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Volatilidade domina mercado global; Fitch reduz Grécia

São Paulo - O alerta da agência Fitch sobre a possibilidade de um calote da dívida grega aumentava a aversão a risco nesta sexta-feira, reforçando a volatilidade nos mercados locais de ações e câmbio. O Ibovespa oscilava entre uma alta moderada e uma queda para o menor nível desde julho do ano passado. No mercado […]

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 13h21.

São Paulo - O alerta da agência Fitch sobre a possibilidade de um calote da dívida grega aumentava a aversão a risco nesta sexta-feira, reforçando a volatilidade nos mercados locais de ações e câmbio.

O Ibovespa oscilava entre uma alta moderada e uma queda para o menor nível desde julho do ano passado. No mercado cambial, o dólar rondava o patamar de 1,61 real e seguia atento às captações de empresas como a OGX .

A agência de classificação de risco Fitch reduziu a nota da Grécia para "B+", quatro graus dentro do nível especulativo, e alertou que o alongamento dos prazos dos títulos da dívida do país seria considerado um "default". [ID:nN20221006] A Fitch afirmou também que essa nota, embora baixa, já considera que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão oferecer uma nova ajuda substancial ao país.

O euro ampliou a queda após a notícia, em baixa de cerca de 1 por cento. Apesar de reduzir a nota da Grécia, a Fitch manteve a classificação "AAA", a mais alta, para o conjunto dos 17 países da zona do euro.

Fatores técnicos se somavam às notícias europeias para derrubar as bolsas de valores norte-americanas. O índice Standard & Poor's 500 <.SPX> operava abaixo de 1.340 pontos, e a dificuldade de se sustentar sobre esse patamar sinalizava que as ações devem rumar para um novo ciclo de queda, de acordo com analistas.

Na agenda local, o IPCA-15 mostrou desaceleração um pouco maior do que a esperada na inflação. O índice subiu 0,70 por cento em maio, após 0,77 por cento em abril. Analistas consultados pela Reuters previam alta de 0,75 por cento, de acordo com a mediana de 18 respostas que variaram de 0,65 a 0,85 por cento. [ID:nN20199062] Apesar da alta mais amena dos preços, o mercado de juros futuros mostrava poucas oscilações.

No noticiário corporativo, o Bradesco comprou o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj) por 1,025 bilhão de reais em leilão realizado no edifício da Bolsa do Rio.

[ID:nN20223343] Veja como estavam os principais mercados às 12h41 desta sexta-feira: CÂMBIO O dólar era cotado a 1,616 real, em baixa de 0,06 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subia 0,59 por cento, para 62.737 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,25 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,12 por cento, a 35.162 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> O DI janeiro de 2013 apontava 12,53 por cento ao ano, estável.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4190 dólar, ante 1,4307 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 136,563 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,947 por cento ao ano.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> recuava 0,65 por cento, a 12.524 pontos, o S&P 500 <.SPX> caía 0,62 por cento, a 1.335 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> tinha baixa de 0,73 por cento, aos 2.802 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 1,08 dólar, a 97,36 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, operava praticamente estável, oferecendo rendimento de 3,173 por cento.

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