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Venezuela cria nova bolsa para negociar títulos públicos

Por Eyanir Chinea CARACAS, 15 de novembro (Reuters) - A Venezuela promulgou nesta segunda-feira uma lei que cria novo mercado para negociar títulos do governo e de empresas públicas, um alternativa que segundo analistas se transformará em nova fonte de dólares em um país com firme controle sobre o sistema de câmbio. O presidente da […]

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2010 às 15h36.

Por Eyanir Chinea

CARACAS, 15 de novembro (Reuters) - A Venezuela promulgou
nesta segunda-feira uma lei que cria novo mercado para negociar
títulos do governo e de empresas públicas, um alternativa que
segundo analistas se transformará em nova fonte de dólares em
um país com firme controle sobre o sistema de câmbio.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que assinou neste
fim de semana a Lei da Bolsa Pública de Valores, disse que a
nova bolsa começará a funcionar em dezembro, apesar de ainda
depender de regulamento técnico.

"Em dezembro deve estar pronta a Casa de Bolsa, que já tem
sua sede, a nossa, a do povo, e não a do capitalismo", disse
Chávez em seu programa de rádio e televisão dominical.

O mandatário proibiu em maio a negociação de títulos
públicos por bolsas e sociedades de corretagem, que proviam
dólares a importadores e particulares, para reforçar o sistema
de câmbio vigente.

A lei não deixa claro a totalidade das funções que cumprirá
a nova Bolsa, mas analistas sugerem que esta se transformará em
um novo lugar para conseguir dólares, tal como ocorria com a
Bolsa de Valore de Caracas.

As atividades da bolsa tradicional, que já foi uma das
mais dinâmicas da região, foram se reduzindo por uma onda de
nacionalizações comandanda por Chávez de empresas de setores
estratégicos, como telecomunicações, eletricidade e bancário.

Na semana passada, a Superintendência Nacional de Valores,
órgão regulador da nova Bolsa, autorizou a PDVZA a registrar no
novo mercado uma emissão de 3 bilhões de dólares com vencimento
em 2017.

A criação do novo mercado faz parte de um pacote de leis
financeiras - bancárias, de mercado de valores, seguros e da
economia em geral - com a quais Chávez tenta dar caráter
socialista à arquitetura econômica do país, poucos meses depois
das eleições legislativas, na qual os críticos do governo
conseguiram um terço dos assentos na assembleia.

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Por Eyanir Chinea

CARACAS, 15 de novembro (Reuters) - A Venezuela promulgou
nesta segunda-feira uma lei que cria novo mercado para negociar
títulos do governo e de empresas públicas, um alternativa que
segundo analistas se transformará em nova fonte de dólares em
um país com firme controle sobre o sistema de câmbio.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que assinou neste
fim de semana a Lei da Bolsa Pública de Valores, disse que a
nova bolsa começará a funcionar em dezembro, apesar de ainda
depender de regulamento técnico.

"Em dezembro deve estar pronta a Casa de Bolsa, que já tem
sua sede, a nossa, a do povo, e não a do capitalismo", disse
Chávez em seu programa de rádio e televisão dominical.

O mandatário proibiu em maio a negociação de títulos
públicos por bolsas e sociedades de corretagem, que proviam
dólares a importadores e particulares, para reforçar o sistema
de câmbio vigente.

A lei não deixa claro a totalidade das funções que cumprirá
a nova Bolsa, mas analistas sugerem que esta se transformará em
um novo lugar para conseguir dólares, tal como ocorria com a
Bolsa de Valore de Caracas.

As atividades da bolsa tradicional, que já foi uma das
mais dinâmicas da região, foram se reduzindo por uma onda de
nacionalizações comandanda por Chávez de empresas de setores
estratégicos, como telecomunicações, eletricidade e bancário.

Na semana passada, a Superintendência Nacional de Valores,
órgão regulador da nova Bolsa, autorizou a PDVZA a registrar no
novo mercado uma emissão de 3 bilhões de dólares com vencimento
em 2017.

A criação do novo mercado faz parte de um pacote de leis
financeiras - bancárias, de mercado de valores, seguros e da
economia em geral - com a quais Chávez tenta dar caráter
socialista à arquitetura econômica do país, poucos meses depois
das eleições legislativas, na qual os críticos do governo
conseguiram um terço dos assentos na assembleia.

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