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Usiminas dispara; receio no mercado…

Alibaba na área A varejista eletrônica Alibaba, uma das gigantes do segmento, quer entrar no mercado de crédito brasileiro, um setor estratégico para a companhia. Segundo o presidente da Alibaba, Jack Ma, a área é prioridade neste ano para o grupo no Brasil, onde planeja investir em comércio eletrônico, logística e financiamento inclusivo. Na China, […]

Jack Ma (Jack Ma/Exame)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2017 às 18h48.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.

Alibaba na área

A varejista eletrônica Alibaba, uma das gigantes do segmento, quer entrar no mercado de crédito brasileiro, um setor estratégico para a companhia. Segundo o presidente da Alibaba, Jack Ma, a área é prioridade neste ano para o grupo no Brasil, onde planeja investir em comércio eletrônico, logística e financiamento inclusivo. Na China, a Alibaba desenvolveu o e-Credit Line, uma linha de crédito destinada a financiar compras no site que pode chegar a 5.000 dólares. Ma controla ainda a Ant Financial, empresa do grupo voltada para microcrédito e empréstimos para pequenas empresas. O executivo, que tem fortuna estimada em 30 bilhões de dólares, não detalhou que tipo de serviço de crédito pretende lançar no Brasil.

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Odebrecht ambiental vendida

A empreiteira Odebrecht concluiu a venda do braço de saneamento da empresa, a Odebrecht Ambiental, para a canadense Brookfield por 2,9 bilhões de reais. É esperado que a operação dê um pouco de fôlego à companhia, envolvida em delações e escândalos de corrupção. A empreiteira também conseguiu a garantia dos bancos de que o valor não será usado para abater dívidas da empresa, mas para fortalecer o caixa do grupo. Do total, 2,5 bilhões de reais ficarão na empresa para dar liquidez aos negócios e honrar compromissos futuros. O restante dos pagamentos será feito em até três anos.

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Bolsa cai

A bolsa voltou a cair nesta quarta-feira após três pregões de alta, fechando com um recuo de 0,44%, aos 64.861 pontos. Investidores estão receosos de que o governo não consiga aprovar as reformas no Congresso, que vota ainda nesta quarta-feira a reforma trabalhista. A maior queda do dia se deu nos papéis da distribuidora de energia Cemig, que caíram 5,23% após corte de recomendação do banco JP Morgan. Entre as altas destaca-se a fabricante de motores WEG, cujos papéis subiram 3,48% após divulgação de resultado, tido como “ligeiramente negativo” por analistas. Os papéis da mineradora Vale, os mais negociados no pregão, caíram 1,34% nos ordinários e 1,68% nos preferenciais, acompanhando as quedas no preço do minério de ferro. O dólar fechou, nesta quarta-feira, com avanço de 0,68%, em 3,1730 reais.

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Juros do rotativo sobem

A taxa de juro do rotativo do cartão de crédito voltou a subir em março, para 490,3% ao ano, uma alta de 2,5 pontos percentuais em relação a fevereiro. As informações são do Banco Central. A taxa havia recuado em fevereiro. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos do que o valor integral da fatura do cartão. Já a taxa do crédito parcelado caiu 5 pontos percentuais, para 158,5% ao ano. Pelas novas regras do BC, o crédito rotativo passou a ser limitado por 30 dias e, depois, as instituições financeiras transferem para o crédito parcelado, que tem taxas menores, os clientes que não conseguirem quitar o rotativo do cartão de crédito.

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Trabalhador satisfeito

Uma pesquisa inédita realizada pelo IBGE revelou que o trabalhador brasileiro que tem carteira assinada está satisfeito com a jornada de trabalho e o salário recebido. O estudo foi feito com 25.000 empregados do setor privado e trabalhadores domésticos durante 2015. Homens brancos, com ensino superior e acima de 50 anos, que ganham acima de cinco salários mínimos, são os que têm nível de satisfação maior com as condição de trabalho. Contratados diretamente também têm nível de satisfação maior do que terceirizados, trabalhadores de cooperativas e agenciados.

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Usiminas dispara

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) isentou a siderúrgica Usiminas de levar adiante a eleição de um novo conselho de administração em assembleia ordinária marcada para amanhã, 27 de abril. A proposta havia sido colocada em pauta após uma reclamação feita pela siderúrgica CSN, que afirmava que o conselho havia sido eleito por meio de voto múltiplo e, nos últimos meses, um dos integrantes faleceu e outro renunciou ao posto. A área técnica da CVM observou que em 2016 foram escolhidos conselheiros titulares e suplentes e, num caso como esse, não é necessário uma nova eleição. Os papéis da Usiminas tiveram a maior alta do dia no Ibovespa, de 5,68%, seguidos pelos da CSN, que subiram 4,72%.

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