Mercados

Trabalhadores do Royal Mail votam contra venda da empresa

Uma oferta pública inicial de ações poderia valorizar o negócio de 500 anos em cerca de 2 a 3 bilhões libras (4,7 bilhões de dólares)


	Royal Mail: como parte da legislação do governo, a equipe de 150 mil funcionários do Royal Mail teria uma participação de 10 % no grupo.
 (©AFP / Alessandro Abbonizio)

Royal Mail: como parte da legislação do governo, a equipe de 150 mil funcionários do Royal Mail teria uma participação de 10 % no grupo. (©AFP / Alessandro Abbonizio)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 15h22.

Lodres - Trabalhadores da britânica Royal Mail apoiaram a oposição do sindicato aos planos de privatizar o grupo estatal de serviços postais, nesta quarta-feira, um lembrete austero para os potenciais investidores de que não haverá recepção calorosa se e quando a empresa mudar de mãos.

O Sindicato dos Trabalhadores da Comunicação (CWU, na sigla em inglês) enviou documentos de consulta sobre votação a 112 mil trabalhadores da Royal Mail. O sindicato disse que 96 % se opõem ao plano do governo de vender a empresa neste ano na mais importante privatização da Grã-Bretanha em décadas.

Uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que poderia valorizar o negócio de 500 anos em cerca de 2 a 3 bilhões libras (4,7 bilhões de dólares), é a rota preferida, em vez de uma venda de private equity, e os bancos foram designados para executar o listagem. Como parte da legislação do governo, a equipe de 150 mil funcionários do Royal Mail teria uma participação de 10 % no grupo.

O CWU acredita que a privatização irá piorar a operação na empresa para clientes e funcionários, enquanto que o Royal Mail diz que esta é vital para garantir capital externo para investimentos futuros.

Acompanhe tudo sobre:BancosFinançasIPOsMercado financeiroSindicatos

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame