Tendência é de câmbio depreciado, diz Meirelles
Para o ex-presidente do BC, na média, o real tem mostrado uma tendência de depreciação, o que deve beneficiar exportação de manufaturados
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 14h54.
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central e presidente do Conselho Consultivo da J&F, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 28, em evento em São Paulo, que o dólar está subindo mais sobre moedas de países que têm tido "um desempenho externo um pouco menos forte".
Para ele, na média, o real tem mostrado uma tendência de depreciação, o que deve beneficiar exportação de manufaturados. "O que se pode dizer claramente é que não vai se voltar aos patamares anteriores e claramente temos uma tendência de ter um câmbio um pouco mais depreciado do que anteriormente."
De acordo com Meirelles, o nível de estabilização depende "de fluxo do mercado, de conta corrente, de reação a médio prazo da balança comercial e dos investimentos e das próprias ações de liquidez tomadas pelo Banco Central".
Ele destacou ainda que o alto volume das reservas brasileiras é um ativo muito importante para o País, embora a médio e longo prazo elas não definam patamar de câmbio.
"As reservas como amortecedoras das crises de liquidez são vitais, muito importantes e muito relevantes", comentou, reiterando que "não há dúvidas" de que o Brasil tem reservas elevadas, o que é importante para evitar crises cambiais e de liquidez.
"Em 2008 elas (as reservas) mostraram a sua utilidade quando houve uma crise de liquidez internacional que atingiu o Brasil de forma muito violenta."
São Paulo - O ex-presidente do Banco Central e presidente do Conselho Consultivo da J&F, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 28, em evento em São Paulo, que o dólar está subindo mais sobre moedas de países que têm tido "um desempenho externo um pouco menos forte".
Para ele, na média, o real tem mostrado uma tendência de depreciação, o que deve beneficiar exportação de manufaturados. "O que se pode dizer claramente é que não vai se voltar aos patamares anteriores e claramente temos uma tendência de ter um câmbio um pouco mais depreciado do que anteriormente."
De acordo com Meirelles, o nível de estabilização depende "de fluxo do mercado, de conta corrente, de reação a médio prazo da balança comercial e dos investimentos e das próprias ações de liquidez tomadas pelo Banco Central".
Ele destacou ainda que o alto volume das reservas brasileiras é um ativo muito importante para o País, embora a médio e longo prazo elas não definam patamar de câmbio.
"As reservas como amortecedoras das crises de liquidez são vitais, muito importantes e muito relevantes", comentou, reiterando que "não há dúvidas" de que o Brasil tem reservas elevadas, o que é importante para evitar crises cambiais e de liquidez.
"Em 2008 elas (as reservas) mostraram a sua utilidade quando houve uma crise de liquidez internacional que atingiu o Brasil de forma muito violenta."