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Taxas sobem, conduzidas por dólar e juros dos Treasuries

A alta acelerada do dólar ante o real ajudou as taxas a inverterem o sinal negativo e passarem a subir, desempenho que foi mantido até o fim dos negócios

Bovespa: no fechamento da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,84% (Alexandre Battibugli/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 17h46.

São Paulo - As taxas de juros futuras fecharam a sessão em alta, principalmente na ponta mais longa, recebendo suporte dos ganhos do dólar e dos juros dos Treasuries.

O dólar foi impulsionado pelas especulações sobre o programa de leilões de swaps cambiais do Banco Central e pela cautela antes de uma agenda pesada de indicadores nesta semana.

As taxas futuras abriram a sessão com um viés de baixa, depois da divulgação da inflação em maio pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) no piso das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de +0,52%, ante avanço de 0,77% em abril.

No entanto, a alta acelerada do dólar ante o real ajudou as taxas a inverterem o sinal negativo e passarem a subir, desempenho que foi mantido até o fim dos negócios.

A pesquisa Focus do Banco Central mostrou que o mercado financeiro reduziu a previsão de expansão do PIB neste ano, de 1,63% para 1,50%, e também do ano que vem, de 1,96% para 1,85%.

Já em relação ao juro básico, os analistas preveem uma manutenção da taxa Selic em 11% até o fim de 2014, de uma previsão anterior de 11,25%, ao passo que mantiveram a previsão de retomada do ciclo de aperto monetário no ano que vem, com a Selic encerrando 2015 em 12,00%.

Na quinta-feira, os investidores estarão atentos ao anúncio da ata da reunião de política monetária do BC, que poderá fornecer pistas sobre os próximos passos da instituição.

No fechamento da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (133.420 contratos) tinha taxa de 10,84%, igual ao ajuste de sexta-feira; o DI para janeiro de 2017 (290.145 contratos) tinha taxa de 11,69%, de 11,64%; o DI para janeiro de 2021 (49.300 contratos) projetava taxa de 12,12%, de 11,99% no último ajuste.

No fim do dia, o dólar fechou cotado a R$ 2,2730 (+1,47%) no balcão, marcando o maior patamar desde 3 de abril e com a alta porcentual mais expressiva desde 11 de dezembro de 2013.

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No entanto, a alta acelerada do dólar ante o real ajudou as taxas a inverterem o sinal negativo e passarem a subir, desempenho que foi mantido até o fim dos negócios.

A pesquisa Focus do Banco Central mostrou que o mercado financeiro reduziu a previsão de expansão do PIB neste ano, de 1,63% para 1,50%, e também do ano que vem, de 1,96% para 1,85%.

Já em relação ao juro básico, os analistas preveem uma manutenção da taxa Selic em 11% até o fim de 2014, de uma previsão anterior de 11,25%, ao passo que mantiveram a previsão de retomada do ciclo de aperto monetário no ano que vem, com a Selic encerrando 2015 em 12,00%.

Na quinta-feira, os investidores estarão atentos ao anúncio da ata da reunião de política monetária do BC, que poderá fornecer pistas sobre os próximos passos da instituição.

No fechamento da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (133.420 contratos) tinha taxa de 10,84%, igual ao ajuste de sexta-feira; o DI para janeiro de 2017 (290.145 contratos) tinha taxa de 11,69%, de 11,64%; o DI para janeiro de 2021 (49.300 contratos) projetava taxa de 12,12%, de 11,99% no último ajuste.

No fim do dia, o dólar fechou cotado a R$ 2,2730 (+1,47%) no balcão, marcando o maior patamar desde 3 de abril e com a alta porcentual mais expressiva desde 11 de dezembro de 2013.

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