Volatilidade do mercado inibe abertura de capital em 2011
Estudo feito pela Renaissance Capital mostra que número de IPOs tem desacelerado durante o ano
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2011 às 14h10.
Nova York - A volatilidade apresentada pelos mercados de ações em 2011 inibiu a abertura de capital (IPO ) de empresas no período, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, diz um estudo do centro de pesquisas financeiras, Renaissance Capital publicado nesta terça-feira.
Segundo a análise, as empresas se atropelaram para captar em bolsa no primeiro semestre do ano passado, mas frearam seu ímpeto no mesmo período deste ano.
Em relação ao terceiro trimestre de 2011, 55 empresas ingressaram nos mercados de ações mundiais, contra 92 no mesmo período de 2010.
No segundo trimestre deste ano, 125 empresas ingressaram na bolsa, de acordo com o relatório.
O estudo indica ainda que houve desaceleração do número de IPOs ao longo do ano.
Entre julho e setembro, as empresas que abriram capital captaram 18,7 bilhões de dólares, apenas um terço do que foi capitado entre março e junho.
"Quando a volatilidade é alta, é impossível que as empresas tenham êxito na captação por abertura em bolsa", disse a fundadora da Renaissance Capital, Kathleen Shelton Smith, durante uma coletiva de imprensa em Nova York.
Mais da metade (32) das novas aberturas de capital do terceiro trimestre foi realizada na região Ásia-Pacífico, contra somente 14 na América do Norte e seis na Europa. Em setembro, não foi registrada nenhuma abertura de capital nestas regiões.
Mais de 80% dos fundos captados na Europa no período (6,4 bilhões de dólares) eram provenientes foram provenientes da dos bancos espanhois Bankia e Banca Cívica, que buscavam "captar fundos para cumprir as novas exigências de capital", segundo a Renaissance.
Cerca de 332 empresas já iniciaram o processo de abertura de capital e esperam entrar em Bolsa no mundo. Esse número é o mais elevado em 10 anos, diz o estudo.
Nova York - A volatilidade apresentada pelos mercados de ações em 2011 inibiu a abertura de capital (IPO ) de empresas no período, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, diz um estudo do centro de pesquisas financeiras, Renaissance Capital publicado nesta terça-feira.
Segundo a análise, as empresas se atropelaram para captar em bolsa no primeiro semestre do ano passado, mas frearam seu ímpeto no mesmo período deste ano.
Em relação ao terceiro trimestre de 2011, 55 empresas ingressaram nos mercados de ações mundiais, contra 92 no mesmo período de 2010.
No segundo trimestre deste ano, 125 empresas ingressaram na bolsa, de acordo com o relatório.
O estudo indica ainda que houve desaceleração do número de IPOs ao longo do ano.
Entre julho e setembro, as empresas que abriram capital captaram 18,7 bilhões de dólares, apenas um terço do que foi capitado entre março e junho.
"Quando a volatilidade é alta, é impossível que as empresas tenham êxito na captação por abertura em bolsa", disse a fundadora da Renaissance Capital, Kathleen Shelton Smith, durante uma coletiva de imprensa em Nova York.
Mais da metade (32) das novas aberturas de capital do terceiro trimestre foi realizada na região Ásia-Pacífico, contra somente 14 na América do Norte e seis na Europa. Em setembro, não foi registrada nenhuma abertura de capital nestas regiões.
Mais de 80% dos fundos captados na Europa no período (6,4 bilhões de dólares) eram provenientes foram provenientes da dos bancos espanhois Bankia e Banca Cívica, que buscavam "captar fundos para cumprir as novas exigências de capital", segundo a Renaissance.
Cerca de 332 empresas já iniciaram o processo de abertura de capital e esperam entrar em Bolsa no mundo. Esse número é o mais elevado em 10 anos, diz o estudo.