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Volume de IPOs em 2010 é recorde, diz Ernst & Young

Por Equipe AE São Paulo - As operações de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) registradas no mundo deverão bater recorde em 2010, superando o volume realizado em 2007, quando atingiram marcas históricas. As estimativas da Ernst & Young são de que essas operações movimentem US$ 300 bilhões este ano. O aumento da […]

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 15h58.

Por Equipe AE

São Paulo - As operações de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) registradas no mundo deverão bater recorde em 2010, superando o volume realizado em 2007, quando atingiram marcas históricas. As estimativas da Ernst & Young são de que essas operações movimentem US$ 300 bilhões este ano.

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O aumento da abertura de capital é atribuído às boas condições verificadas na Ásia, a despeito da frágil recuperação econômica nos mercados desenvolvidos, segundo relatório da Ernst & Young. O estudo também justifica o bom resultado devido aos valores recordes das operações. Nos primeiros onze meses deste ano, já ocorreu a captação de US$ 255,3 bilhões em 1.199 operações. Até o final do ano, o valor total deverá superar o recorde de 2007, que foi de US$ 295 bilhões. No período, o Brasil teve destaque no levantamento pelo maior número de operações na América Latina (onze) e o maior volume de captação (US$ 6 bilhões), seguido pelo México (cinco operações).

No Brasil, apesar de o número de aberturas de capital em 2010 ser superior ao registrado no ano passado (quando houve seis IPOs), o País ainda está atrás de mercados que tiveram um aumento expressivo no número de ofertas iniciais de ações nos meses de outubro e novembro, como China (com 90 emissões), Estados Unidos (23), Canadá (19), Índia (18) e Austrália (16).

Ao comparar, porém, a posição do Brasil com a dos demais países da América Latina, o País responde por 2,4% do total de recursos captados globalmente por IPOs entre janeiro e novembro. A mesma análise mostra que entre os países latinos, o México representa apenas 0,5% do valor global (cinco operações e US$ 1,4 bilhão em volume captado), enquanto Colômbia (uma operação de US$ 200 milhões), Peru (uma operação de US$ 100 milhões) e Argentina (uma operação de US$ 100 milhões) representam 0,1% cada.

A operação global mais significativa do ano no mundo, considerando IPOs e também ofertas de companhias já listadas em bolsas, foi a oferta de ações da Petrobras, em setembro, quando foram captados US$ 70,1 bilhões. O valor supera o volume de recursos registrados em todos os países do mundo, com exceção da China, que gerou recursos de US$ 117,9 bilhões em 442 operações. Em termos de captação para companhias que já estão listadas, o ano de 2010 já registrou 3.525 operações, que totalizaram US$ 442,5 bilhões.

No cenário global, o quarto trimestre deverá ter o recorde histórico de operações, segundo o levantamento da Ernst & Young.

Perspectivas para 2011

A Ernst & Young acredita na possibilidade de mais de 30 operações de abertura de capital no Brasil em 2011. O total de 64 operações de 2007 não deve se repetir, avalia a empresa, pois aquele ano foi marcado por "uma excessiva euforia no mercado".

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