Engenharia: empresas citadas na Lava Jato terão projetos cancelados pelo BNDES (rendo79 / SXC)
Luísa Granato
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 07h29.
Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 11h29.
São Paulo – Leia as principais notícias desta terça-feira (29) para começar o dia bem informado:
BNDES vai cancelar créditos a empresas da Lava Jato. Parte dos 25 projetos de exportação de serviços de engenharia que tiveram os desembolsos suspensos em maio será desativado. Os projetos somam desembolsos de US$ 7 bilhões, sendo que US$ 2,3 bilhões já tinham sido emprestados.
O governo quer abrir o mercado de mineração brasileiro a estrangeiros. A ideia é cancelar duas restrições impostas pela ditadura militar: proibição de empresas estrangeiras nas frontesiras e o monopólio da pesquisa de cobre entre o norte do Pará e o sul do Amapá.
O preço do minério passou dos US$ 80 pela primeira vez desde setembro de 2014. As mineradoras estão conseguindo segurar a oferta do produto, e a demanda tem subido, o que contribuiu para a alta atípica para o período.
A Bolsa de Tóquio fechou em leve queda de 0,27%. Os investidores tinham dúvidas quanto à dimensão das reformas que serão aplicadas nos Estados Unidos por Trump.
Um avião com jogadores da Chapecoense, de Santa Catarina, sofreu acidente na Colômbia. O time iria disputar a final da Copa Sulamericana em Medellín. Havia 81 pessoas no voo, e relatos falam em pelo menos dez sobreviventes.
Uma pesquisa mostrou que aumento da escolaridade não melhora a eficiência do trabalho no Brasil. Essa é a tendência observada em vários outros países do mundo, mas aqui, provavelmente, a baixa qualidade da educação impede que a produtividade tenha alta significativa.
“Qualquer fatozinho abala as instituições”, diz Temer a empresários. O presidente afirmou, ainda, que os empresários estrangeiros estão “ansiosos” para investir no Brasil, mas as crises institucionais abalam a segurança.
Sistema de votação deve ser alterado até 2018, diz relator. Vicente Cândido, que coordena a comissão de reforma política da Câmara, acredita que a eleição de 2018 é o motivo mais urgente para votar a reforma, mas não acha que aconteça ainda este ano, antes do recesso do Congresso Nacional.
Trump é oficializado vencedor em Michigan. Com a vitória em Michigan, os republicanos tiveram 306 votos no colégio eleitoral, contra 232 da democrata Hillary Clinton. Enquanto isso, o Partido Verde pede recontagem de votos também na Pensilvânia.
O acordo de leniência da Odebrecht pode ser assinado até amanhã. A proposta envolve autoridades do Brasil, da Suíça e dos Estados Unidos, e deve ser um dos maiores acordos deste tipo já fechados no mundo.
Petrobras usa valor recebido da Statoil para pagar BNDES. O valor recebido de US$ 1,25 bilhão foi utilizado integralmente para a liquidação parcial antecipada de financiamento celebrado entre sua subsidiária integral Transportadora Associada de Gás (TAG) e o BNDES.
Reunião da Opep termina sem decisão sobre detalhes de acordo. O ministro do petróleo do Irã disse que os membros poderiam chegar a acordo para limitar a produção de petróleo na sua reunião em Viena nesta semana se deixassem de lado as rivalidades políticas e focassem nos fatores econômicos.
Cade aprova compra da Frisa pela Minerva sem restrições. A aquisição foi anunciada no início do mês, com investimento de R$ 205 milhões por parte da Minerva.
O Banco Central começa hoje a reunião para definição da taxa básica de juros, a Selic.
Nesta terça-feira, sai a taxa de desemprego nacional do Pnad de outubro. A FGV também divulga o IPC-M. Na zona do euro, é dia do anúncio da confiança do consumidor de novembro. Nos Estados Unidos, a segunda previsão do PIB do terceiro trimestre é divulgada, assim como o índice de Confiança do Consumidor.