Tóquio fecha em queda com nervosismo sobre empresas
O índice Nikkei abriu em queda, influenciado por resultados corporativos decepcionantes do Bank of America e uma queda em ações da Apple
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2013 às 06h15.
Tóquio - Ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta quinta-feira, uma vez que o nervosismo sobre os resultados de empresas norte-americanas e a instabilidade do dólar beneficiaram as ondas de vendas. Com isso, exportadores de tecnologia, como a Kyocera e a Toshiba, recuaram na sessão e pesaram sobre o pregão.
O índice Nikkei caiu pela quarta vez nas últimas cinco sessões, perdendo 1,2%, para 13.220,07 pontos.
A participação retornou aos níveis observados após o anúncio de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), superando 4,3 bilhões de ações no valor de mais 3,0 trilhões de ienes. O montante mostra que a forte compra de ações no exterior continua.
Dados do Ministério de Finanças divulgados na quinta-feira mostraram que a compra externa líquida de ações japonesas atingiram um recorde na segunda semana de abril, superando 1,58 trilhões de ienes.
O índice Nikkei abriu em queda, influenciado por resultados corporativos decepcionantes do Bank of America e uma queda em ações da Apple.
O dólar também oscilou em relação ao iene, sendo negociado em torno 97,89 no fim da tarde em Tóquio, de 98,11 ienes no fim da tarde em Nova York.
Por outro lado, vários participantes do mercado ainda encontraram motivos para otimismo.
"Apesar de fracos resultados em várias empresas norte-americanas, o dólar se manteve razoavelmente bem, considerando todos os fatores", disse o gerente geral de equities Hiroichi Nishi, da SMBC Nikko Securities.
"O mercado inteiro estava tecnicamente sobrecomprado nesta semana e, essencialmente, à procura de catalisadores para vender", disse o analista Kenichi Hirano, Tachibana Securities.
Entre os pesos pesados, o SoftBank e a Fast Retailing caíram 1,6% e 1,3%, respectivamente, enquanto a Japan Tobacco perdeu 2,5%.
Diversas ações de tecnologia perderam terreno. A Kyocera recuou 2,0% e a Toshiba cedeu 3,7%.
A queda da Apple, na esteira de uma fraca previsão de receita feita pelo seu fornecedor Cirrus Logic, dos EUA, atingiu vários de seus fornecedores japoneses.
A Ibiden e a Murata Mfg perderam 2,1% e 2,9%, respectivamente, por causa das preocupações sobre os planos da empresa e as perspectivas de vendas para os dispositivos iPad e iPhone.
Uma reportagem do Nikkei dizia que os reguladores dos EUA planejam suspender a proibição dos voos de passageiros do Boeing 787 Dreamliner ainda este mês. A informação elevou as ações da ANA Holdings e da Japan Airlines. A dupla fechou em alta de 3,6% e 0,8%, respectivamente.
As ações da GS Yuasa saltaram mais de 11% antes de fecharem em 5,5%. A empresa tem sido objeto de investigações sobre a causa dos incêndios a bordo do 787 nos últimos meses.
"Embora as fontes das chamas ainda não estejam claras, as incertezas sobre as vendas e produção de baterias de Yuasa já recuaram", disse Naoki Fujiwara, gestor de fundos da Shinkin Asset Management. AS informações são da Dow Jones.
Tóquio - Ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta quinta-feira, uma vez que o nervosismo sobre os resultados de empresas norte-americanas e a instabilidade do dólar beneficiaram as ondas de vendas. Com isso, exportadores de tecnologia, como a Kyocera e a Toshiba, recuaram na sessão e pesaram sobre o pregão.
O índice Nikkei caiu pela quarta vez nas últimas cinco sessões, perdendo 1,2%, para 13.220,07 pontos.
A participação retornou aos níveis observados após o anúncio de política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), superando 4,3 bilhões de ações no valor de mais 3,0 trilhões de ienes. O montante mostra que a forte compra de ações no exterior continua.
Dados do Ministério de Finanças divulgados na quinta-feira mostraram que a compra externa líquida de ações japonesas atingiram um recorde na segunda semana de abril, superando 1,58 trilhões de ienes.
O índice Nikkei abriu em queda, influenciado por resultados corporativos decepcionantes do Bank of America e uma queda em ações da Apple.
O dólar também oscilou em relação ao iene, sendo negociado em torno 97,89 no fim da tarde em Tóquio, de 98,11 ienes no fim da tarde em Nova York.
Por outro lado, vários participantes do mercado ainda encontraram motivos para otimismo.
"Apesar de fracos resultados em várias empresas norte-americanas, o dólar se manteve razoavelmente bem, considerando todos os fatores", disse o gerente geral de equities Hiroichi Nishi, da SMBC Nikko Securities.
"O mercado inteiro estava tecnicamente sobrecomprado nesta semana e, essencialmente, à procura de catalisadores para vender", disse o analista Kenichi Hirano, Tachibana Securities.
Entre os pesos pesados, o SoftBank e a Fast Retailing caíram 1,6% e 1,3%, respectivamente, enquanto a Japan Tobacco perdeu 2,5%.
Diversas ações de tecnologia perderam terreno. A Kyocera recuou 2,0% e a Toshiba cedeu 3,7%.
A queda da Apple, na esteira de uma fraca previsão de receita feita pelo seu fornecedor Cirrus Logic, dos EUA, atingiu vários de seus fornecedores japoneses.
A Ibiden e a Murata Mfg perderam 2,1% e 2,9%, respectivamente, por causa das preocupações sobre os planos da empresa e as perspectivas de vendas para os dispositivos iPad e iPhone.
Uma reportagem do Nikkei dizia que os reguladores dos EUA planejam suspender a proibição dos voos de passageiros do Boeing 787 Dreamliner ainda este mês. A informação elevou as ações da ANA Holdings e da Japan Airlines. A dupla fechou em alta de 3,6% e 0,8%, respectivamente.
As ações da GS Yuasa saltaram mais de 11% antes de fecharem em 5,5%. A empresa tem sido objeto de investigações sobre a causa dos incêndios a bordo do 787 nos últimos meses.
"Embora as fontes das chamas ainda não estejam claras, as incertezas sobre as vendas e produção de baterias de Yuasa já recuaram", disse Naoki Fujiwara, gestor de fundos da Shinkin Asset Management. AS informações são da Dow Jones.