Vendas a descoberto da BRF aumentam com decisão do Cade
Apostas pessimistas contra a exportadora atingiram o maior nível em um mês
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2011 às 15h27.
São Paulo - Apostas pessimistas contra a BRF - Brasil Foods SA, maior exportadora mundial de aves, atingiram o maior nível em um mês na BM&FBovespa, após dois integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica dizerem que a aquisição da Sadia SA deveria ser rejeitada.
O valor das ações da companhia em aluguel na bolsa aumentou para R$ 318,99 milhões ontem, o maior desde 28 de abril, quando a Rússia anunciou a proibição da importação de carnes do Brasil, segundo dados da CBLC.
A Brasil Foods subia 1,07 por cento, para R$ 25,58, às 13:21 na bolsa de São Paulo. Os papéis despencaram para o menor nível em mais de seis meses ontem, após Carlos Ragazzo, um dos cinco integrantes do Cade, dizer que a aquisição de US$ 3,8 bilhões deveria ser rejeitada devido a prejuízos a consumidores. No último dia 8, Ragazzo disse que a empresa tem muito poder de mercado. Um segundo integrante votou pela rejeição da operação, antes que a sessão fosse adiada para 15 de junho.
A quantidade de papéis em aluguel mostra que os operadores aumentaram as apostas de que o preço vai cair. Na venda a descoberto um operador aluga ações no mercado para vendê-las. Quando o preço cai, ele compra os papéis no preço menor para pagar o aluguel e ganha se a diferença superar a taxa paga pelo aluguel.
São Paulo - Apostas pessimistas contra a BRF - Brasil Foods SA, maior exportadora mundial de aves, atingiram o maior nível em um mês na BM&FBovespa, após dois integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica dizerem que a aquisição da Sadia SA deveria ser rejeitada.
O valor das ações da companhia em aluguel na bolsa aumentou para R$ 318,99 milhões ontem, o maior desde 28 de abril, quando a Rússia anunciou a proibição da importação de carnes do Brasil, segundo dados da CBLC.
A Brasil Foods subia 1,07 por cento, para R$ 25,58, às 13:21 na bolsa de São Paulo. Os papéis despencaram para o menor nível em mais de seis meses ontem, após Carlos Ragazzo, um dos cinco integrantes do Cade, dizer que a aquisição de US$ 3,8 bilhões deveria ser rejeitada devido a prejuízos a consumidores. No último dia 8, Ragazzo disse que a empresa tem muito poder de mercado. Um segundo integrante votou pela rejeição da operação, antes que a sessão fosse adiada para 15 de junho.
A quantidade de papéis em aluguel mostra que os operadores aumentaram as apostas de que o preço vai cair. Na venda a descoberto um operador aluga ações no mercado para vendê-las. Quando o preço cai, ele compra os papéis no preço menor para pagar o aluguel e ganha se a diferença superar a taxa paga pelo aluguel.