevereiro teve queda de 2,1%.

Papéis retirados: Odontoprev

De acordo com a corretora, a exposição ao setor de educação (Anhanguera e Kroton) foi o que evitou uma queda ainda maior da carteira em fevereiro. As perspectivas de fortes resultados, uma alta procura por seus cursos de vestibular de verão e a continuidade do apoio do governo foram os principais fatores que levaram essas ações a se valorizarem. Já a Odontoprev teve um resultado abaixo das expectativas dos analistas, mostrando que a competição entre os planos dentais corporativos é mais acirrada do que eles pensavam anteriormente. A ação foi retirada da carteira, pois os analistas entendem que o ambiente competitivo, com uma criação de empregos menor, pode perdurar por todo o ano de 2013.

AçãoCódigoPreço-alvo
AlpargatasALPA4ND
AnhangueraAEDU3ND
CetipCTIP3ND
EvenEVEN3ND
Itaú UnibancoITUB4ND
KrotonKROT3ND
MillsMILS3ND
Santos BrasilSTBP11ND
ValeVALE5ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ de fevereiro do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou baixa de 0,38%. E no acumulado do ano a carteira registra queda de 1,30%.

Papéis incluídos: Bradesco e Valid. Papéis retirados: Duratex e Gerdau.

As duas trocas de ativos visam à manutenção de empresas que apresentam resultados consistentes e que são líderes em seus setores, diz o relatório do Rico. A Valid entrou na carteira por seu caráter mais defensivo, já que a empresa é responsável pela produção de 26% dos cartões com chip do Brasil e 40% dos cartões magnéticos produzidos no país. A empresa ainda produz 70% dos cartões bancários da Argentina e é líder no segmento de identificação, fornecendo carteiras de habilitação para os maiores estados brasileiros.

Já o Bradesco foi incluído por ter apresentado resultados consistentes no quarto trimestre de 2012, podendo se beneficiar de um eventual aumento de juros, dizem os analistas. O Banco Central também anunciou que pode criar novas medidas para incrementar a economia local, que podem beneficiar os bancos privados.

AçãoCódigoPreço-alvo
BM&FBovespaBVMF3ND
BR MallsBRML3ND
BradescoBBDC4ND
HelborHBOR3ND
Itaú UnibancoITUB4ND
SuzanoSUZB5ND
ValeVALE5ND
ValidVLID3ND

Solidez

A carteira da Solidez teve uma leve desvalorização de 0,34% em fevereiro.

Papéis incluídos: Banco do Brasil, Lojas Americanas, Rossi Residencial, Santander e Vale. Papéis retirados: Cemig, Cesp, Copasa, Hering e Natura.

Os analistas acreditam que há um exagero em relação à venda de ações da Petrobras por parte dos investidores. Segundo eles, a empresa pode se recuperar no mês de março. Eles seguem com a indicação de compra para a ALL, pois acreditam que o ativo tem uma boa perspectiva de alta para o mês. Eles também ressaltam que o setor de energia elétrica está um pouco conturbado, sem sinais de possível alta, por isso a retirada dos papéis do setor.

Sobre a Copasa, os analistas afirmam que a empresa foi retirada da carteira após ter alcançado o resultado de ganho esperado para o mês. Com relação aos bancos, a recomendação de compra ocorre pelo potencial de valorização dos papéis. E a Rossi é vista como boa oportunidade no mês porque o papel tem sido vendido acima do que eles consideram razoável.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
Banco do BrasilBBAS3ND
CSNCSNA3ND
Lojas AmericanasLAME4ND
PetrobrasPETR4ND
Rossi ResidencialRSID3ND
SantanderSANB11ND
ValeVALE5ND

Souza Barros

No mês de fevereiro, a carteira da Souza Barros teve queda de 1,54%. No ano, a alta da carteira é de 1,80%.

Papéis incluídos: Arteris (ex-OHL) e Itaú Unibanco. Papéis retirados: CCR e Lojas Renner.

A Arteris foi incluída na carteira por sua exposição à atividade econômica doméstica e em função das excelentes perspectivas de crescimento do setor de infraestrutura, diz o relatório da corretora. Já o Itaú Unibanco tem perspectivas favoráveis após a divulgação de resultados, apesar de 2012 ter sido um ano difícil para os bancos, explica a Souza Barros.

AçãoCódigoPreço-alvo
AmbevAMBV4ND
Arteris (ex-OHL)ARTR3ND
Itaú UnibancoITUB4ND
LocalizaRENT3ND
TotvsTOTS3ND

TOV

Os analistas não divulgaram a performance da carteira em fevereiro.

Papéis incluídos: Cosan e Localiza. Papéis retirados: Ambev e Petrobras.

Assim como em fevereiro, o analista-chefe da TOV, Antônio Carlos Góes, afirma que, diante das dificuldades do atual cenário macroeconômico nacional e internacional, poucas opções restam para a indicação de investimentos em ações. Para o mês de março foram retiradas as ações da Petrobras e da Ambev e foram incluídos os ativos da Localiza e da Cosan. Sobre a Cosan, o analista afirma que a empresa entra nas recomendações porque com o aumento do preço da gasolina, o etanol volta a ser atraente.

EmpresaCódigoPreço-alvo (dez/2013)
CCRCCRO3R$ 25,50
CosanCSAN3R$ 106,76
HypermarcasHYPE3R$ 19,94
LocalizaRENT3R$ 31,68
Pão de AçucarPCAR4R$ 105,74
UltraparUGPA3R$ 60,74
ValeVALE5R$ 54,40

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou queda de 0,22% em fevereiro.

Papéis incluídos: Gafisa. Papéis retirados: Duratex.

Para o mês de março, os analistas rebalancearam alguns ativos, com a redução da participação da Petrobras e da Gerdau e um aumento do Bradesco e da Aliansce. Segundo os analistas, a incorporadora Gafisa foi incluída na carteira porque a companhia está posicionada em todos os segmentos de renda, por meio da Gafisa (segmento de média e alta renda), Alphaville (média e alta renda) e Tenda (baixa renda). Eles acreditam que a empresa pode se beneficiar com o aumento do crédito imobiliário, com a melhoria da velocidade de vendas e com a recuperação da geração de caixa, indicadores apresentados na prévia operacional.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AliansceALSC3R$ 28,50
BradescoBBDC4R$ 42,10
CosanCSAN3R$ 52,00
CyrelaCYRE3R$ 20,08
EvenEVEN3R$ 11,25
GafisaGFSA3R$ 5,35
GerdauGGBR4R$ 21,92
MarcopoloPOMO4R$ 15,55
Pão de AçúcarPCAR4R$ 117,50
PetrobrasPETR4R$ 23,50
ValeVALE5R$ 49,45

Walpires Corretora

Papéis incluídos: Itaú Unibanco, Pão de Açucar e PDG. Papéis retirados: Ambev, Marcopolo e Randon.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações dos papéis, tampouco a performance da carteira em fevereiro.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AnhangueraAEDU3R$ 53,00
BR MallsBRML3R$ 35,00
Brasil FoodsBRFS3R$ 55,00
CCRCCRO3R$ 29,00
Itaú UnibancoITUB4R$ 39,80
LocalizaRENT3R$ 48,00
Lojas RennerLREN3R$ 98,00
Pão de AçúcarPCAR4R$ 111,00
PDGPDGR3R$ 3,90
Souza CruzCRUZ3R$ 42,50

XP Investimentos

Em fevereiro, a carteira da XP teve alta de 1,7%. No ano, a alta chega a 2,9%.

Papéis incluídos: Sabesp. Papéis retirados: Pão de Açúcar.

Os papéis do Pão de Açúcar foram retirados para a realização de lucros, mas os analistas da XP continuam confiantes em relação à empresa. Para eles, a companhia deve manter a liderança de mercado e continuar trazendo resultados consistentes em 2013. Em seu lugar foram acrescentadas as ações da Sabesp, que reflete uma posição conservadora, voltada para a infraestrutura nacional, diz o relatório. Segundo a corretora, o investimento é sustentado por perspectivas de reajustes tarifários maiores, assim como fluxos de caixa estáveis e previsíveis.

AçãoCódigoPreço-alvo
AnhangueraAEDU3ND
ArterisARTR3ND
BR PropertiesBRPR3ND
CosanCSAN3ND
HeringHGTX3ND
PDG RealtyPDGR3ND
SabespSBSP3ND
Santos BrasilSTBP11ND
UltraparUGPA3ND

.

Veja também

São Paulo – Diante de um desempenho fraco do mercado brasileiro, as corretoras buscaram indicar ações baratas, mas com grande potencial de valorização. O Ibovespa , principal índice de referência da Bolsa, fechou fevereiro com desvalorização de 3,91% e acumula queda de 5,79% no ano. Algumas carteiras recomendadas pelas corretoras para fevereiro conseguiram superar de forma mais relevante o Ibovespa, como a PAX e a Ágora, mas no geral as carteiras também amargaram quedas, ainda que mais leves que a do índice.

As ações de bancos aparecem na maior parte das carteiras. Segundo os analistas responsáveis pelas sugestões, o setor pode se beneficiar por uma eventual elevação dos juros básicos da economia, possibilidade bastante comentada entre as corretoras, mas descartada por algumas. A Cosan é outra empresa que merece destaque entre as recomendações, em função do reajuste nos preços da gasolina, que deixou o álcool (etanol) combustível atraente novamente. De modo geral, as carteiras continuam com caráter bem defensivo e com ações de empresas voltadas para o mercado interno.

Cenário em fevereiro

Em fevereiro a bolsa brasileira não acompanhou a tendência de alta verificada nos mercados internacionais. Apesar de alguns fatores positivos - como os juros historicamente baixos, o pleno emprego e a forte entrada de fluxo de capital estrangeiro na Bolsa – as ações não têm reagido. Segundo os analistas isso ocorre porque fatores negativos ainda tem pesado mais do que os positivos sob o ponto de vista dos investidores.

A forte queda de ativos que têm participação elevada dentro do Ibovespa, como Petrobras, Vale e OGX, e o descrédito sobre a efetividade de decisões econômicas do governo foram citados como alguns dos principais motivadores do descolamento dos resultados nacionais em relação aos mercados internacionais.

Perspectivas

E as corretoras continuam descrentes sobre uma recuperação mais consistente do mercado nacional em março. No entanto, alguns analistas enxergam a possibilidade de uma leve retomada da Bolsa, uma vez que as notícias negativas e o cenário pessimista já foram bastante assimilados pelos investidores e precificados nas ações.

Veja a seguir as carteiras de ações recomendadas pelas corretoras para o mês de março:

Ágora e Bradesco

A carteira Top 10 da Ágora Corretora superou o Ibovespa e registrou alta de 2,1% em fevereiro. No ano, a carteira acumula alta de 7,7%.

Não houve alterações na carteira de março.

No relatório mensal, os analistas comentaram que as companhias que se destacaram de forma positiva na Bolsa brasileira em fevereiro foram as dos setores de saneamento, transporte, petroquímico e financeiro. Os destaques negativos se concentraram nos segmentos de óleo e gás, aviação, papel e celulose e mineração. Os analistas afirmam que os critérios de escolha das ações da carteira Top 10 são baseados no potencial de valorização das ações. Dessa forma, não houve alterações na carteira, pois eles acreditam que os papéis que compõem o portfólio ainda possuem potencial de retorno atrativo.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
ABC BrasilABCB4R$ 17,60
AnhangueraAEDU3R$ 44,00
BM&FBovespaBVMF3R$ 16,00
CosanCSAN3R$ 52,30
DirecionalDIRR3R$ 19,20
HypermarcasHYPE3R$ 18,00
Pão de AçúcarPCAR4R$ 111,00
Raia DrogasilRADL3R$ 27,60
SabespSBSP3R$ 131,80
TIMTIMP3R$ 11,00

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve queda de 6,31% em fevereiro e no acumulado de 2013 a carteira apresenta desvalorização de 4,66%.

Papéis incluídos: Cosan e BR Malls. Papéis retirados: Ambev e Gerdau.

A retirada das ações da Ambev se dá depois de uma desvalorização de 2,3% dos papéis da empresa em fevereiro. Segundo os analistas, as ações da Cosan, que atua no setor sucroenergético, entram no portfólio de março porque a companhia passou a ter uma previsibilidade maior de seu fluxo de caixa com as aquisições e parcerias realizadas no segmento de distribuição de combustíveis e gás natural. Eles também destacam o alto potencial de crescimento da empresa, que deve se beneficiar pelo aumento de margens na comercialização do etanol, diante do aumento do preço da gasolina.

Os papéis da Gerdau saem da carteira depois de uma queda de 5,84% dos papéis em fevereiro, causada pela divulgação de maus resultados do último trimestre de 2012. A BR Malls entra nas recomendações porque a empresa deve se beneficiar pelo crescimento do consumo e pela proteção contra a inflação, já que os contratos de aluguéis dos shoppings são reajustados por índices inflacionários. A corretora destaca também que a empresa tem uma boa estratégia de diversificação, tanto em termos sociais quanto regionais, além de possuir uma eficiente gestão operacional.

AçãoCódigoPreço-alvo
BR MallsBRML3ND
CCRCCRO3ND
CosanCSAN3ND
MultiplusMPLU3ND
ValeVALE3ND

Ativa

Em fevereiro, a carteira da Ativa teve queda de 0,53%. No ano, a carteira recua 1,28%.

Papéis incluídos: Klabin e Arteris (ex-OHL). Papéis retirados: CCR.

A Ativa reduziu a exposição em Kroton, Itaú e Equatorial, mas manteve a preferência por setores voltados ao mercado doméstico. Os analistas esperam que o Banco Central seja uma entidade realmente independente do governo a ponto de sacrificar a atividade, em meio a campanhas eleitorais, para conter a inflação.

AçãoCódigoPreço-alvo
ArterisARTR3ND
CosanCSAN3ND
EquatorialEQTL3ND
Gerdau MetalúrgicaGOAU4ND
Itaú UnibancoITUB4ND
KlabinKLBN4ND
KrotonKROT11ND
Lojas RennerLREN3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
PetrobrasPETR4ND
TechnosTECN3ND
ValeVALE5ND

BB Investimentos

Em fevereiro, a carteira do BB Investimentos teve queda de 0,34%, e no acumulado do ano a carteira sofreu desvalorização de 0,66%.

Papéis incluídos: ALL, Arteris (ex-OHL), CSN, Cyrela, Lojas Renner, PDG Realty e Weg. Papéis retirados: Abril Educação, Ambev, Bradesco, Klabin, Marcopolo, Natura e São Martinho.

O relatório mensal do BB, assinado por Nataniel Cezimbra, mostra que no mês de março estarão no foco dos investidores a decisão do Copom, agendada para o dia 6 de março e sobre a qual o mercado não precifica movimentação da taxa Selic, e o encontro do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no dia 20 de março, com os agentes sem expectativas de mudanças desfavoráveis em sua política monetária.

Também estarão no radar os indicadores de atividade da China, que poderão mexer com o humor dos mercados, e a questão política da Itália e a situação da Espanha, sobre as quais serão avaliados os comportamentos dos leilões de dívidas de ambos os países. O analista acrescenta que as projeções de crescimento das principais economias não estão otimistas para 2013. O relatório conclui que a maior parte das preocupações de mercado já está “mais do que precificada” no Ibovespa, e que há espaço para a recuperação do Ibovespa em março, dado que o Dow Jones está se mantendo acima dos 14 mil pontos.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
Arteris (ex-OHL)ARTR3ND
BanrisulBRSR6ND
CSNCSNA3ND
CyrelaCYRE3ND
Lojas RennerLREN3ND
MarfrigMRFG3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
PDG RealtyPDGR3ND
PetrobrasPETR4ND
UltraparUGPA3ND
ValeVALE5ND
WegWEGE3ND

BI&P Indusval & Partners Corretora

A carteira de fevereiro da Indusval corretora teve alta de 1,66%.

Papéis incluídos: ALL, Ambev, BTG Pactual, Cosan, Kroton e Multiplus. Papéis retirados: Anhanguera, Bradesco, Iochpe-Maxion, Klabin, Mahle Metal Leve e Natura.

A carteira voltada para o mercado interno teve bom desempenho em fevereiro, mas foi impactada negativamente na segunda quinzena em função da pressão inflacionária e a possibilidade de aumento dos juros, que afetaram os papéis ligados ao consumo. De acordo com os analistas, para março as expectativas devem continuar nebulosas e a volatilidade deve permanecer. Eles esperam que a Selic seja mantida em 7,25% ao ano. A carteira recomendada continua focada em papéis voltados para o mercado interno, com menor dependência do mercado externo.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
AlpargatasALPA4ND
AmbevBBDC4ND
BTG PactualBBTG11ND
CCRCCRO3ND
CosanCSAN3ND
HeringHGTX3ND
HypermarcasHYPE3ND
KrotonKROT3ND
MultiplusMPLU3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
QualicorpQUAL3ND
TriunfoTPIS3ND

BTG Pactual

A carteira 10SIM™ do BTG Pactual teve queda de 1,9% em fevereiro, e no ano acumula alta de 4,1%.

Papéis incluídos: Lojas Americanas e Daycoval. Papéis retirados: CCR e Vale.

No relatório mensal, os analistas do BTG Pactual afirmam que o banco Daycoval entra na carteira porque está em “boa forma”, e a ação tem chances de se valorizar com uma possível retomada da economia. Eles também ressaltam que a baixa alavancagem do banco e o posicionamento de suas reservas em investimentos de baixo risco mostram a solidez e o potencial de crescimento do banco. As Lojas Americanas também entram na carteira pela resiliência da empresa, pelas boas perspectivas em relação aos planos de abertura de novas lojas (400 lojas em quatro anos) e pelo rígido controle de custos, que deve mais do que compensar o ônus dos custos operacionais.

EmpresaCódigoPreço-alvo
AnhangueraAEDU3ND
BM&FBovespaBVMF3ND
BR MallsBRML3ND
CosanCSAN3ND
DaycovalDAYC4ND
EmbraerEMBR3ND
JBSJBSS3ND
Lojas AmericanasLAME4ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
SuzanoSUZB5ND

Citi Corretora

A carteira Top Pick da Citi Corretora teve queda de 2,2% em fevereiro.

Papéis incluídos: Itaú Unibanco. Papéis retirados: Bradesco.

De acordo com os analistas do Citi, a expectativa de aumento dos juros no fim de fevereiro prejudicou o desempenho da carteira recomendada. Contudo, a maior exposição ao mercado interno foi mantida para março, notadamente em ações negociadas a múltiplos baixos (como TIM e Marfrig) e empresas que apresentaram bons resultados nos últimos trimestres e ainda têm boas perspectivas de crescimento (como Even e Cosan). Os analistas acreditam que os juros não irão subir no curtíssimo prazo, mantendo CCR e BR Malls entre as top picks. A única mudança foi a troca do Bradesco pelo Itaú Unibanco, que está sendo negociado a múltiplus mais baixos do que os do concorrente.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AmbevAMBV4R$ 94,50
BR MallsBRML3R$ 27,00
CCRCCRO3R$ 20,00
CosanCSAN3R$ 48,50
EvenEVEN3R$ 11,50
Itaú UnibancoITUB4R$ 43,75
MarfrigMRFG3R$ 14,00
TIMTIMP3R$ 11,00
TotvsTOTS3R$ 48,00
ValeVALE5R$ 42,00

Concórdia

A carteira recomendada de fevereiro da Concórdia Corretora, que foi divulgada pela primeira vez em dezembro, apresentou alta de 1,92%. No ano, a valorização é de 2,09%.

A carteira foi mantida inalterada para o mês de março.

De acordo com relatório, a corretora preferiu manter a cautela, no mês de março, em relação a setores de peso do Ibovespa cujos resultados ainda serão publicados, como energia e construção. Também foi mantida a cautela em relação a setores como Papel e Celulose e Siderurgia, tornados mais voláteis em função de uma declaração do Planalto sobre elevação do imposto de importação. A Concórdia espera que Itaú e Vale recobrem o fôlego ao longo do mês, além da continuidade da boa performance de ativos indexados e voltados ao mercado interno.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
ALLALLL3R$ 17,68
Banco do BrasilBBAS3R$ 29,30
BR MallsBRML3R$ 32,97*
Brasil FoodsBRFS3ND
CPFL EnergiaCPFE3R$ 30,20
DuratexDTEX3R$ 19,74
EcorodoviasECOR3R$ 20,81*
GerdauGGBR4R$ 20,65
Gerdau MetalúrgicaGOAU4R$ 26,15
IguatemiIGTA3R$ 32,27*
Itaú UnibancoITUB4R$ 39,42
Telefônica Brasil (Vivo)VIVT4R$ 53,63*
Tim ParticipaçõesTIMP3R$ 9,62
UltraparUGPA3R4 55,89*
ValeVALE3R$ 59,34

*Projeções baseadas na apuração da Bloomberg com analistas de mercado. Segundo a corretora, essas ações não são acompanhadas pelos analistas da Concórdia.


Credit Suisse

A carteira de fevereiro do Credit Suisse teve queda de 1,52%.

Papéis incluídos: Banco do Brasil, Suzano e Tegma. Papéis retirados: Júlio Simões, Multiplan e Santos Brasil.

O portfólio do Credit Suisse continua levando em conta um cenário sem alta de juros e de aceleração do crescimento para 4% neste ano. Foi aumentado o peso no setor financeiro e mantido o peso no setor de commodities cíclicas, que têm expectativa de boa performance conforme as perspectivas de crescimento aumentam. O relatório destaca ainda que, embora as expectativas de lucro por ação no Brasil venham sendo revisadas para baixo há dois anos (inclusive no início de 2013), os analistas esperam que os lucros se estabilizem no curto prazo e estão otimistas em relação ao crescimento. Para eles, o crescimento da economia será forte em relação ao México e ao Chile.

AçãoCódigoPreço-alvo (dz/2013)
AmbevAMBV4R$ 72,96
Arteris (ex-OHL Brasil)ARTR3R$ 24,00
Banco do BrasilBBAS3R$ 24,00
BM&FBovespaBVMF3R$ 16,00
BR PropertiesBRPR3R$ 31,50
BradescoBBDC4R$ 37,00
Brasil FoodsBRFS3R$ 45,00
CetipCTIP3R$ 31.00
CieloCIEL3R$ 71,00
Energias do BrasilENBR3R$ 16,00
EvenEVEN3R$ 11,00
GerdauGGBR4R$ 22,10
Itaú UnibancoITUB4R$ 34,00
KlabinKLBN4R$ 13,00
KrotonKROT3R$ 50,00
Lojas MarisaAMAR3R$ 28,00
MarcopoloPOMO4R$ 14,00
PetrobrasPETR4R$ 25,00
QualicorpQUAL3R$ 22,50
Souza CruzCRUZ3R$ 27,00
SuzanoSUZB5R$ 7,60
TegmaTGMA3R$ 40,00
Telefônica Brasil (Vivo)VIVT4R$ 57,00
TractebelTBLE3R$ 38,00
ValeVALE5R$ 20,00

Geral Investimentos

A Carteira Multiestratégia teve queda de 1,88% em fevereiro.

Papéis incluídos: Abril Educação e BR Malls. Papéis retirados: Aliansce, Mahle Metal Leve e Natura.

Segundo os analistas, a Abril Educação entra na carteira pelas fontes de receita diversificadas e complementares e por sua estratégia baseada no atendimento a escolas públicas e privadas, com uma plataforma completa de produtos. A BR Malls foi incluída porque os analistas acreditam que a empresa deve tirar proveito da projeção de inflação acima da meta, uma vez que seus contratos de aluguéis são reajustados por índices inflacionários. Eles também ressaltam o futuro ganho de royalties pelo aumento do faturamento proveniente das vendas, a expansão das operações por meio de novas aquisições, as elevadas margens operacionais, a forte geração de caixa e um maior potencial de retorno que seus pares.

AçãoCódigoPreço-alvo
AmbevAMBV4ND
EztecEZTC3ND
Abril EducaçãoABRE11ND
KlabinKLBN4ND
Lojas RennerLREN3ND
M. Dias BrancoMDIA3ND
BR MallsBRML3ND
MillsMILS3ND
São MartinhoSMTO3ND
ValidVLID3ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks teve variação negativa de 3,83% em fevereiro. No ano, a queda foi de 3,18%.

Papéis incluídos: CPFL Energia, Cosan e Itaú Unibanco. Papéis retirados: SLC Agrícola, Brasil Foods e Multiplan.

O sentimento negativo dos investidores em relação à economia brasileira em fevereiro, especialmente após dados decepcionantes de atividade econômica, assim como a indefinição do governo italiano e a falta de consenso dos políticos norte-americanos sobre os necessários ajustes fiscais adicionaram incertezas aos mercados. Em função disso, a carteira do HSBC manteve-se mais defensiva, priorizando empresas com geração de caixa mais previsível e maiores retornos em dividendos. O Itaú Unibanco foi incluído frente às maiores chances de elevação de juros, enquanto a CPFL Energia tem um dividend yield atrativo e pode se beneficiar de uma linha de crédito emergencial do governo para distribuidoras. Na opinião dos analistas, a Cosan se apresenta descontada e é a preferida no setor de agronegócios.

AçãoCódigoPreço-alvo
AES TietêGETI4ND
BradescoBBDC4ND
CosanCSAN3ND
CPFL EnergiaCPFE3ND
GerdauGGBR4ND
Itaú UnibancoITUB4ND
OdontoprevODPV3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
ValeVALE3ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação negativa de 1,42% no mês de fevereiro. No ano, a queda acumulada é de 1,64%.

Papéis incluídos: BR Properties e Vanguarda Agro. Papéis retirados: Brasil Foods e Oi.

A Brasil Foods foi retirada para realização de lucros, e também em função das incertezas causadas pela possível entrada de Abílio Diniz no Conselho de Administração da Brasil Foods. O Casino, sócio de Abílio no grupo Pão de Açúcar, não aceita a ida do executivo para o Conselho, em razão de possível conflito de interesses. Já a Oi foi retirada porque a maior aversão ao risco fez com que o mercado diminuísse o interesse por ativos como as ações da Oi, empresa em fase de reestruturação e que perdeu recentemente seu presidente, Francisco Valim.

A BR Properties entra por ser uma empresa de investimento em imóveis comerciais com foco em escritórios e galpões no Rio e em São Paulo, segmento que apresenta relação favorável de oferta e demanda, além de taxa de vacância confortável. O atual patamar de taxa de juros favorece os negócios imobiliários, e a empresa também apresenta potencial de crescimento. A Vanguarda Agro, por sua vez, é incluída por ter potencial ao longo de seu processo de reestruturação.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
Arteris (ex-OHL)ARTR3ND
BR MallsBRML3ND
BR PropertiesBRPR3ND
CosanCSAN3ND
GerdauGGBR4ND
Itaú UnibancoITUB4ND
MultiplusMPLU3ND
Raia DrogasilRADL3ND
ValeVALE5ND
Vanguarda AgroVAGR3ND

Pax Corretora

A carteira sugerida da PAX teve alta de 3,22% em fevereiro e no ano acumula valorização de 3,50%.

Papéis incluídos: Bradespar e Suzano. Papéis retirados: Banrisul e Mills.

No relatório mensal os analistas afirmam que continuam com forte exposição aos setores de transportes, bens de capital e financeiro, mas realizaram uma leve redução de peso no setor de commodities. Foram incluídos os papéis do Bradespar (Vale) e da Suzano. Eles acreditam que o mercado não está precificando corretamente as boas transformações pelas quais ambas estão passando. Os analistas também aumentaram o peso de Pão de Açúcar e da Cetip, pois afirmam estar cada vez mais confiantes no retorno de ambas. Sobre a Cetip ainda, eles ressaltam que a baixa performance no ano é uma boa oportunidade para investir na empresa já que seu preço está mais atrativo.

AçãoCódigoPreço-alvo
Banco do BrasilBBAS3ND
BradesparBRAP4ND
BTG PactualBBTG11ND
CetipCTIP3ND
DuratexDTEX3ND
EmbraerEMBR3ND
EvenEVEN3ND
GerdauGGBR4ND
LocalizaRENT3ND
Log InLOGN3ND
MRVMRVE3ND
Pão de AçúcarPCAR4ND
RandonRAPT4ND
SuzanoSUZB5ND

Planner

A carteira da Planner teve desvalorização de 0,11% em fevereiro e no ano acumula alta de 1,12%.

Papéis incluídos: Lojas Renner, Multiplan, Natura, São Martinho e Vale. Papéis retirados: Ambev, Duratex, Odontoprev, Pão de Açúcar e Petrobras.

Os analistas da Planner comentam que permanecem com uma expectativa conservadora para a Bolsa em março. Por isso, a carteira foi predominantemente composta por ações voltadas ao mercado interno, especialmente do setor de consumo, que poderão mostrar recuperação depois das quedas acumuladas no curto prazo, segundo eles. Também compõem a carteira empresas ligadas ao Ibovespa, que estão sendo vendidas com bons descontos. Os analistas também afirmam que optaram por manter ações de empresas que, pela qualidade do desempenho operacional e consistência de resultados historicamente apresentados, não deverão trazer surpresas negativas nos próximos trimestres.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AlpargatasALPA4R$ 16,00
EztecEZTC3R$ 27,00
FleuryFLRY3R$ 28,00
GerdauGGBR4R$ 23,00
HeringHGTX3R$ 52,70
LocalizaRENT3R$ 40,00
Lojas RennerLREN3R$ 82,30
MultiplanMULT3R$ 60,00
NaturaNATU3R$ 58,00
São MartinhoSMTO3R$ 31,00
TotvsTOTS3R$ 44,00
ValeVALE5R$ 45,00

Quantitas

A carteira recomendada da Quantitas para o mês de fevereiro teve queda de 2,1%.

Papéis retirados: Odontoprev

De acordo com a corretora, a exposição ao setor de educação (Anhanguera e Kroton) foi o que evitou uma queda ainda maior da carteira em fevereiro. As perspectivas de fortes resultados, uma alta procura por seus cursos de vestibular de verão e a continuidade do apoio do governo foram os principais fatores que levaram essas ações a se valorizarem. Já a Odontoprev teve um resultado abaixo das expectativas dos analistas, mostrando que a competição entre os planos dentais corporativos é mais acirrada do que eles pensavam anteriormente. A ação foi retirada da carteira, pois os analistas entendem que o ambiente competitivo, com uma criação de empregos menor, pode perdurar por todo o ano de 2013.

AçãoCódigoPreço-alvo
AlpargatasALPA4ND
AnhangueraAEDU3ND
CetipCTIP3ND
EvenEVEN3ND
Itaú UnibancoITUB4ND
KrotonKROT3ND
MillsMILS3ND
Santos BrasilSTBP11ND
ValeVALE5ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ de fevereiro do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou baixa de 0,38%. E no acumulado do ano a carteira registra queda de 1,30%.

Papéis incluídos: Bradesco e Valid. Papéis retirados: Duratex e Gerdau.

As duas trocas de ativos visam à manutenção de empresas que apresentam resultados consistentes e que são líderes em seus setores, diz o relatório do Rico. A Valid entrou na carteira por seu caráter mais defensivo, já que a empresa é responsável pela produção de 26% dos cartões com chip do Brasil e 40% dos cartões magnéticos produzidos no país. A empresa ainda produz 70% dos cartões bancários da Argentina e é líder no segmento de identificação, fornecendo carteiras de habilitação para os maiores estados brasileiros.

Já o Bradesco foi incluído por ter apresentado resultados consistentes no quarto trimestre de 2012, podendo se beneficiar de um eventual aumento de juros, dizem os analistas. O Banco Central também anunciou que pode criar novas medidas para incrementar a economia local, que podem beneficiar os bancos privados.

AçãoCódigoPreço-alvo
BM&FBovespaBVMF3ND
BR MallsBRML3ND
BradescoBBDC4ND
HelborHBOR3ND
Itaú UnibancoITUB4ND
SuzanoSUZB5ND
ValeVALE5ND
ValidVLID3ND

Solidez

A carteira da Solidez teve uma leve desvalorização de 0,34% em fevereiro.

Papéis incluídos: Banco do Brasil, Lojas Americanas, Rossi Residencial, Santander e Vale. Papéis retirados: Cemig, Cesp, Copasa, Hering e Natura.

Os analistas acreditam que há um exagero em relação à venda de ações da Petrobras por parte dos investidores. Segundo eles, a empresa pode se recuperar no mês de março. Eles seguem com a indicação de compra para a ALL, pois acreditam que o ativo tem uma boa perspectiva de alta para o mês. Eles também ressaltam que o setor de energia elétrica está um pouco conturbado, sem sinais de possível alta, por isso a retirada dos papéis do setor.

Sobre a Copasa, os analistas afirmam que a empresa foi retirada da carteira após ter alcançado o resultado de ganho esperado para o mês. Com relação aos bancos, a recomendação de compra ocorre pelo potencial de valorização dos papéis. E a Rossi é vista como boa oportunidade no mês porque o papel tem sido vendido acima do que eles consideram razoável.

AçãoCódigoPreço-alvo
ALLALLL3ND
Banco do BrasilBBAS3ND
CSNCSNA3ND
Lojas AmericanasLAME4ND
PetrobrasPETR4ND
Rossi ResidencialRSID3ND
SantanderSANB11ND
ValeVALE5ND

Souza Barros

No mês de fevereiro, a carteira da Souza Barros teve queda de 1,54%. No ano, a alta da carteira é de 1,80%.

Papéis incluídos: Arteris (ex-OHL) e Itaú Unibanco. Papéis retirados: CCR e Lojas Renner.

A Arteris foi incluída na carteira por sua exposição à atividade econômica doméstica e em função das excelentes perspectivas de crescimento do setor de infraestrutura, diz o relatório da corretora. Já o Itaú Unibanco tem perspectivas favoráveis após a divulgação de resultados, apesar de 2012 ter sido um ano difícil para os bancos, explica a Souza Barros.

AçãoCódigoPreço-alvo
AmbevAMBV4ND
Arteris (ex-OHL)ARTR3ND
Itaú UnibancoITUB4ND
LocalizaRENT3ND
TotvsTOTS3ND

TOV

Os analistas não divulgaram a performance da carteira em fevereiro.

Papéis incluídos: Cosan e Localiza. Papéis retirados: Ambev e Petrobras.

Assim como em fevereiro, o analista-chefe da TOV, Antônio Carlos Góes, afirma que, diante das dificuldades do atual cenário macroeconômico nacional e internacional, poucas opções restam para a indicação de investimentos em ações. Para o mês de março foram retiradas as ações da Petrobras e da Ambev e foram incluídos os ativos da Localiza e da Cosan. Sobre a Cosan, o analista afirma que a empresa entra nas recomendações porque com o aumento do preço da gasolina, o etanol volta a ser atraente.

EmpresaCódigoPreço-alvo (dez/2013)
CCRCCRO3R$ 25,50
CosanCSAN3R$ 106,76
HypermarcasHYPE3R$ 19,94
LocalizaRENT3R$ 31,68
Pão de AçucarPCAR4R$ 105,74
UltraparUGPA3R$ 60,74
ValeVALE5R$ 54,40

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou queda de 0,22% em fevereiro.

Papéis incluídos: Gafisa. Papéis retirados: Duratex.

Para o mês de março, os analistas rebalancearam alguns ativos, com a redução da participação da Petrobras e da Gerdau e um aumento do Bradesco e da Aliansce. Segundo os analistas, a incorporadora Gafisa foi incluída na carteira porque a companhia está posicionada em todos os segmentos de renda, por meio da Gafisa (segmento de média e alta renda), Alphaville (média e alta renda) e Tenda (baixa renda). Eles acreditam que a empresa pode se beneficiar com o aumento do crédito imobiliário, com a melhoria da velocidade de vendas e com a recuperação da geração de caixa, indicadores apresentados na prévia operacional.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AliansceALSC3R$ 28,50
BradescoBBDC4R$ 42,10
CosanCSAN3R$ 52,00
CyrelaCYRE3R$ 20,08
EvenEVEN3R$ 11,25
GafisaGFSA3R$ 5,35
GerdauGGBR4R$ 21,92
MarcopoloPOMO4R$ 15,55
Pão de AçúcarPCAR4R$ 117,50
PetrobrasPETR4R$ 23,50
ValeVALE5R$ 49,45

Walpires Corretora

Papéis incluídos: Itaú Unibanco, Pão de Açucar e PDG. Papéis retirados: Ambev, Marcopolo e Randon.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações dos papéis, tampouco a performance da carteira em fevereiro.

AçãoCódigoPreço-alvo (dez/2013)
AnhangueraAEDU3R$ 53,00
BR MallsBRML3R$ 35,00
Brasil FoodsBRFS3R$ 55,00
CCRCCRO3R$ 29,00
Itaú UnibancoITUB4R$ 39,80
LocalizaRENT3R$ 48,00
Lojas RennerLREN3R$ 98,00
Pão de AçúcarPCAR4R$ 111,00
PDGPDGR3R$ 3,90
Souza CruzCRUZ3R$ 42,50

XP Investimentos

Em fevereiro, a carteira da XP teve alta de 1,7%. No ano, a alta chega a 2,9%.

Papéis incluídos: Sabesp. Papéis retirados: Pão de Açúcar.

Os papéis do Pão de Açúcar foram retirados para a realização de lucros, mas os analistas da XP continuam confiantes em relação à empresa. Para eles, a companhia deve manter a liderança de mercado e continuar trazendo resultados consistentes em 2013. Em seu lugar foram acrescentadas as ações da Sabesp, que reflete uma posição conservadora, voltada para a infraestrutura nacional, diz o relatório. Segundo a corretora, o investimento é sustentado por perspectivas de reajustes tarifários maiores, assim como fluxos de caixa estáveis e previsíveis.

AçãoCódigoPreço-alvo
AnhangueraAEDU3ND
ArterisARTR3ND
BR PropertiesBRPR3ND
CosanCSAN3ND
HeringHGTX3ND
PDG RealtyPDGR3ND
SabespSBSP3ND
Santos BrasilSTBP11ND
UltraparUGPA3ND

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