Wall Street tem maior baixa em dois meses por zona do euro
O S&P recua a níveis de abril, que operadores avaliam como de suporte técnico, e chegou a atingir as quedas de início de março
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 15h54.
Nova York - Os principais indicadores de Wall Street caem a seu menor nível em dois meses nesta terça-feira, com novas dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de evitar uma crise mais profunda sobre a dívida da região. O S&P recua a níveis de abril, que operadores avaliam como de suporte técnico, e chegou a atingir as quedas de início de março.
O movimento faz parte de uma ampla corrida à segurança por parte dos investidores. As eleições na França e na Grécia parecem anunciar uma nova era de oposição à austeridade governamental e adicionaram preocupações quanto ao crescimento econômico nos Estados Unidos e na China. "Isso provavelmente significa que é prudente ter um pouco menos de exposição ao risco", afirmou o estrategista-chefe da Ameriprise Financial, em Boston, David Joy.
"Você provavelmente vai ver uma rotação a mais tipos defensivos de mercados." Às 15h37 (horário de Brasília), o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 1,06 por cento, para 12.870 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,98 por cento, para 1.356 pontos, enquanto que o termômetro de tecnologia Nasdaq recuava 0,99 por cento, para 2.928 pontos. Essas perdas nos Estados Unidos refletem a trajetória observada mais cedo na Europa.
O índice FTSEurofirst 300 , que reúne as principais ações europeias, fechou com baixa de 1,66 por cento, a 1.017 pontos. Importantes políticos alemães alertaram a Grécia nesta terça-feira de que o país pode não receber mais nenhum centavo em ajuda a menos que cumpra todas as condições de seu resgate internacional.
E na França, a vitória de François Hollande na eleição presidencal dá a líderes dos países em dificuldade do sul da Europa um novo aliado em seus esforços para moderar a busca pela austeridade rígida incentivada pela Alemanha. A temporada norte-americana de balanços tem dado a investidores cada vez menos razão para serem positivos, com o número de companhias com resultados acima das expectativas caindo abruptamente desde o início do período.
Além disso, as empresas que surpreenderam positivamente em seus balanços não elevam, em geral, suas perspectivas, como um sinal de precaução. Com 434 das companhias listadas no S&P 500 reportando balanços até a manhã desta terça-feira, 66,8 por cento superaram as previsões, de acordo com dados da Thomson Reuters. No início da temporada de divulgação, mais de 80 por cento estavam nessa condição.
Nova York - Os principais indicadores de Wall Street caem a seu menor nível em dois meses nesta terça-feira, com novas dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de evitar uma crise mais profunda sobre a dívida da região. O S&P recua a níveis de abril, que operadores avaliam como de suporte técnico, e chegou a atingir as quedas de início de março.
O movimento faz parte de uma ampla corrida à segurança por parte dos investidores. As eleições na França e na Grécia parecem anunciar uma nova era de oposição à austeridade governamental e adicionaram preocupações quanto ao crescimento econômico nos Estados Unidos e na China. "Isso provavelmente significa que é prudente ter um pouco menos de exposição ao risco", afirmou o estrategista-chefe da Ameriprise Financial, em Boston, David Joy.
"Você provavelmente vai ver uma rotação a mais tipos defensivos de mercados." Às 15h37 (horário de Brasília), o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 1,06 por cento, para 12.870 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,98 por cento, para 1.356 pontos, enquanto que o termômetro de tecnologia Nasdaq recuava 0,99 por cento, para 2.928 pontos. Essas perdas nos Estados Unidos refletem a trajetória observada mais cedo na Europa.
O índice FTSEurofirst 300 , que reúne as principais ações europeias, fechou com baixa de 1,66 por cento, a 1.017 pontos. Importantes políticos alemães alertaram a Grécia nesta terça-feira de que o país pode não receber mais nenhum centavo em ajuda a menos que cumpra todas as condições de seu resgate internacional.
E na França, a vitória de François Hollande na eleição presidencal dá a líderes dos países em dificuldade do sul da Europa um novo aliado em seus esforços para moderar a busca pela austeridade rígida incentivada pela Alemanha. A temporada norte-americana de balanços tem dado a investidores cada vez menos razão para serem positivos, com o número de companhias com resultados acima das expectativas caindo abruptamente desde o início do período.
Além disso, as empresas que surpreenderam positivamente em seus balanços não elevam, em geral, suas perspectivas, como um sinal de precaução. Com 434 das companhias listadas no S&P 500 reportando balanços até a manhã desta terça-feira, 66,8 por cento superaram as previsões, de acordo com dados da Thomson Reuters. No início da temporada de divulgação, mais de 80 por cento estavam nessa condição.