Exame Logo

Tensão leva S&P a reduzir avaliação de crédito do Egito

A nota de longo prazo foi rebaixada de B para B- devido à agitação política no país

Egípcios protestam: a economia do Egito, que já representou uma boa oportunidade para os investidores, recuou por causa da revolução do começo de 2011 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 12h12.

Cairo - A agência de classificação de crédito Standard and Poor's reduziu a nota de longo prazo do Egito por causa do aumento das tensões em meio à crise política, e alertou que poderá degradá-la ainda mais.

A nota de longo prazo foi rebaixada de B para B- devido à agitação que "enfraqueceu o quadro institucional do Egito e ao discurso político cada vez mais polarizado, que pode diminuir a eficácia do processo de decisão política", disse a agência.

"É possível uma degradação maior se uma significativa piora da situação política externa resultar em uma deterioração mais aguda dos indicadores econômicos, como as reservas internacionais ou o déficit governamental", afirmou.

A economia do Egito, que já representou uma boa oportunidade para os investidores, recuou por causa da revolução do começo de 2011, que derrubou Hosni Mubarak, no governo por três décadas.

A incerteza não diminuiu com o presidente Mohamed Mursi, que chegou ao poder em junho, com o apoio da Irmandade Muçulmana e outros islamitas.


Um acordo sobre um empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional foi suspenso este mês por causa do impasse político, quando Mursi se viu em meio a violentos protestos da oposição.

O dinheiro do FMI é necessário para evitar o colapso da moeda do Egito. As reservas internacionais do banco central do país caíram em mais da metade desde a derrubada de Mubarak, a menos de 15 bilhões de dólares.

"A degradação reflete nossa opinião de que as tensões políticas e sociais no Egito aumentaram e devem continuar em nível elevado no médio prazo", disse a Standar and Poor's.

A polarização política provavelmente enfraquecerá o consenso internacional sobre a concessão de crédito ao Egito, acrescentou.

"A expectativa que temos é que as tensões políticas se mantenham elevadas, sem uma indicação clara de que grupos rivais cheguem a um ponto em que elas possam contribuir para lidar com os desafios econômicos, fiscais e externos do Egito".

A nota do curto prazo para o Egito foi mantida em B, mas com perspectiva negativa.

Veja também

Cairo - A agência de classificação de crédito Standard and Poor's reduziu a nota de longo prazo do Egito por causa do aumento das tensões em meio à crise política, e alertou que poderá degradá-la ainda mais.

A nota de longo prazo foi rebaixada de B para B- devido à agitação que "enfraqueceu o quadro institucional do Egito e ao discurso político cada vez mais polarizado, que pode diminuir a eficácia do processo de decisão política", disse a agência.

"É possível uma degradação maior se uma significativa piora da situação política externa resultar em uma deterioração mais aguda dos indicadores econômicos, como as reservas internacionais ou o déficit governamental", afirmou.

A economia do Egito, que já representou uma boa oportunidade para os investidores, recuou por causa da revolução do começo de 2011, que derrubou Hosni Mubarak, no governo por três décadas.

A incerteza não diminuiu com o presidente Mohamed Mursi, que chegou ao poder em junho, com o apoio da Irmandade Muçulmana e outros islamitas.


Um acordo sobre um empréstimo de 4,8 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional foi suspenso este mês por causa do impasse político, quando Mursi se viu em meio a violentos protestos da oposição.

O dinheiro do FMI é necessário para evitar o colapso da moeda do Egito. As reservas internacionais do banco central do país caíram em mais da metade desde a derrubada de Mubarak, a menos de 15 bilhões de dólares.

"A degradação reflete nossa opinião de que as tensões políticas e sociais no Egito aumentaram e devem continuar em nível elevado no médio prazo", disse a Standar and Poor's.

A polarização política provavelmente enfraquecerá o consenso internacional sobre a concessão de crédito ao Egito, acrescentou.

"A expectativa que temos é que as tensões políticas se mantenham elevadas, sem uma indicação clara de que grupos rivais cheguem a um ponto em que elas possam contribuir para lidar com os desafios econômicos, fiscais e externos do Egito".

A nota do curto prazo para o Egito foi mantida em B, mas com perspectiva negativa.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAgências de ratingEgitoMercado financeiroPolítica no BrasilProtestosRatingStandard & Poor's

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame