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“Volatilidade dos mercados ainda não chegou ao final”, diz Nobel

Robert Engle explica que a falta de confiança nos políticos se reflete nas mudanças nos preços

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 11h39.

Campos do Jordão – A forte volatilidade dos mercados financeiros nas últimas semanas está ligada à falta de confiança dos investidores nos políticos e deve continuar, afirmou o prêmio Nobel de Economia, Robert Engle, nesta sexta-feira.

“Não acho que chegamos ao final de volatilidade, que deve seguir nos próximos meses. Isso vem da quebra de confiança nos políticos do país e também do mundo todo”, disse ele durante palestra realizada no 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais realizado em Campos do Jordão, São Paulo.

O Doutor em economia pela Universidade de Cornell e diretor do Stern Volatility Institute da Universidade de Nova York ressaltou que os mercados ficam mais tensos quando as projeções econômicas estão desencontradas.

“E a previsão está incerta porque a política econômica está incerta. E a certeza é importante para a comunidade financeira. A alta volatilidade é o reflexo de quando há muitas informações econômicas ao mesmo tempo. As pessoas ficam até tarde nos terminais tentando as decifrar”, explica.

Engles disse também que a quebra do euro em decorrência da crise da dívida em alguns países da zona do euro pode ser desastrosa. “Se o euro entrar em colapso poderemos ter subidas fantásticas de outras moedas, como nunca foi visto. Há benefícios de se manter a União Europeia conjunta e unida”.

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“Não acho que chegamos ao final de volatilidade, que deve seguir nos próximos meses. Isso vem da quebra de confiança nos políticos do país e também do mundo todo”, disse ele durante palestra realizada no 5º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais realizado em Campos do Jordão, São Paulo.

O Doutor em economia pela Universidade de Cornell e diretor do Stern Volatility Institute da Universidade de Nova York ressaltou que os mercados ficam mais tensos quando as projeções econômicas estão desencontradas.

“E a previsão está incerta porque a política econômica está incerta. E a certeza é importante para a comunidade financeira. A alta volatilidade é o reflexo de quando há muitas informações econômicas ao mesmo tempo. As pessoas ficam até tarde nos terminais tentando as decifrar”, explica.

Engles disse também que a quebra do euro em decorrência da crise da dívida em alguns países da zona do euro pode ser desastrosa. “Se o euro entrar em colapso poderemos ter subidas fantásticas de outras moedas, como nunca foi visto. Há benefícios de se manter a União Europeia conjunta e unida”.

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