Minhas Finanças

18 corretoras recomendam ações para julho

Com cenário complexo, corretoras buscam indicar ações que ainda inspiram alguma esperança, como BR Foods, BB Seguridade, Souza Cruz, Pão de Açucar e Marcopolo


	Analistas não esperam cenário melhor para julho e recomendam ativos com demanda estável e receita dolarizada
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Analistas não esperam cenário melhor para julho e recomendam ativos com demanda estável e receita dolarizada (BM&FBovespa/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h26.

*Texto atualizado às 14h do dia 02/07/2013 com alterações nas tabelas da Omar Camargo e da Um Investimentos e às 14h40 com alterações na carteira do BI&P Indusval & Partners Corretora.

**Texto atualizado às 16h10 do dia 04/07/2013 com correção na rentabilidade anual na carteira da Ativa e do Rico.

São Paulo – Em junho, o Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa brasileira, registrou queda de 11,3% e fechou o semestre com desvalorização de 22,14%, o pior resultado semestral desde 2008, quando o índice caiu 42%. Apesar de superar o resultado do Ibovespa, a maior parte das carteiras recomendadas de ações fechou o mês de junho com resultados negativos.

Os analistas afirmaram nos relatórios mensais que não esperam um melhor cenário para julho. Em um quadro bastante complexo para o mercado de ações, eles recomendam para este mês ações de empresas que são líderes de mercado, que possuam demanda estável e receitas dolarizadas. Eles defendem que a reação do mercado tem sido exagerada e alguns ativos vêm sendo negociados com desconto.

Algumas das ações destacadas pelas corretoras foram: a Brasil Foods, cujas exportações devem ser elevadas com a desvalorização do real; a Souza Cruz, fabricante de cigarros, pela característica inelástica da sua demanda; BB Seguridade, que se beneficia com a alta dos juros e tem produtos com um bom potencial de crescimento, como planos de previdência e seguros; Marcopolo, que pode obter vantagens com o aumento dos investimentos no transporte público; e Pão de Açucar, que é visto como um grupo com grandes vantagens competitivas.

As Blue Chips Vale e Petrobras, como de costume, continuam sendo recomendadas por algumas corretoras, mas com mais cautela. Sobre a mineradora pesa o fato do menor crescimento da China e da consequente redução das exportações de minério de ferro. E a petrolífera tem sofrido com a depreciação do real, já que ela possui dívidas em dólar, e com a possibilidade de rebaixamento de sua nota pela Standard & Poor's (S&P). 

Brasil

Uma série de fatores foi citada pelas corretoras para explicar as quedas da Bolsa brasileira. Entre eles, destacam-se a perspectiva de rebaixamento da classificação soberana do Brasil pela S&P, que contribuiu para a retirada de capital estrangeiro do mercado; a queda nos preços de commodities, como consequência do menor crescimento chinês; os protestos no país, que têm gerado reações do governo, como redução de tarifas e aumento de investimentos, questões que colocam em risco as metas fiscais.

E segundo as corretoras, ainda que o Banco Central veja uma desaceleração da inflação no segundo semestre, a questão ainda é preocupante, assim como o baixo crescimento do PIB e a deterioração das contas públicas.

Cenário internacional 

A possível redução dos estímulos do banco central norte-americano, o Federal Reserve (FED), deve continuar como o principal foco dos mercados em julho. Caso seja reduzido o socorro do FED, a menor liquidez do mercado americano e uma eventual alta dos juros nos Estados Unidos podem levar grandes investidores a reduzirem suas posições em mercados emergentes, o que pressionaria ainda mais as bolsas desses países.

E no dia 14 deve ser divulgado na China o PIB do segundo trimestre de 2013, outra questão que deve ser observada atentamente pelos analistas, já que o desempenho mais fraco da economia chinesa tem prejudicado o mercado de commodities no mundo inteiro. 

Veja a seguir as carteiras recomendadas para julho, ou clique em uma das corretoras e vá direto à página da carteira buscada.

Ágora/Bradesco
Alpes/Wintrade

Ativa
BB Investimentos

BI&P Indusval & Partners Corretora
BTG Pactual

Geração Futuro
HSBC

Omar Camargo
Pax

Quantitas
Rico/Octo Investimentos

Santander
Solidez

Spinelli
TOV

Um Investimentos
XP Investimentos


Ágora e Bradesco

A carteira da Ágora e do Bradesco registrou queda de 6,7% em junho. No ano, a carteira acumula alta de 2,8%.

Papéis incluídos: BB Seguridade, Brazil Pharma, Qualicorp, JSL e Totvs. Papéis retirados: Alpargatas, BR Properties, JHSF, Localiza e Raia Drogasil.

O Bradesco segue cauteloso em relação à recuperação da Bolsa brasileira. Sobre as alterações na carteira, os analistas destacam que o BB Seguridade foi incluído porque eles acreditam que produtos como seguros de vida, títulos de capitalização e planos de previdência permitem margens e crescimento acima da média do mercado. A Brazil Pharma é recomendada pelo caráter defensivo, já que os produtos farmacêuticos mantêm sua demanda mesmo em momentos de crise, e também pela força da companhia nas regiões norte, nordeste e centro-oeste.

Sobre a Qualicorp, os analistas avaliam que, apesar da preocupação com a inadimplência ser legítima, a ação sofreu uma queda exagerada e tem um bom potencial para aproveitar a demanda por planos de saúde. A JSL, líder no setor de logística, é recomendada pela vantagem competitiva. E a Totvs entra na carteira pois a corretora acredita que a empresa deve manter a sua posição hegemônica no fornecimento de softwares para pequenas e médias empresas.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
BB Seguridade BBSE3 R$ 22,40
Brazil Pharma BPHA3 R$ 16,30
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16,00
Estácio ESTC3 R$ 18,80
Gerdau GGBR4 R$ 22,00
Hypermarcas HYPE3 R$ 22,50<
JSL JSLG3 R$ 18,00
Qualicorp QUAL3 R$ 23,80
TIM TIMP3 R$ 11,20
Totvs TOTS3 R$ 23,80

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve queda de 10,02% em junho e no acumulado de 2013 apresenta desvalorização de 19,24%.

Papéis incluídos: Souza Cruz e Brasil Foods. Papéis retirados: BR Malls, BR Properties e Petrobras.

Segundo a corretora, a Petrobras sai da carteira porque, apesar de o papel estar relativamente “barato”, a recente alta do dólar deve aumentar ainda mais sua alavancagem e elevar o risco de redução da sua nota de crédito pela S&P. A Souza Cruz entra no portfólio pelo seu caráter defensivo. Apesar de a empresa sofrer uma queda na demanda por cigarros por causa do aumento da regulamentação e da carga tributária do setor, ela consegue repassar ao consumidor final esses reajustes aproveitando-se da baixa elasticidade da demanda do produto.

E a Brasil Foods foi incluída porque suas receitas de exportações devem ser elevadas com a desvalorização do real. Além disso, os analistas afirmam que o menor custo dos grãos e o impacto dos aumentos de preços promovidos pela companhia, em especial no mercado interno, devem garantir maior rentabilidade para a empresa.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Multiplus MPLU3 ND
Souza Cruz CRUZ3 ND
Vale ON VALE3 ND
Vanguarda VAGR3 ND

Ativa

Em junho, a carteira da Ativa teve queda de 9,79%. No ano, a carteira apresenta desvalorização de -12,42%.

Papéis incluídos: BR Properties e Autometal. Papéis retirados: Klabin e Technos.

Segundo a corretora, a BR Propeties é recomendada porque a maior parte dos novos imóveis comerciais em São Paulo não faz parte do mesmo nicho de atuação da empresa. Também foi mencionado o fato de a companhia estar com seu valor de mercado abaixo do valor patrimonial, depois de ter sido penalizada por uma "reação exagerada" por parte do mercado, o que ocorreu devido à alta alavancagem da empresa, assim como sua vulnerabilidade à alta da SELIC e ao câmbio. 

Ação Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
Arteris ARTR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Equatorial> EQTL3 ND
Gerdau Metalúrgica GOAU4< ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Petrobras PETR4 ND
Technos TECN3 ND
Tractebel TBLE3 ND
Vale VALE5 ND
Klabin KLBN4 ND

BB Investimentos

Em junho, a carteira do BB Investimentos teve queda de 7,77% e acumula perda de 8,31% no primeiro semestre.  

Papéis incluídos: Ambev, Arteris, Grendene, Marfrig, Pão de Açucar, Suzano, Tractebel, TIM e Weg. Papéis retirados: Abril Educação, ALL, Brasil Foods, Cemig, Itaú Unibanco, M.Dias Branco, Multiplus e Telefônica.

Apesar das diversas alterações realizadas para o mês de julho, os analistas do BB Investimentos não fizeram nenhum comentário sobre os motivos das trocas. Eles apenas comentaram questões sobre o cenário macroeconômico, destacando que o mês de julho não parece sinalizar melhorias, visto que é véspera das férias de agosto do hemisfério norte e a liquidez poderá diminuir nos mercados internacionais. E também ressaltando que devem ser esperados dados um pouco mais favoráveis dos EUA, que acentuariam as expectativas do fim dos estímulos pelo FED.

Ação Código Preço-alvo
Ambev AMBV4 ND
Arteris ARTR3 ND
Cielo CIEL3 ND
Grendene GRND3 ND
Marfrig MRFG3 ND
Natura NATU3 ND
Pão de Açucar PCAR4 ND
Petrobras PETR4 ND
Suzano SUZB5 ND
TIM TIMP3 ND
Tractebel TBLE3 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND
Weg WEGE3 ND

BI&P Indusval & Partners Corretora

A carteira de junho da Indusval Corretora teve queda de 5,66% e no acumulado do ano apresenta valorização de 2,03%.

Papéis incluídos: BB Seguridade, Souza Cruz, Tim e Ultrapar. Papéis retirados: Autometal, Hypermarcas, São Martinho e Telefônica.

No relatório mensal, os analistas afirmam que que o cenário para o mês de julho continua nebuloso. Assim como no mês passado, eles ressaltam que as empresas com endividamento em dólar terão seus resultados prejudicados. Por isso, mais uma vez a corretora não recomenda nenhuma empresa do setor de construção, petróleo, energia elétrica e varejo. O relatório ressalta ainda que a carteira sugerida privilegia empresas sólidas, com menor endividamento, e aquelas que se beneficiam do dólar, por meio de exportações.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Ambev AMBV3 ND
BB Seguridade BBSE3 ND
Brasil Foods BRSF3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Kroton HROT3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Souza Cruz CRUZ4 ND
TIM TIMP3 ND
Ultrapar UGPA3 ND

BTG Pactual

No mês de junho a carteira 10SIM™ do BTG Pactual teve queda de 6,1% e acumula no ano perda de 1,2%.

Papéis incluídos: Ambev, BB Seguridade, BR Insurance, Cielo e Pão de Açucar. Papéis retirados: BR Malls, CCR, Cetip, Lojas Americanas, Mills.

Os analistas do BTG Pactual afirmam que as empresas que ganham com o atual momento da economia são aquelas que vendem seus produtos em dólares, mas pagam suas despesas com reais, assim como aquelas que se beneficiam pela alta da inflação e as que possuem demanda inelástica. E com as condições mais rigorosas para a oferta de crédito, devem ser evitadas empresas alavancadas e que dependam de crédito para vender seus produtos.

Tendo por base esses motivos, os analistas recomendam as seguintes ações: Suzano e Brasil Foods, que se beneficiam pela fraqueza da economia; BM&FBovespa, Cielo, Ambev, BR Insurance e BB Seguridade, que combinam baixa alavancagem com boas perspectivas de crescimento; Cosan e Pão de Açucar, que têm uma boa posição competitiva; e IMC que pode se beneficiar pelos recentes acontecimentos. 

Empresa Código Preço-alvo
Ambev AMBV4 ND
BB Seguridade BBSE3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
BR Insurance BRIN3 ND
Cielo CIEL3 ND
Cosan CSAN3 ND
IMC IMCH3 ND
Pão de Açucar PCAR4 ND
Suzano SUZB5 ND

Geração Futuro

Em junho, a carteira da Geração Futuro registrou queda de 4,57 % e no ano acumula leve alta de 0,4%.

Papéis incluídos: BB Seguridade e Marcopolo. 

A corretora afirma que segue com a estratégia de maior alocação em empresas com pouca exposição a riscos externos, com pouco endividamento e boas perspectivas de crescimento nos resultados. O BB Seguridade entra no portfólio por aliar forte crescimento com elevadas margens operacionais e uma boa distribuição de dividendos, além de se aproveitar da elevação das taxas de juros. A Marcopolo é beneficiada pelos investimentos governamentais em ampliação e melhorias do transporte público. 

Empresa Código Preço-alvo
BB Seguridade BBSE3 ND
Cielo CIEL3 ND
Dufry DAGB11 ND
Embraer EMBR3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Marcopolo POMO4 ND
Raia Drogasil RADL3 ND
Randon RAPT4 ND
Ultrapar UGPA3 ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks se desvalorizou 6,22% em junho. No ano, a carteira acumula queda de 9,36%.

Papéis incluídos: Weg. Papéis retirados: Bradesco.

No relatório mensal, a equipe de analistas do HSBC afirma que optou por retirar as ações do Bradesco da carteira porque o setor financeiro pode sofrer com o fraco desempenho da economia, com a expansão mais lenta do crédito e concentrada em bancos públicos e com a pressão sobre os spreads. A Weg, especializada na fabricação de motores, transformadores, geradores e tintas foi incluída porque ela é impactada positivamente pela desvalorização do real, ainda que marginalmente, e porque tem se revelado uma ação defensiva diante da volatilidade do mercado.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI4 ND
Cosan CSAN3 ND
Embraer EMBR3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Minerva BEEF3 ND
Odontoprev ODPV3 ND
Ultrapar UGPA4 ND
Vale VALE3 ND
Weg WEGE3 ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação negativa de 8,45% no mês de junho. No ano, a queda acumulada é de 15,35%.

Papéis incluídos: Brasil Foods. Papéis retirados: Petrobras.

Apesar de reconhecerem que a Petrobras está buscando soluções e tem conseguido reduzir custos e aumentar sua eficiência, os analistas acreditam que a alta do dólar deve mitigar esses fatores positivos. A Brasil Foods entra na carteira porque a corretora espera que a fusão Sadia-Perdigão ainda trará ganhos para a empresa. Além disso, os analistas acreditam que a alta dos preços no mercado internacional e do dólar devem resultar em um aumento das margens da empresa, já que aproximadamente 40% do seu faturamento é ligado às exportações. 

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Arteris ARTR3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Raia Drogasil RADL3 ND
Taesa TAEE11 ND
Vale VALE5 ND
Vanguarda Agro VAGR3 ND

Pax

Em junho, a carteira sugerida da Pax Corretora teve queda de 5,62% e no ano a carteira acumula baixa de 3,93%.

Papéis retirados: Cetip. 

A carteira da Pax continua privilegiando ativos dos setores de transportes e bens de capital devido às expectativas de um bom desempenho para ambos os segmentos neste ano. A corretora afirma que, apesar dos dados recentes apontarem uma piora do crescimento global, o que normalmente traduz-se em mal resultado para o setor de commodities, foram mantidas as ações da Suzano e da Vale pois os analistas consideram que os preços de ambas precificam hipóteses exageradas sobre o mercado de commodities.

Os analistas ressaltaram ainda que continuam confiantes na Gafisa e que a queda de quase 25% da ação os deixa ainda mais confiantes para realizar novos investimentos no papel, por isso a participação da empresa na carteira passou de 5% para 10%.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Anhanguera AEDU3 ND
BTG Pactual BBTG11 ND
Duratex DTEX3 ND
Embraer EMBR3 ND
Gafisa GFSA3 ND
Locamerica LCAM3 ND
Log-in LOGN3 ND
MRV Engenharia MRVE3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Randon RAPT4 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale VALE5 ND

Quantitas

A carteira da Quantitas apresentou desvalorização de 6,11% em junho.

Papéis incluídos: Abril Educação. Papéis retirados: Vale. 

Não foram divulgados comentários sobre as alterações. 

Ação Código Preço-alvo
Abril Educação ABRE11 ND
Alpargatas ALPA4 ND
Anhanguera AEDU3 ND
Cetip CTIP3 ND
Even EVEN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Mills MILS3 ND
Santos Brasil STBP11 ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou baixa de 9,39% em junho e queda de 21,95% no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Helbor, Hypermarcas, Itaú Unibanco, Kroton e Petrobras. Papéis retirados: BR Malls, BR Properties, Gafisa, Minerva e Vale.

Segundo a corretora, a Kroton, um dos maiores grupos educacionais do país, foi incluída no portfólio porque seu modelo de negócio é abrangente e inclui desde o ensino maternal até o ensino superior, a atuação se dá dentro das esferas público e privada e também porque a empresa se tornou a maior companhia de capital aberto do setor no mundo, após a fusão com a Anhanguera. O Itaú entra porque a corretora considera que as ações do banco tiveram uma queda exagerada e ele está bem posicionado para uma recuperação do setor financeiro em 2013.

A Helbor, por ser uma incorporadora e participar apenas do processo de incorporação tem a vantagem de um custo fixo menor em relação ao resto do setor e além disso, sua estratégia de desenvolvimento de parcerias com construtoras menores e com imobiliárias tem se mostrado acertada. A Hypermarcas é recomendada pela expectativa de maior penetração dos produtos dos segmentos farmacêutico e de consumo com o incremento da renda no país e também pelos avanços no processo de integração das áreas de atuação da empresa. E a Petrobras é sugerida pela perspectiva de que suas reservas provadas, hoje em 14 bilhões de reais, dobrem nos próximos anos e pela melhora no controle de gastos e na área de refino. 

Ação Código Preço-alvo
BM&FBovespa BVMF3 ND
Bradesco BBDC4 ND
Grendene GRND3 ND
Helbor HBOR3 ND
Hypermarcas HYPE3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Petrobras PETR4 ND

Santander

A carteira recomendada do Santander caiu 9,93% em junho, e no ano acumula queda de 15,29%.

Papéis incluídos: Braskem, Itausa, Marcopolo e Transmissão Paulista. Papéis retirados: Bradesco, EZtec e Qualicorp.

Os analistas do Santander consideram que o governo está mais "amigável" com o setor elétrico, o que traz boas perspectivas para as ações da Transmissão Paulista. A Itausa entra para a carteira porque deve ter uma melhor performance do que os pares durante a temporada de resultado do segundo trimestre de 2013, que tem início na segunda metade de julho.

A Braskem, com 100% da receita indexada ao dólar é vista como uma empresa que oferece proteção ao portfólio, diante da desvalorização do real. E sobre a Marcopolo, os analistas comentam que o processo de urbanização, renovação de frotas de ônibus municipais e novos investimentos em infraestrutura por parte do governo federal devem impulsionar o já forte momento de lucro da empresa.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Brasil Foods BRSF3 Em revisão
Braskem BRKM5 R$ 19,00
Cosan CSAN3 R$ 52,00
Fibria FIBR3 Em revisão
Iochpe Maxion MYPK3 R$ 34,00
Itausa ITSA4 R$ 13,00
Kroton KROT3 R$ 30,00
Marcopolo POMO4 R$ 14,50
Petrobras ON PETR3 R$ 22,00
Transmissão Paulista TRPL4 R$ 37,77
Vale VALE5 R$ 45,00

Solidez

No mês de junho a carteira da Solidez teve desvalorização de 10,27% e no acumulado do ano registra queda de 15,76%.

Papéis incluídos: Gol. Papéis retirados: Cetip.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações na carteira. 

Ação Código Preço-alvo
Brookfield BISA3 ND
Banco do Brasil BBAS3 ND
Eletropaulo ELPL4 ND
Gol GOLL4 ND
Oi OIBR4 ND
Usiminas USIM3 ND
Vale VALE5 ND

Spinelli

Em junho a carteira da Spinelli apresentou desvalorização de 3,33% e no acumulado do ano registra queda de 1,40%.

Papéis incluídos: M. Dias Branco e Odontoprev. Papéis retirados: Natura e TIM

Segundo o relatório da corretora, a M. Dias Branco entra na carteira porque a empresa tem crescido no segmento de bolos e snacks, que é favorecido pelo maior poder de compra da população, além do fato de ser uma companhia voltada ao mercado interno, fator crucial em meio à crise internacional. E a Odontoprev tende a ser beneficiada pelo crescimento da classe média e pelas parcerias com bancos, como a que foi firmada com o Banco do Brasil, que passará a comercializar planos odontológicos da empresa em suas agências bancárias. 

Ação Código Preço-alvo
Brasil Foods BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Fibria FIBR3 ND
Le Lis Blanc LLIS3 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Odontoprev ODPV3 ND

TOV

Em junho a carteira da TOV registrou desvalorização de 10,35% e no ano acumula queda de 13,66%.

Papéis incluídos: Ambev e Souza Cruz. Papéis retirados: CCR e Mills.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações na carteira. 

Empresa Código Preço-alvo (dez/2013)
All Logistica ALLL3 15,85
Ambev AMBV4 107,66
Pao de Açucar PCAR4 113,60
Petrobras PETR4 31,68
Souza Cruz CRUZ3 38,43
Ultrapar UGPA3 60,54
Vale VALE5 54,40

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou queda de 9,68% em junho. Não foi divulgado o desempenho no acumulado do ano.

Não foram incluídos nem retirados papéis da carteira de julho, apenas foi elevada a participação da Iochpe-Maxion e foram reduzidos os pesos da Petrobrás e a Vale.

Sobre a Iochpe-Maxion, os analistas ressaltam que a companhia - maior fabricante brasileira de rodas e chassis para veículos comerciais - se beneficia pela alta do dólar porque ela tem centros de produção no Brasil, no México e na China, vendendo para mais de 40 países, com destaque para os mercados dos Estados Unidos e da América Latina. Além disso, eles destacam que a empresa deve reduzir alguns custos com a venda de ativos e com a queda das tarifas de energia elétrica.

O peso da Petrobras foi reduzido diante do crescimento na importação de petróleo, da desvalorização do real e dos riscos políticos da empresa, apesar de a petrolífera possuir algumas perspectivas positivas como o esperado aumento na produção e o novo reajuste dos preços de combustíveis. Já a exposição à Vale foi reduzida pelos riscos de aumento de tributos ou royalties e pelo risco político da empresa, que ainda assim continua na carteira porque tem baixo nível de endividamento e expectativa de redução dos custos operacionais. 

Ação Código Preço-alvo
Alpargatas ALPA4 R$ 16,40
Bradesco BBDC4 R$ 37,50
Cosan CSAN3 R$ 53,20
Fleury FLRY3 R$ 24,70
Iochpe-Maxion MYPK3 R$ 31,57
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 37,73
Marcopolo POMO4 R$ 14,50
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 114,84
Petrobras PETR4 R$ 20,20
Taesa TAEE11 R$ 26,00
Vale VALE5 R$ 42,00

XP Investimentos

A carteira da XP registrou desvalorização de 8,67% em junho e queda de 14,34% no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Cemig. Papéis retirados: Santos Brasil.

No relatório mensal, os analistas resumem a estratégia mensal da carteira da seguinte forma: "Se por um lado o mercado apresenta doses de irracionalidade, por vezes ele corrige rápido certas distorções. O movimento de junho parece ter sido exagerado e acreditamos em correções de exageros, por isso é fundamental manter a seletividade".

Sobre a inclusão da Cemig, a corretora comenta que a empresa tem capacidade de entregar resultados e, apesar das medidas adotadas pelo governo para o setor elétrico terem prejudicado a ação no ano passado, a retirada da renovação automática de usinas geradoras de primeira licença tem sido contestada pela empresa na justiça e este pode ser um importante catalisador para a companhia. Além disso, eles consideram que a empresa está sendo negociada com um desconto grande e representa uma boa oportunidade de compra.

Ação Código Preço-alvo
Arteris ARTR3 ND
BB Seguridade BBSE3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
Cemig CMIG4 ND
Hering HGTX3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCarteira recomendadaCorretorasGuia de AçõesImigração

Mais de Minhas Finanças

Mega-Sena acumulada: quanto rendem R$ 30 milhões na poupança

Receita alerta sobre novo golpe que envolve doações; veja como se proteger

RS: governo dispensa documento para saque calamidade do FGTS

Sem ganhador, Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 30 milhões

Mais na Exame